Coleção pessoal de fluxia_ignis
Parece Impossível até que Seja Feito
Aqui na Terra de um jogo, você terá que participar, porém jamais poderá competir com outro ser. A vitória será de quem vencer a si mesmo, dominando vícios, hábitos e muitas crenças, que se transformarão em doenças se os obstáculos não forem superados.
A direção é mais importante que o tempo, e o não julgamento é a sua permissão para que o mundo espiritual te auxilie no mundo material.
Há duas forças na Terra que podem te levar à autorrealização ou à sua total destruição. Para você não sofrer, procure compreender essa lição e, independentemente da situação que a vida se apresentar, seja honesto com todos e, acima de tudo, consigo mesmo!
A intenção por trás de cada ação é o que vai te elevar ou te derrubar. O objetivo deste jogo é aprender a amar sem impor condições. O amor incondicional é aquele pelo qual você sempre vai torcer pelo outro ser, independente do seu querer.
Até que essa lição seja entendida, a dor fará parte da sua vida. O universo apresentará muitos sinais para ajudar em suas descobertas, e a linha é tênue entre a sanidade e a loucura. O seu despertar vai acontecer se você não duvidar...
O desapego será seu maior desafio. As pessoas do seu convívio vão te odiar pelas verdades do seu novo ser que vão se revelar. Para não desviar da sua missão, siga em frente agindo naturalmente, sem se ofender ou sofrer com culpas ou quaisquer outros aborrecimentos.
O desligamento de pessoas ou coisas vai acontecer e, assim como a morte, não depende de você; isso faz parte da sua nova vida. Seguir em frente sem olhar para trás não quer dizer que você falhou, desistiu ou abandonou, mas sim que aconteceu o entendimento.
Com o amadurecimento vem a sabedoria, trazendo a parceria da espiritualidade, acompanhada da paz, prosperidade e a tão desejada autorrealização!
Então, você vence a corrida e sai do jogo da vida. Quebre também o encantamento do sistema que te mantém escravo, dependente do padrão social, e desvende a verdadeira magia de viver uma vida plena, com saúde e bem-estar, sem depender de nada e de ninguém para se sentir bem.
Aprenda a se amar profundamente, explorando as maravilhas do seu interior. Ao descobrir a jornada interna, você sentirá uma chama ardente que o levará a conhecer novos horizontes, viver intensamente e saborear cada momento da vida, com a pureza e a alegria de uma criança, combinadas com a força inquebrantável de um coração valente que emite a luz do amor incondicional.
Quando deixamos os títulos de lado, o que realmente resta é a verdade da alma.
Eu já não sou a mesma pessoa que você conheceu. Não partilho mais das crenças que um dia compartilhamos. Já não utilizo os medicamentos que juntos usamos.
Agora habito a profundidade do meu ser, vivendo em mim mesma, além das fronteiras de um mundo onde é preciso ver para acreditar.
Posso enxergar sem olhar, sentir sem tocar, amar sem conhecer e saber quem é você sem que precise me dizer.
E na vastidão do meu próprio ser, encontrei a paz e a serenidade que tanto buscava. Cada passo em direção à minha essência me leva à liberdade. E assim, sigo em paz, conhecendo a verdade do meu ser, sentindo-me completa e em harmonia com o universo.
Um Amor Infinito
O amor verdadeiro é uma joia rara, quase imperceptível ao comum que compõe os desastrosos amores do mundo, mas brilhante e inconfundível para um ser espiritual atento. Cada batida do coração ressoa em perfeita harmonia com o do outro, como uma sinfonia divina. É como um eclipse mágico, onde sol e lua se encontram em um abraço celestial, opostos que se tornam uníssonos, dois corpos que se fundem em um só, criando um espetáculo de luz e sombra, amor e união.
Quando meu corpo perecer, podem nos separar, mas minha alma se fundirá à sua e juntos voltaremos para casa. Enquanto aguardamos esse momento, sinto-me viva, aproveitando cada momento do que a maioria conhece apenas na beleza da teoria. E assim, nossa eternidade se desdobrará em um amor infinito, além do tempo e do espaço, onde nossas almas dançarão juntas para todo o sempre.
Quando alguém especial desperta Sentimento puro e raro, É melhor não resistir, Entregar-se sem hesitar.
Ofereço-te meu coração, seja meu brilho, A estrela guia da minha jornada, Complexa e enigmática, um enigma, Tão fácil de amar, tão desejada.
