Coleção pessoal de filizzolinha
O bom e o ruim da vida é que não sabemos como será o dia de amanhã. Talvez ele nos abrace, talvez finja que não nos conhece, talvez ele não exista.
Não posso mais dizer que não minto. Eu minto sim. Por vezes, enquanto o coração chora, eu minto um sorriso.
Vai chegar o momento que a saudade vai apertar, que o coração vai sangrar, vai chorar, vai doer. Já chegou. Mas vai passar. Tem que passar!
Eu não estou aqui para agradar a todos. Aprendi a tentar reconhecer as pessoas que querem meu bem. Eu tenho meus medos, mas sei que assim como eles me protegem, eles podem me limitar. E se, por vezes, eu escolho decotá-los, eu não devo satisfação a ninguém.
Quando o céu escureceu e muitos disseram que eu me esconderia da chuva, eu me deixei molhar. Saí, impetuosa, e sofri cada gota de água que insistia em me causar frio. Não foi assim tão gostoso quando algumas metáforas tentam pintar. Doeu. Mas foi necessário. Hoje colho o que antes da chuva plantei, e o que por lágrimas de dedicação foi regado.
E, quando o sol se vai, aumenta a vontade de saber como estás, e, se em algum instante do teu dia, pensaste em mim... Sinto vontade de ligar, como antes... Sinto saudade das tuas ligações... Sinto saudade de te ouvir fazendo planos, contando os dias para torná-los reais... Onde foi parar tudo isto? Onde estão nossos sonhos, tão lindos, tão nossos? Não quero que eles fiquem guardados em caixas frias, mesmo que bem embaladas. Se for para serem guardados, que se findem...
Ontem uma pessoa me falou coisas que, diferente do que causam outras palavras, deixaram-me com os pés bem alinhados ao chão. Não no sentindo de prisão, tampouco de submissão, mas de maturidade. Ver o mundo racionalmente não é tão mal assim; ao contrário, faz bem ao sentimental, ao coração que antes apenas agia impulsivamente, e sorria, e sofria.
Obrigada por, na tua imperfeição, seres o amor perfeito; aquele que, com defeitos, completa a minha alma.