Coleção pessoal de FRabello
Tempo ao Tempo.
Mulheres.
Circula nas redes sociais um primor de mensagem:
"Metade do mundo são mulheres. A outra metade os filhos delas".
Autor desconhecido.
Parabéns ao autor!
Tempo ao Tempo.
Certezas.
É preciso ter prudência com as nossas certezas; às vezes, elas não ouvem, não enxergam e somente falam.
Tempo ao Tempo.
Novo jogo
O nocaute no boxe
O ipon no judô
O match point no vôlei
O pênalti perdido no futebol.
O jogo apenas termina
Refaz-se o ringue, o tatame, a quadra e o campo
E começa-se um novo jogo.
Tempo ao Tempo.
Os fantasmas.
Se há fantasmas a nos atormentar devemos chamá-los para uma conversa.
Quem sabe eles se assustem.
Tempo ao Tempo.
Arrogância e prepotência.
A arrogância e a prepotência costumam andar juntas, mas não se toleram.
Tempo ao Tempo.
Simples e complicado.
Para perguntas complicadas existem respostas simples.
Para perguntas simples existem respostas complicadas.
Parece simples, mas é complicado.
O teu riso
Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.
Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.
A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.
Meu amor, nos momentos
mais escuros solta
o teu riso e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.
À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer
sua cascata de espuma,
e na primavera , amor,
quero teu riso como
a flor que esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.
Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.
Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não querer-te chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero.
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te como um cego.
Talvez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
Nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor, a sangue e fogo.
Tempo ao Tempo.
Promoção.
Atenção: o dia de hoje está em promoção...aproveite!... não deixe-o para o amanhã.
Tempo ao Tempo.
Impossível?
Antecipar o amanhã para hoje ou trazer o passado de volta, por óbvio, é impossível.
No entanto, pensando bem, é que o mais fazemos no dia a dia...
Impossivel, porém não muito.