Vamos dançar sob a luz do luar, Iluminar a noite com nosso encanto, Você é o amor da minha vida, que me faz sonhar, Em cada viver, em cada canto.
A Busca Incessante pelo Crescimento e o Desenvolvimento do Amor Incondicional
Oh, jovem espírito, qual será o seu legado desta vez? Em cada vida, você toca brevemente a existência de todos ao seu redor. Seus sonhos, embora profundos, desaparecem no ciclo do esquecimento em cada reencarnação.
O ciclo das almas nos ensina que, apesar de desejarmos lembrar e crescer em cada nova vida, o véu do esquecimento cobre nossas memórias passadas e o contrato terreno que fizemos antes de nascer. Sabemos que a vida não dura para sempre, e cada folha caída torna a despedida mais difícil, lembrando-nos da passagem do tempo. No entanto, é essa busca incessante que dá valor à nossa jornada. É o amor que guia nossas reencarnações e nos leva aos sonhos mais profundos e sinceros.
É o seu ego e a busca por autosatisfação que impulsionam seus desejos, mas é o amor que te conduz aos seus verdadeiros sonhos.
Com uma perspectiva espiritualista, faltam-me palavras para falar com um materialista sem que meus sentimentos pareçam delírios.
A Jornada Interior e a União do Céu e da Terra
Às vezes, buscamos respostas fora de nós mesmos, imaginando que a felicidade e a paz residem em um lugar distante, inalcançável. Fantasiamos sobre abandonar nossas responsabilidades, fazer uma viagem, partir para um refúgio isolado, na esperança de que a serenidade nos encontre lá. Porém, a verdadeira renúncia não está em deixar para trás as obrigações do dia a dia, mas em organizá-las para dar prioridade às coisas mais importantes.
A jornada não exige abandonar o mundo físico, mas transcender suas ilusões. Renunciar significa ir além das distrações externas e abraçar uma introspecção genuína.
Quando a mente se volta para dentro, descobrimos um universo de possibilidades e entendimento. Nesse espaço interior, encontramos uma paz que não é perturbada pelos tumultos externos. Essa é a essência da renúncia: uma vida de equilíbrio e harmonia, onde as obrigações são cumpridas com um coração sereno, livre das amarras do ego e dos desejos superficiais.
A renúncia está na capacidade de mergulhar profundamente em nosso ser, onde encontramos um universo repleto de sentimentos e emoções, cada um moldando quem somos. É em nosso íntimo que residem as respostas que tanto procuramos. Ao invés de fugir, é preciso abraçar o agora, encarar cada desafio com coragem e amor, e permitir que nossa mente se volte para dentro, descobrindo a beleza que há em nossa própria essência. E então, podemos administrar a vida com sabedoria, independentemente de onde estivermos.
A União Perfeita das Metades Eternas
No encontro das metades eternas, há uma dança silenciosa, um balé de almas que se entrelaçam no mais puro dos sentimentos. Não é necessário despir-se de roupas, mas de barreiras; não é o corpo que se entrega, mas o espírito que se revela.
A presença é um presente constante, onde cada riso se transforma em uma melodia, e a telepatia, em uma linguagem sem palavras. Olhar nos olhos do outro é ver além das aparências, é enxergar a alma despida de máscaras e armaduras.
O toque não é apenas contato; é a costura delicada que une duas essências, entrelaçando memórias, compartilhando segredos e deleitando-se na companhia um do outro. Sentimos que somos um só, transcendentais no tempo e espaço.
Fazer amor com a alma é uma celebração do amor puro e eterno. E neste encontro sublime, compreendemos que não se pode ganhar a outra metade sem, primeiramente, despir-se de si mesmo. É uma entrega total, onde duas metades se completam, formando um todo inseparável, e juntos, transformam-se em um único ser, passeando pelo jardim do céu, onde as estrelas sussurram segredos de amor eterno, e a magia do universo os envolve em um abraço celestial.
Hoje, o céu, em graça rara e doce melodia, Vestiu-se de estrelas e revelou sua magia. Seis planetas, em harmonia celeste, Dançaram juntos num balé que nos reveste.
Quando o sol se despediu, o crepúsculo pintou, Olhamos para o alto, onde Vênus despontou. Marte, Júpiter e Saturno brilharam, E Urano e Netuno com eles se alinharam.
Mercúrio, tímido, junto ao Sol permaneceu, Mas sua energia no cosmos resplandeceu. Um desfile planetário tão raro e divino Transforma o vasto céu em sinfonia e hino.
Momento de poder, de intenções fortalecer, Rituais de transformação, de alma e ser. Conexão com o universo, forças a vibrar, Um presente celeste a nos guiar.
Quem não presenciou terá que esperar: Um dia, num futuro distante, voltarão a encantar. Com um espetáculo tão raro e fulgurante, Do universo, um presente brilhante.
Autoconhecimento e a Jornada Espiritual
No vasto e misterioso caminho da existência, a busca pelo autoconhecimento emerge como uma necessidade imperativa. Nisargadatta Maharaj, um sábio do século XX, nos lembra que transcender nossas limitações depende diretamente do conhecimento de nós mesmos. Em suas palavras, "Você não pode transcender o que você não conhece. Para ir além de si mesmo, você deve se conhecer." Esta afirmação revela uma verdade fundamental: o autoconhecimento é a chave para a transformação.
O autoconhecimento não é apenas um passo, mas uma jornada contínua. Envolve olhar para dentro, enfrentar nossos medos, aceitar nossas fraquezas e reconhecer nossas forças. É um processo que demanda coragem e sinceridade. Muitas vezes, nos deparamos com aspectos de nossa personalidade que preferiríamos ignorar, mas é precisamente ao confrontá-los que encontramos a liberdade.
Lama Yeshe, um mestre espiritual do século XX, complementa essa ideia ao destacar a importância de entender nossa atitude mental. Ele nos instrui: "Para trilhar o caminho espiritual, você deve começar a entender sua própria atitude mental e como sua mente enxerga as coisas." A mente é a ferramenta através da qual interpretamos o mundo. Nossos pensamentos moldam nossas percepções e, consequentemente, nossas experiências.
Entender a mente é desvendar seus mistérios. É observar os pensamentos sem se apegar a eles, perceber os padrões que governam nossas reações e cultivar uma atitude de compaixão e aceitação. A mente, quando bem compreendida, pode ser uma aliada poderosa na jornada espiritual. Ela pode nos guiar para além das ilusões e nos aproximar da essência do ser.
Assim, o caminho para além de si mesmo começa com a disposição de olhar para dentro. É um convite para mergulhar na profundidade do ser e descobrir o que realmente nos move. Ao compreender a mente e nos conhecer plenamente, abrimos as portas para a transcendência. E nesta jornada de autoconhecimento e entendimento mental, encontramos não apenas a paz interior, mas também a capacidade de ver o mundo com clareza e compaixão.,
Em um mundo onde as pessoas dançam ao ritmo da sedução, metade da vida é gasta em um jogo de olhares desviados e sorrisos disfarçados. Cada gesto, cada palavra, uma tentativa de capturar a atenção e o afeto dos outros. Mas, à medida que o tempo passa, a outra metade da vida se dissolve em uma névoa de ansiedade, alimentada pelas expectativas e julgamentos alheios.
É um jogo antigo, onde as regras são incertas e as recompensas, efêmeras. No entanto, chega um momento em que a alma cansada anseia por liberdade. Abandonar esse jogo é um ato de coragem, um passo em direção à autenticidade e à paz interior.
Você já não jogou o suficiente? Não é hora de viver para si mesmo, de encontrar alegria nas pequenas coisas e de abraçar a serenidade que vem com a aceitação? Renda-se, pare de segurar a vida, você não está no controle. Deixe para trás as máscaras e os papéis, e descubra a beleza de ser verdadeiramente você!
Ela caminhava pelo campo de flores silvestres, onde o vento dançava suavemente entre as pétalas, cada uma aceitando o movimento com graça. Seus pés descalços tocavam a terra macia, absorvendo a energia da natureza. No horizonte, o sol se deitava preguiçosamente, pintando o céu de cores quentes e vibrantes.
Em seu coração, havia uma serenidade rara, uma compreensão profunda de que a verdadeira felicidade não se encontrava em buscar incessantemente o que não tinha, mas em abraçar o que já estava presente. A cada passo, sentia-se mais leve, mais conectada ao momento. Não havia preocupações sobre o que não veio, apenas gratidão pelo que estava ali, ao alcance de suas mãos e de seu coração.
Ela parou um instante e olhou para o céu, sentindo a brisa fresca em seu rosto. Sorriu, compreendendo que viver uma vida bela e feliz era como aquele campo de flores: aceitar o que vier com o coração aberto, e deixar ir o que não vier, sem mágoa. A beleza da vida estava justamente nessa aceitação, nessa dança harmoniosa com o universo.
E assim, enquanto o dia se transformava em noite, ela se sentia completa. Sabia que a chave para uma existência plena estava em viver cada instante com presença e amor, aceitando com leveza tudo o que o destino trouxesse.
A verdadeira essência da bondade transcende dogmas e crenças impostas. Ela floresce genuinamente no coração, emergindo como uma pura expressão de compaixão, empatia e amor pelo próximo. Quando alguém age de acordo com preceitos religiosos apenas por obediência, suas ações são meros reflexos de um comportamento condicionado, como um animal que responde a comandos em troca de recompensas, sem compreender o verdadeiro valor de seus atos.
Por outro lado, a bondade autêntica é livre de grilhões e expectativas externas. Ela brota de um profundo entendimento e respeito pela humanidade, um desejo intrínseco de fazer o bem, simplesmente porque é o certo. Cultivemos, então, essa bondade que nasce do âmago de nossa alma, uma bondade que não necessita de regras ou recompensas para se manifestar. Que nossas ações sejam guiadas pela pureza das intenções, refletindo a essência mais pura e verdadeira de quem somos.
O que Deus uniu em espírito o homem não separa."
Em uma dança cósmica, as almas destinadas a estarem juntas navegam pelos labirintos do tempo e do espaço. Elas são metades eternas, entrelaçadas por fios invisíveis de amor e destino. Em mundos diversos, por eras incontáveis, essas almas vagam, atraídas umas para as outras como imãs em busca de sua contraparte perdida.
Quando o destino finalmente alinha os astros e abre os caminhos, essas metades se reencontram na Terra. E nesse momento sublime, o amor que transcende vidas e barreiras se manifesta em sua forma mais pura. Essas almas comunicam-se sem palavras, apenas através do olhar, e seu contato físico é como uma osmose, onde as essências se misturam e se completam.
Não há força humana que possa desfazer o que foi unido pelo espírito divino. Pois o amor verdadeiro, forjado nas profundezas da eternidade, é imutável e eterno. Cada encontro, cada toque, cada olhar compartilhado é uma prova de que o propósito dessa união é que essas almas pertencem uma à outra.
Em meio ao caos e à agitação, No tumulto e na grandeza do trovão, Muitos buscam o poder celestial, Nas manifestações de um Deus colossal.
Porém, é na brisa suave e constante, Onde reside o poder mais impactante, Em poesia, o Divino se revela, Na quietude e harmonia, o encanto dela.
A brisa, com seu toque leve e sereno, Molda paisagens, transforma o terreno, Sussurra segredos antigos aos nossos ouvidos, Traz alívio, paz, em suspiros bem-vindos.
Acaricia a pele e inspira a alma, Revela a presença de Deus em sua calma, Em cada sopro de vida, a manifestação, Do poder divino em pura contemplação.
Deus está nos detalhes sutis, singelos, Nos momentos de reflexão, tão belos, Sua força na simplicidade se manifesta, Na essência da vida, que nos desperta.
Além das tempestades, ao sussurro ouvir, A beleza do poder divino a nos conduzir, Na serenidade da brisa, encontramos a fé, A magnificência de Deus, em sua forma mais pura.
Em um recanto sereno, longe do tumulto cotidiano, Halle Lin encontrava um novo sentido para sua existência. O céu pintado com nuances de azul e laranja ao entardecer se espelhava em seus olhos, cheios de uma nova esperança. Após anos carregando as dores e expectativas dos outros como um manto pesado, ela finalmente decidiu libertar-se.
Ao desapegar das mágoas passadas e das ansiedades futuras, Halle Lin sentiu a leveza tomar conta de seu ser. Cada respiração era uma dança com a liberdade, e cada passo na trilha desconhecida era um poema de paz. Descobriu, então, que a paz não era um destino, mas um caminho que floresce quando abrimos mão do controle, do medo e do peso que escolhemos carregar.
A cada nova manhã, a paz a acolhia como um antigo amigo, lembrando-a gentilmente que a verdadeira harmonia surge do simples ato de deixar ir. E assim, Halle Lin caminhava, leve e serena, encontrando a paz em cada desapego.
Render-se é recomeçar, é se dar uma nova chance e fluir com a vida, abraçando novas oportunidades com a leveza de um rio que segue seu curso.