Coleção pessoal de fernanda_pcr

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⁠Plantar é lindo, mas o mais importante é cultivar as pessoas.

Quem quiser plantar saudade, trate de escaldar a semente.
Plante no solo bem duro, onde o Sol seja mais quente.
Pois se plantar no molhado, ela cresce e mata a gente.

Se você me deseja o zero, eu te desejo o cem... Cada um colhe o que planta e eu quero plantar o bem.

Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende. Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir.

Nós aceitamos o amor que achamos que merecemos.

⁠Que a pressa passe, que a noite aquiete e que o tempo pare, assim a vida vale a pena, mesmo que a distância seja grande e a saudade não seja pequena.

Amar: fechei os olhos para não te ver
e a minha boca para não dizer...
E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei,
e da minha boca fechada nasceram sussurros
e palavras mudas que te dediquei...

O amor é quando a gente mora um no outro.

Pra que querer possuir, beber, comer,
apossar-se das coisas se nem
mais vive!
Eis que agora foste sucumbido e substituído agora pelo fatídico egoísmo.

não morrestes, apenas se esqueceu de te amar, meu solitário coração.

não há lágrimas e nem lamentos, tive que os deixar perdido no passado sem saber que ainda existo e vivo sem você e meus tormentos.

minhas mãos desaprendeu a rezar sob seu corpo trêmulo de desejos e minha boca condenada a nunca te beijar.

a sua voz está calada em meus ouvidos e meus olhos cegos não mais os ver, esquecestes que tudo se transformou em ilusão,

não morrestes, apenas se esqueceu de te amar, meu solitário coração.

Réquiem a um guerreiro druida, levado aos céus por seus cavalos

Morrestes.

Morrestes pela negligência e incúria, de um caseiro , que não viu mal em deixar cavalos soltos, à beira da BR 116.

Morrestes pelo currial comportamento de um policial rodoviário, que tendo sido alertado por caminhoneiro, que cavalos na pista, deixou para os policiais que o renderiam a tarefa de tomar providências para obstar o perigo.

Morrestes, você que fez partos de cavalo vida toda

Morrestes com dois cavalos atravessados no seu carro, espantados da pista pr/sp para a pista sp/pr, por garçonete, que não queria (???!!!) desastres frente seu restaurante.

Caseiro, garçonete, caminhoneiro, e policial rodoviario, passam dia dos pais com seus filhos.

Restou, a filha do falecido, túmulo , a lembrança de todo amor, que lhe tínha, a amargura de um inquérito policial, que mofou na prateleira de uma delegacia e depois de um arquivo, a ganância de familiares ávidos por migalhas.

Um processo, prolongado, mata uma pessoa mais de uma vez.

Triste burocracia a vida.
Ouve-se harpas e cantos celtas.
Outro sentido ganhou a música do Teu querido Roberto Carlos:

"Dos amores que eu tive,
Você foi o mais complicado, e o mais simples pra mim"
"Das lembranças que eu trago na vida,Você É a saudade , que eu gosto de ter"
"Só assim, sinto você bem perto de mim, outra vez."
Meu Amor Imenso, recebe toda minha gratidão e respeito.

LEMBRANÇAS DE MORRER

Quando em meu peito rebentar-se a fibra,
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nenhuma lágrima
Em pálpebra demente.

E nem desfolhem na matéria impura
A flor do vale que adormece ao vento:
Não quero que uma nota de alegria
Se cale por meu triste passamento.

Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro,
– Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;

Como o desterro de minh’alma errante,
Onde fogo insensato a consumia:
Só levo uma saudade – é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.

Só levo uma saudade – é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas…
De ti, ó minha mãe, pobre coitada,
Que por minha tristeza te definhas!

De meu pai… de meus únicos amigos,
Pouco - bem poucos – e que não zombavam
Quando, em noites de febre endoudecido,
Minhas pálidas crenças duvidavam.

Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É pela virgem que sonhei… que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!

Só tu à mocidade sonhadora
Do pálido poeta deste flores…
Se viveu, foi por ti! e de esperança
De na vida gozar de teus amores.

Beijarei a verdade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo…
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu, eu vou amar contigo!

Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida.

Sombras do vale, noites da montanha
Que minha alma cantou e amava tanto,
Protegei o meu corpo abandonado,
E no silêncio derramai-lhe canto!

Mas quando preludia ave d’aurora
E quando à meia-noite o céu repousa,
Arvoredos do bosque, abri os ramos…
Deixai a lua pratear-me a lousa!

⁠Morrestes achando que amava.
Matastes pensando que era amor.
Dominado pelo egoísmo da paixão,
nos fez ver que não te conhecíamos como deveríamos
e, por tua atitude, demonstrou que não conhecias o amor.
Descansem em paz.
Amor quando é amor não definha
E até o final das eras há de aumentar.
Mas se o que eu digo for erro
E o meu engano for provado
Então eu nunca terei escrito
Ou nunca ninguém terá amado

Morrestes achando que amava.
Matastes pensando que era amor.
Dominado pelo egoísmo da paixão, nos fez ver que não te conhecíamos como deveríamos e, por tua atitude, demonstrou que não conhecias o amor.
Descansem em paz.

Os mortos recebem mais flores do que os vivos porque o remorso é mais forte que a gratidão.

Me abrace, que no abraço mais do que em palavras, as pessoas se gostam.

Que a vida ensine que tão
ou mais difícil do que ter razão, é saber tê-la.
Que o abraço abrace.
Que o perdão perdoe.
Que tudo vire verbo e verbe.
Verde. Como a esperança.
Pois, do jeito que o mundo vai,
dá vontade de apagar e começar tudo de novo...

Quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace.
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste.
Quando eu estiver fogo
Simplesmente se encaixe.
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce.
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate
de dentro de ti...

Lute com determinação, abrace a vida com paixão, perca com classe e vença com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante.

Quando uma porta da felicidade se fecha, outra se abre, mas costumamos ficar olhando tanto tempo para a que se fechou que não vemos a que se abriu.

Se você abre uma porta, você pode ou não entrar em uma nova sala. Você pode não entrar e ficar observando a vida. Mas se você vence a dúvida, o temor, e entra, dá um grande passo: nesta sala vive-se! Mas, também, tem um preço... São inúmeras outras portas que você descobre. Às vezes curte-se mil e uma. O grande segredo é saber quando e qual porta deve ser aberta. A vida não é rigorosa, ela propicia erros e acertos. Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende. Não existe a segurança do acerto eterno.

A vida é generosa, a cada sala que se vive, descobre-se tantas outras portas. E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas. Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas. Mas a vida também pode ser dura e severa. Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente. É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, é a estagnação da vida... Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens!