Coleção pessoal de FRabello
Tempo ao Tempo.
O amanhã.
- o quê virá?
- a história a ser escrita amanhã.
- e a de hoje?
- foi arquivada.
Tempo ao Tempo.
Novo normal.
Após a pandemia Covid-19 o "novo normal" será normal...os humanos não mudarão em nada.
Tempo ao Tempo.
Sonhos.
Que venham os sonhos!
Dormindo ou acordado.
Pesadelos, não; bastam os vindos da realidade.
Tempo ao Tempo.
Vírus e bactérias.
- somos muito vulneráveis aos vírus e às bactérias.
- sim, mas tem coisa pior.
- qual?
- humanos contra humanos.
Tempo ao Tempo.
Inteligência artificial.
Ao digitarmos nossos textos a "correção automática" vai sugerindo, alterando ou corrigindo as palavras.
Menos mal: o dia em que, ao digitarmos a primeira palavra, o texto for concluído imediatamente a inteligência artificial venceu. Ela não precisará mais de nós.
Tempo ao Tempo.
Seguro de morte.
Interessante: existe o "seguro de vida", mas não o "seguro de morte"; se existisse seria o melhor negócio do mundo.
Tempo ao Tempo.
Resiliência.
- Resiliência é somente para os fracos.
- Heim?...não seria para os fortes?
- Não, eles acham que não precisam.
Tempo ao Tempo.
Solidão.
Há duas formas de solidão: uma externa e outra interna.
A primeira é opcional, a segunda é crônica.
Tempo ao Tempo.
Recém nascidos.
Com o "big bang" surgia o Universo há 14,7 bilhões de anos terrestres.
O planeta Terra formou-se há 4,5 bilhões de anos.
A vida no planeta Terra, na forma seres unicelulares, surgiu a 3,5 bilhões de anos.
A vida inteligente, ou seja os humanos, iniciou sua evolução há somente 200 mil anos.
Se concentramos 4,5 bilhões de anos em um relógio de 24 horas, nascemos no planeta Terra nas últimas frações de segundo desse relógio.
Nós, portanto, somos bebês recém nascidos em nosso planeta, ou seja, chegamos aqui há frações de segundos em relação à Terra.
Pois é, em resumo: o tempo não tem pressa.
Tempo ao Tempo.
Tempo-espaço.
O tempo é voraz, nada o satisfaz. Engole dias, meses, anos, séculos, milênios, civilizações, planetas, galáxias, o Universo e, quem sabe, o Multiverso. Ele tem um cúmplice: o espaço.
Tempo ao Tempo.
Olho no olho.
De fente a um bom espelho, olho no olho, perguntemos: quem sou eu?
Se a resposta for não sei, o espelho está com defeito.
Tempo ao Tempo.
Abismos.
Tenhamos cautela ao pularmos um abismo.
O salto deve ser preciso, caso contrário acordaremos assustados.
Tempo ao Tempo.
Visão geral.
Para termos uma visão geral não basta olharmos de cima, mas também para acima.
Tempo ao Tempo.
O cortejo.
Já vimos carro-forte transportando bens e dinheiro seguindo um cortejo fúnebre?
Somente por coincidência, seu destino não será o cemitério.