Coleção pessoal de felipe_menegate
Enquanto a produção desafia os limites do tempo e do espaço, a crescente população clama por mais, enquanto o capitalismo dita as regras em um jogo onde a oferta sempre equilibra a demanda.
A agroecologia ressoa como um chamado urgente, buscando harmonia entre humanidade e natureza, em uma dança repleta de mistérios e desafios.
A história se entrelaça em uma teia de luta, desde as terras ancestrais até as leis que moldaram nosso destino, revelando a batalha por cada pedaço de chão, cada parcela divina.
Como um eco sombrio do passado, Malthus alertou para a escassez oculta sob a aparente abundância, lançando um aviso à nossa inconstância.
Nos vastos campos banhados pelo sol, a fome espreita, desafiando tudo em seu caminho, inclusive a esperança.
Nos campos vastos, onde o sol se debruça,
A fome espreita, cruel e implacável,
Desafia a terra, a ciência e a esperança,
Numa dança onde a vida se debate.
Malthus, profeta sombrio dos tempos idos,
Previu a escassez em meio à abundância,
Sua teoria ecoa pelos séculos,
Como um aviso à nossa inconstância.
Das terras antigas, das sesmarias herdeiras,
À lei de terras que moldou o destino,
A história se tece com fios de luta,
Por um pedaço de chão, um pedaço divino.
Agroecologia, ecoa o clamor dos tempos,
Com seus pontos positivos e os negativos em mente,
Na busca de um equilíbrio entre homem e natureza,
Numa dança que nem sempre é transparente.
A produção, desafia o tempo e o espaço,
Mas a crescente população não se sacia,
O capitalismo dita as regras do jogo,
E a oferta equilibra a demanda vazia.
Na revolução verde, um vislumbre de esperança,
Tecnologias agrícolas surgem como uma lança,
Mas há quem tema a sombra da transgênica,
Como se negar o avanço fosse uma afronta cínica.
A agricultura orgânica, de mãos dadas com a terra,
Promete um futuro mais sustentável e justo,
Mas sua produtividade nem sempre encerra,
E seus produtos, muitas vezes, são um luxo injusto.