Coleção pessoal de FRabello

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⁠Tempo ao Tempo.
Mulheres.


Circula nas redes sociais um primor de mensagem:

"Metade do mundo são mulheres. A outra metade os filhos delas".

Autor desconhecido.
Parabéns ao autor!

⁠Tempo ao Tempo.
Certezas.


É preciso ter prudência com as nossas certezas; às vezes, elas não ouvem, não enxergam e somente falam.

Tempo ao Tempo.
Novo jogo

O nocaute no boxe
O ipon no judô
O match point no vôlei
O pênalti perdido no futebol.
O jogo apenas termina
Refaz-se o ringue, o tatame, a quadra e o campo
E começa-se um novo jogo.

⁠Tempo ao Tempo.
Os fantasmas.


Se há fantasmas a nos atormentar devemos chamá-los para uma conversa.
Quem sabe eles se assustem.

⁠Tempo ao Tempo.
O tempo.


O tempo ensina a compreender a vida; a vida ensina a compreender o tempo.

⁠Tempo ao Tempo.
Coragem e medo.


Viver é bem simples: basta ter muita coragem e bastante medo.

⁠Tempo ao Tempo.
O rio.


...e o rio ia fluindo tranquilamente, até encontrar uma cachoeira...

⁠Tempo ao Tempo.
Sangramento.


Quanto mais nos ferimos mais sangramos.

Tempo ao Tempo.
Arrogância e prepotência.


A arrogância e a prepotência costumam andar juntas, mas não se toleram.⁠

⁠Tempo ao Tempo.
Simples e complicado.


Para perguntas complicadas existem respostas simples.
Para perguntas simples existem respostas complicadas.

Parece simples, mas é complicado.

⁠Tempo ao Tempo.
Ser feliz.


Ser infeliz é fácil...ser feliz exige um pouco mais de esforço.

⁠Tempo ao Tempo.
O ponto final.

O ponto final tem muita história para contar.

O teu riso

Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.

Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.

A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.

Meu amor, nos momentos
mais escuros solta
o teu riso e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.

À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer
sua cascata de espuma,
e na primavera , amor,
quero teu riso como
a flor que esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.

Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.

Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não querer-te chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.

Quero-te só porque a ti te quero.
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te como um cego.

Talvez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,

Nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor, a sangue e fogo.

⁠Tempo ao Tempo.
Pare!

O tempo não para.

Às vezes dispara...

em outras ele diz: pare!

⁠Tempo ao Tempo.
Promoção.

Atenção: o dia de hoje está em promoção...aproveite!... não deixe-o para o amanhã.

⁠Tempo ao Tempo.
Mágoa e ódio.

A mágoa cicatriza...o ódio não tem cura.

⁠Tempo ao Tempo.
Impossível?


Antecipar o amanhã para hoje ou trazer o passado de volta, por óbvio, é impossível.

No entanto, pensando bem, é que o mais fazemos no dia a dia...

Impossivel, porém não muito.

⁠Tempo ao Tempo.
Viver.

Viver consome vinte quatro horas por dia.

⁠Tempo ao Tempo.
Dúvidas certas.


Para algumas perguntas não há resposta certa...há dúvidas certas.