Coleção pessoal de fatimajzuanetti

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perdida
em devaneios,
enlouquecida de pensar em
vão ...
tristeza e solidão
invadem,
dilaceram e
deixam faltar o ar
ouço
a voz de
dor
e lamúrias de almas
perdidas ...
perdidas como a
minha
sozinhas como a
tua...
dor,
que doi sem fim
ardente
dor que queima por
dentro,
será que nunca irás
me deixar ?
perpétua a tristeza,
solidão
minha companheira
minha alma,
ó triste
alma...
choras por ti,
que vais

até então ....

perdi
e digo sei aonde
perdi
e não tenho coragem
de voltar para
buscar. ..
é que
eu
perdi
aí reencontrei de
novo. ..
mas perdi mais uma
vez. ..
eu perdi duas vezes
no mesmo
lugar....
perdi muito tempo...
não
eu não perdi.
eu
estou perdendo meu
tempo....
eu perdi as palavras...
na verdade
estou repleto delas...
na verdade
não
ouso falar...

odeio
os devaneios de mim
mesma...
me trair em atitudes,
me cegar,
fingir
não ser,
tolerar,
questões,
indagações....
odeio
noites mal dormidas,
as vezes
mal
vividas,
ver tremer a mão na
fotografia,
questionar o inquestionável,
ser amável,
dócil...
agressiva,
passiva...
odeio
olhar pra mim mesma,
me decifrar,
configurar,
o pensar imaturo,
o sonhar
inseguro...
o pensamento
impuro;
quem
fui....
quem serei....
eis-me
aqui.

e
na solidão de
você
cresce um silêncio
novo...
recuo no tempo em
buscas...
e me perco entre o
que
não vivemos...
sonhos
que sonhamos de
olhos
abertos...
voce
caminhou em
mim esta
noite...

és
a razão das minhas
buscas
princípio das incertezas.
calor
dos meus desejos,
meu pecado,
verdadeira punição...
ansiando
envolver-te entre espinhos e
petalas
que lanças-te
eis-me
aqui
sincera,
afável,
inteira...
habitas o melhor de
mim...
longe de ti
um amargo,
vazio,
obsceno,
pobre...
assim é você para
mim...
meu único caminho,
o eterno
fim. ..

foi
buscando que
encontrei
mas
não achei
procurei por mais
dei de
cara com o incerto...
continuaram as
buscas,
não sabia o que
buscava,
cansada de tudo menos
de vasculhar.
uma busca alucinante com
direito
a doses de frustração pelo
caminho.
vozes
gemidos
canções e passos dificultam o
encontrar....
mas
ainda pulsas,
coração?
que prevaleça,
então, a esperança de encontrar
não o que
quero
mas o que me
faz
feliz....

eis
que susurro para
teus
fantasmas
a remoer tuas histórias
não
me deixas dormir...
tuas
palavras amordaçam a
liberdade de
meus
atos..
fujo como uma
tola
de mim mesma dos
outros...
mas
deveria arrancar-te
do deus que
há em
ti
que corre para
mim
como se aqui
pudesse
ter
o ar que respiras...
sempre assim
não
há nenhuma parte em
mim
que não
ame a
ti...

deixe-me em paz...
paz?
é a tranquilidade da
própria
letra
da nudez da
palavra
da paixão nos momentos
da qual
não
me esqueço
jamais....
do êxtase insano do
evoluir
que culmina no
quase....
paz!
palavra mansa que
desata
a inquietude do
resto
sublime do que sempre
ousa
em haver
entre
nós...

e meu
mundo desabou
como uma tempestade que não
se tem
como controlar
simplesmente cai a chuva
forte
com seus pingos a
ferir a
pele ...
raios por todos o lados
simplesmente cai
molhando pensamentos
arrancando
arvores com suas raizes
profundas...
fazendo sangrar um coração
em fuga
fugir...
eis meu destino
fugir
do que não me deixa
dormir
sem um adeus ele
se foi
ou fui eu que me
vim?
não existe adeus para
sentimentos
mal resolvidos
não existe
lugar
para onde ir quando a
fuga
é de seus pensamentos
do bater forte
de um coração na
mão...
o que me resta é acordar de
noites mal dormidas
sem relembrar
fatos
ou indagar ausencias ...
o que me
resta
é estar só e me
sentir
inteira mas com sede...
nesta
tempestade
que
eu
mesma
provoquei....

