Coleção pessoal de Flahvia

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Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança

Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar

Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio o vento
Na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade

DESENCONTRO

A sua lembrança me dói tanto
Eu canto pra ver
Se espanto esse mal
Mas só sei dizer
Um verso banal
Fala em você
Canta você
É sempre igual

Sobrou desse nosso desencontro
Um conto de amor
Sem ponto final
Retrato sem cor
Jogado aos meus pés
E saudades fúteis
Saudades frágeis
Meros papéis


Não sei se você ainda é a mesma
Ou se cortou os cabelos
Rasgou o que é meu
Se ainda tem saudades
E sofre como eu
Ou tudo já passou
Já tem um novo amor
Já me esquece

Atrás da porta

Quando olhaste bem nos olhos meus
E o teu olhar era de adeus
Juro que não acreditei, eu te estranhei
Me debrucei sobre teu corpo e duvidei
E me arrastei e te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos
No teu peito, teu pijama
Nos teus pés ao pé da cama
Sem carinho, sem coberta
No tapete atrás da porta
Reclamei baixinho
Dei pra maldizer o nosso lar
Pra sujar teu nome, te humilhar
E me vingar a qualquer preço
Te adorando pelo avesso
Pra mostrar que ainda sou tua

Quando nasci veio um anjo safado
O chato dum querubim
E decretou que eu tava predestinado
A ser errado assim
Já de saída a minha estrada entortou
Mas vou até o fim

A felicidade
Morava tão vizinha
Que, de tolo
Até pensei que fosse minha.

Eu, modo de usar:

Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. Acordo pela manhã com ótimo humor mas… permita que eu escove os dentes primeiro. Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza.
Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e nem seja preconceituoso, não perca tempo, cultivando este tipo de herança de seus pais. Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo. Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me deixe sozinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada. (Então fique comigo quando eu chorar, combinado?).
Seja mais forte que eu e menos altruísta! Não se vista tão bem… gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho esfolado, você tem que se esfolar às vezes, mesmo na sua idade. Leia, escolha seus próprios livros, releia-os. Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate que isto é coisa de gente triste. Não seja escravo da televisão, nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.
Me enlouqueça uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca… Goste de música e de sexo. Goste de um esporte não muito banal. Não invente de querer muitos filhos, me carregar pra a missa, apresentar sua família… isso a gente vê depois… se calhar… deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me conte seus segredos… me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar… experimente me amar!

Dormia, e num relance achou-se, num estalo descobriu-se, iniciou uma nova fase, voltou para a vida.

A cada nova escolha, uma renúncia a ser feita.

O custo era um entorpecimento que não acabava nunca. Entre a dor e o nada, eu escolhi o nada.

Sinto falta e medo. Talvez nunca ame, talvez seja nova demais pra dizer isso.

Sobre nós, nada precisaremos dizer...
Vivemos em uma nova era.
Eles verão,
Nós primavera!

Nessa nova faze

Nessa nova faze, de descobertas,
Vejo novas coisas,
Coisas boas, incertas,
Que me fazem refletir

No que fazer pra não cair
Novamente, e resistir,
A desistir de tudo,
Abandonar de vez o mundo

E habitar no obscuro,
Mas como uma luz,
Te vejo iluminando meu mundo

E por alguns momentos,
Esqueço onde estou
E por alguns momentos... Eu tenho tudo...


E.Bulhões

Não importa onde você parou...
Em que momento da vida você cansou...
O que importa é que sempre é possível recomeçar.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
É renovar as esperanças na vida e,
o mais importante...
Acreditar em você de novo.

Filosoficamente, a Bossa Nova é um estado de espírito... Chaplin, Picasso, Debussy e até mesmo Beethoven foram Bossa Nova.

CURTIR!

curtindo novos amores...
curtindo novos picos...
curtindo gente nova...
CURTINDO...
esquecendo o passado...
esquecendo os tombos...
esquecendo tudo o que passo!!!

Agora so assim curtindo... me superando quando parece q não posso!!
porque?
Simplesmente porque a vida é assim... Ou senta e chora, ou levanta e se supera... E chora? É chora não faz meu estilo... então to curtindo o momento e sendo feliz... Muuuuuiiiiitoooooo feliiiiiiiiiiiizzzzz!
E não graças ao meu passado, mas sim graças ao meu presente... Pois o meu passado QUASE acabo comigo... Mas quase não é nada e nada pra mim não é quase...

Por isso digo...
não tem quase amor...
só tem um amor e esse é pra sempre... se não for pra sempre não é ... AMOR.

Então ame sem fronteiras, mas não se iluda se não for pra sempre, mas se for pra sempre ame incondicionalmente...

E enquanto não tem o amor... CURTA VIDA POIS A VIDA É CURTA...

Virei mais uma página do livro da vida: uma nova fase, novas experiências, novos erros, nova vida!

O tempo passa.
Mesmo quando isso parece impossível. Mesmo quando cada batida do ponteiro dos segundos dói como o sangue pulsando sob um hematoma. Passa do modo inconstante, com guinadas estranhas e calmarias arrastadas, mas passa.
Até para mim!

Erguia-se para uma nova manhã, docemente viva. E sua felicidade era pura como o reflexo do sol na água.

O tempo passa. Mesmo quando isso parece impossível. Mesmo quando cada tique do relógio faz sua cabeça doer como se fosse um fluxo de sangue passando por uma ferida. Ele passa desigual, em estranhos solavancos e levando a calmaria embora, mas ele passa. Mesmo pra mim.

De quantas maneiras um coração pode ser despedaçado e ainda continuar batendo?