Coleção pessoal de fernandoguifer
Não existe atalho para tornar-se 100% empreendedor da própria vida. E essa matemática fecha simplesmente porque a solitude jamais será sinônimo de felicidade plena.
Estar entre os melhores é o grande 'X' da questão, e, ao mesmo tempo em que é para todo mundo, também sabemos não é para qualquer um.
Na vida profissional, pessoas comuns não chegam aonde querem. E no âmbito pessoal, pasmem, não há uma vírgula de diferença.
Somos um organograma cheio de tentáculos subdivididos por sócios minoritários, cuja hierarquia é definida de um jeito não premeditado e de acordo com o grau de afinidade para com os que nos rodeiam de luz e afeto, estes que são responsáveis diretos pelo sorriso ou pela cara feia que distribuímos diariamente aos quatro ventos.
Na vida empreendemos como nunca a todo instante, seja negociando (vendendo, comprando, trocando), arriscando, aprendendo, ensinando, transformando, gerundiando, compartilhando, nos relacionando, faturando ou, simplesmente, levando brabos prejuízos.
Tornar-se um alguém melhor está quase sempre relacionado à marola ruim mesmo, já que criamos uma casca imunizadora somente na tempestade, e não quando o barco navega em águas calmas.
Reconhecer a própria fraqueza ou rir de si mesmo é, indiscutivelmente, uma característica da grandiosidade dos (i)mortais, estes que, lá atrás, foram chamados de loucos, e que, anos mais tarde, foram merecidamente premiados com a nomenclatura de gênios.
A sabedoria sem conhecimento sobrevive; já o conhecimento sem sabedoria, tsc tsc tsc... não vale de absolutamente nada.
Busque sabedoria, e, se der tempo, corra atrás do conhecimento.
Lembre-se: os dois são essenciais. Mas, entre um e outro, fique sempre com o primeiro.
Será que fazer planos é realmente necessário e tem efeito real sobre nossas vidas, ou essa mania que nutrimos em projetar escolhas não passa de uma simples ilusão criada por nossa mente para nos dar a falsa impressão de que estamos no comando – e então nos permitir ser mentirosamente felizes?
É natural que apreciemos com mais afinco o nu físico ao nu da alma, afinal, somos bichos (escrotos) condicionados ao julgamento de livros pela capa.
Por que saímos de casa todos os dias para fazer algo que (geralmente) não sabemos o motivo pelo qual estamos fazendo?
O que estamos ensinando aos nossos filhos é condizente com o futuro que desejamos para os nossos netos?
Depende de nós termos a "sorte" em escolher uma religião que demore a nos matar (na bomba, no bolso ou na mente, porém, sempre na unha).
O fanatismo religioso parece ter como função única matar ou apedrejar - mesmo com palavras - os que pensam diferente e/ou não seguem as escrituras que determinadas seitas consideram sagradas.
Prefira sempre morrer a perder a vida.
Se for para morrer, que morra logo e deixe de fazer peso na terra;
Se for para viver, que seja intensamente feliz e agregador aos que lhe cercam e, principalmente, para o próprio sapato.