Coleção pessoal de FNAKAD

Nunca houve um filósofo que conseguisse suportar pacientemente uma dor de dentes.

Os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são.

A mágoa profunda tem menos poder para atingir / O homem que dela faz troça, e não a carrega como um fardo.

Fragilidade, o teu nome é mulher!

As palavras são como os patifes desde o momento em que as promessas os desonraram. Elas tornaram-se de tal maneira impostoras que me repugna servir-me delas para provar que tenho razão.

O mal da grandeza é quando ela separa a consciência do poder.

Tu, que não és senhor do teu amanhã, não adies o momento de gozar o prazer possível! Consumimos nossa vida a esperar e morremos empenhados nessa espera do prazer.

Poucos gostam de ouvir falar das faltas / Que com prazer praticam.

Passamos muitas vezes do amor à ambição, mas nunca regressamos da ambição ao amor.

Esquecemos facilmente os nossos pecados quando só nós próprios os sabemos.

É mais vergonhoso desconfiar-se dos amigos do que ser por eles enganado.

Há pessoas desagradáveis apesar das suas qualidades e outras encantadoras apesar dos seus defeitos.

Não há disfarce que possa esconder por muito tempo o amor quando este existe, nem simulá-lo quando este não existe.

Deve-se temer mais o amor de uma mulher do que o ódio de um homem.

Escrevo aqui no presente para que no futuro seus olhos possam lembrar de mim, quando sua mente me esquecer.

Os homens pensam que possuem uma mente, mas é a mente que os possui.

Para quê levar a vida tão a sério, se a vida é uma alucinante aventura da qual jamais sairemos vivos.

Às vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas. O tempo passa e descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!

Se todos dermos as mãos, quem sacará as armas?

Os problemas filosóficos surgem quando a linguagem sai de férias.