Coleção pessoal de flavifray

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Tudo nos assusta e imobiliza, o insondável nos habita, o inominável nos cerca, o inexorável nos governa, então que tal inventarmos uma teoria que dê a ilusão de manter o caos afastado, que desvie nosso olhar? Se a teoria puder ser chamada de "ciência", ótimo. Se a teoria puder ser chamada de "religião", "astrologia" ou "terapia holística", tanto melhor.

Sabe o que dizem sobre a esperança...Traz tristeza eterna.

Os sorrisos mais doces guardam os segredos mais sombrios...

Há uma linha fina entre o amor e ódio.

É incrível quanto estrago pode ser feito quando só se tem boas intenções.

Um louco como eu, só precisa do infinito.

Amor é o funeral dos corações.

Pareceu tão errado, pareceu tão certo.

Estou tão cansada de estar aqui

Eu cansei. Fim.

Se eu gosto de vestidos, saltos e maquiagem? claro. Mas cabelo bagunçado, moletom gigante e música alta é muito mais a minha cara.

Existem pessoas que diriam que eu não tenho coração.

Às vezes parece que não me importo, mas pode creditar, só parece.

Não muito inteligente. Não muito bonito. Não muito legal. Não muito engraçado. Esse sou eu: não muito.

Quando os adultos dizem: ‘Os adolescentes se acham invencíveis’, com aquele sorriso malicioso e idiota estampado na cara, eles não sabem quanto estão certos. Não devemos perder a esperança, pois jamais seremos irremediavelmente feridos. Pensamos que somos invencíveis porque realmente somos. Os adultos se esquecem disso quando envelhecem. Ficam com medo de perder e fracassar. Mas essa parte que é maior do que a soma das partes não tem começo e não tem fim, e, portanto, não pode falhar.

É na liberdade que a maioria das pessoas encontra o pecado.

É a depressão que você sente quando o mundo como é, não se alinha com o mundo como você acha que deveria ser.

Passamos a vida inteira no labirinto, perdidos, pensando em como um dia conseguiremos escapar e em como será legal. Imaginar esse futuro é o que nos impulsiona para a frente, mas nunca fazemos nada. Simplesmente usamos o futuro para escapar do presente.
(Quem é você, Alasca?)

Ela tinha namorado. Eu era um palerma. Ela era apaixonante. Eu era irremediavelmente sem graça. Ela era infinitamente fascinante. Então voltei para o meu quarto e desabei no beliche de baixo, pensando que, se as pessoas fossem chuva, eu era garoa e ela, um furacão.

Enquanto a maré banhava a areia da praia, o Homem das Tulipas Holandês contemplava o oceano:
– Juntadora treplicadora envenenadora ocultadora reveladora. Repare nela subindo e descendo, levando tudo consigo.
– O que é? – Anna perguntou.
– A água – respondeu o holandês. – Bem, e as horas.

(Trecho do livro fictício "Uma aflição imperial, do escritor fictício Peter Van Houten)