tentei fugir...
tentei
abafar os meus gritos ...
vencer
a natureza de meus
atos
e entendi
que a realidade ofuscou a
ilusão
de uma outra vez
voce
despencou no abismo que
havia
entre nós e nas aguas se
perdeu ....
eu viajava em ilusões
sonhos que de
quimera
não tinha nada
passado
lembranças acumuladas em
caixas
no porão
hoje
não sonho mais
no pensamento voce se
faz
mas é tão distante que
calou a
voz
vivo a perambular pelos
instintos
este é meu melhor
lugar
ele ora para um deus
ateu
infinito é teu poder de
buscar
não existe adeus
pois a natureza é ela que me
consola
sou bicho
sou animal selvagem
garras afiadas
finco
no tempo
este é meu desejo
quero
a nudez de um
etermo
fim...


se assim o
quer
mas não olhe para
trás
deixe que os sussuros as
fendas...
o vento que o acompanha
continue na
brisa
que passa...
fugir
não deixa de ser uma
saída
já busquei entender ...
não para aceitar
mas para
não doer a cicatriz
a tatuagem
que insiste em ficar desse
adeus
não dito
não escrito
mal pronunciado...
já não
tenho medo de ficar
ainda sinto
o coração pulsando
ardendo
sangrando ...
isso me faz mais viva...
me define...
em ausencias tua imagem se
dissipou
você escreveu o seu
destino ...
apenas mais um pouco e a
dor de um amor
perdido
...achado
.....excluido
perdera seu valor...
eu prefiro entender mais
além ...
alem desta amizade que me
oferece
fico com a parte mais
bonita
as lembranças em
potes
cheios de saudades....


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o meu eco escuto nas
esquinas
de minha alma...
è um eco
alto
insano
de busca..
pela tradução da
verdade em
ilusões...
um medo exaustivo
sorri
em meio a alegria
letargica...
borrada pela espera...
e no beco
do meu ego aquele que
só eu
reconheço..
espero
a brisa leve do
anonimato....
é chegada a tua hora....
a hora do
meu
eu...

as vezes
nos sentimos entediadas
feias
descabeladas
uma tortura constante
existe
um porque
este dias sem vida
onde
pensar não é nos leva a
nada
onde o sonhar
ja
é um pesadelo
quem dera eu ter a liberdade nos
fatos
uma mochila na
costa
uma emoção passageira
a guiar meus
passos
de amar
estou sem noção
coração na
mão
a caminho para não
sei onde
esperando algo passar
pegar carona no
acaso
acaso se voce passar por aqui
please....
tem dias que sinto sinto a
ssim
tem dias....

eu
vejo os gritos
mas
não ha voz a clamar
eu sinto
a veracidade das palavras
mas elas
elas são lançadas ao
vento
para que adormecer na
saudade
de um amor
amanhecer molhado em
lagrimas
se foi tu quem quiseste
assim?
se foi tu quem amordaçou
minha voz e
em ausencias de palavras só
para mim calou
minha vontade em te ter
eu que te
sentia
na distancia
eu que
de tão presente me
anulei
não era mais eu
mas sim
a sombra de um amor que
reside em
mim
pois é tu me
habita
tu me consome
tu que não me quer
ainda
persiste em mim
tuas buscas
tuas palavras
teus devaneios
tuas ilusões
o que eu faço com tudo isso se
tu
não me
quer....

me
vejo entre a cruz e a
espada
existe o caminho
existe
a verdades das coisa
sonhos
sonhados a dois
existe
um destino
pois eis que os sentimentos
eles tingem
tudo
o vermelho de veias infladas
o negro
das noites mal dormidas
na solidão de nós
dois ...
que busca é essa
que não se
acaba ...
insana
impossivel de ser
tocada
lacunas criadas no tempo
eis pois
que me vejo acuada
sou livre
mas a liberdade não me
da paz
ainda caminho em realidades
vividas
a suar acordo encharcada
de teu cheiro
este
que nem mesmo conheço
sou
aquele passaro entre
outros
que apesar de saber seu
lugar
não quer ali
ficar....

escuta...
mais uma vez
esquece
as palavras
ja não há
esquecida sigo
não há forma de fazer
sentido
meu coração e o meu
cérebro
não se falam
vivem
em contradição e eu no
meio
sem saber para onde
me virar
se tento escrever
tudo
soa mal se tento
mostrar
não tenho atos para o
fazer
por isso não fales e não
ouça
ficaremos assim
só assim...
que este silêncio nos
proteja
de nós mesmos...

esquece
esquece o mundo
as coisas
o lugar
aquele em que me perdia em
voce
as rimas
o toque
a mão em meu
corpo...
desliga a vontade
o anceio
de todas tuas ancoras
inclusive do
eu...
é assim que a paz toma
conta
da gente...
se alastra por todo o
caminho
andado sozinho
esquece
o dia em que te
deixei...
pois
eu ja esqueci
agora
só mantenho umido meus
labios
o beijo aquele que
sonhado
e não realizado
esquece tudo
apaga a
luz
e sonhe...