Coleção pessoal de fabitech
O que mais costumamos valorizar: a aparência ou o interior de alguém ou das coisas?
Eu aqui refletindo, enquanto olho para a minha foto de perfil e para o número significativo de curtidas que ela recebeu.
Agora olho para as postagens. Sei bem que é o que de mais precioso tenho para "mostrar".
Entretanto...
(Fabi Braga, 28/01/2015)
Se para sair preferes uma roupa limpa à suja, por qual razão exporias o que de pior pode brotar do coração?
(Fabi Braga, 24/09/2014)
Tantas coisas acontecem num intervalo...
E ele é um elo. E liga fases.
É também pausa. Pausa para reflexão. Reflexão que produz mudanças.
Poderia preferir o extremo anterior, todavia prendo-me ao que é,
Afinal, haveria alternativa melhor para garantir o que virá?
Estou pensando. Pensando no intervalo...
(Fabi Braga, 26/09/2014)
Eu enjoei
Enjoei dessas coisas que já não me fazem bem.
Enjoei dessas coisas que, agora percebo, são dispensáveis para a minha vida.
Como aquele que se põe a comer algum doce, o qual inicialmente lhe proporciona a mais saborosa impressão, mas que agora - pelo exagero do ato, talvez - apenas impulsiona o “degustador” a vomitá-lo, recusando-se o tal a sequer olhar para o pote.
Tenho medo de que isso possa me trazer alguma sensação parecida com a culpa lá adiante, sobretudo se – pelo esforço – eu vier a esquecer de tudo isso.
Será que sinto pena? Seria um remorso antecipado? Medo da perda?
Será que ouvirei queixas? Será que suportarei acusações ou incompreensões?
Eu não o sei, mas conheço Alguém que o sabe bem, O qual certamente compreenderá que estou a ponto de sequer suportar o cheiro exalado por esse doce, que tanto mal me veio causar.
Tudo porque a “indigestão” que a tal iguaria me trouxe foi absolutamente traumatizante e também paralisante.
Será que estou certa? Será que exagero? Será maldade de minha parte?
O doce permanece ali, mudo desde muito tempo...
Mas se ainda me demoro a pensar se eu deveria ou não sorver o restinho do que sobrou naquele pote, levada por mero receio de um eventual desperdício ou mesmo por dó, me dou conta de que ainda permanecerei, sabe Deus por quanto tempo, sob o efeito desta paralisia que castiga, aleija, corrói e quiçá, pode até ser letal.
Resolvo-me por abandonar o que restou de tudo aquilo.
Decido-me pela vida; por uma inteira vida.
Vai lá! Não vou lançar o pote ao lixo! Mas estou dando as costas para o que, agora, ficará para trás!
Sem mágoas, sem culpas, sem peso.
Ou isto, ou tornar ao que ainda poderá me provocar males ainda maiores.
Já me bastam todos estes cacos; já me bastam os lamentos.
É já a hora de se levantar em meio às cinzas e contemplar o brilho de um sol que anuncia coisas novas!
Vou em busca de uma nova vida, porque agora consigo enxergar que Aquele que a todas as coisas criou, ainda reserva - para o futuro - as melhores surpresas.
Esteja aí, doce! És doce e sempre o serás. Mas se tu não mudas, permitirei que a mudança ocorra em mim. E já o é!
(Fabi Braga, 12/06/2014)
E se me é dado um terreno fértil, que prefiro?
Semearia aquilo que é proveniente da mais torpe ganância e ambição?
Mil vezes preferiria dedicar-me à doce tarefa de cultivar a rara espécie da amizade (boa e verdadeira)!
Eis uma atividade de fato producente. E que belos frutos!
Frutos que brotarão todo o tempo, enchendo-nos das maiores alegrias!
Mas que vejo em outro terreno?
Um que decidiu-se pela outra semente. E eis que agora surgem os frutos!
Descontente, aquele alguém põe-se a colher - ao que está obrigado - amargura, solidão e tantos infortúnios...
Qual terá sido, finalmente, a melhor escolha?
(Fabi Braga, 19/05/14)
Quando eu era uma criança, e depois adolescente, torcia pra crescer logo. Sim.
Queria mesmo ficar mais velha...
Queria ser levada a sério logo, porque a sensação que tinha era a de que ninguém me ouvia.
Queria ter amigos bons e verdadeiros porque, até ali, só se aproximavam os de qualidade duvidosa..
Era arredia, recebia críticas, tinha baixa-estima e por vezes me sentia só.
Queria trabalhar logo, porque "viver" de uma mesada escassa não me parecia coisa digna ou boa.
Queria ter uma conta bancária logo, porque achava que isso atestaria minha maturidade..
Queria ser logo adulta, para ver - daquela fase - o que de bom a vida me traria.
E sonhava, porque pensava que o melhor da vida só aconteceria lá: no depois.
Hoje sou adulta.
Já se passaram três décadas e mais "alguma coisa". Amadureci.
Acho que estou na melhor fase de minha vida.
Hoje consigo ver tudo de maneira mais clara. A vida me parece mais clara.
Tenho bons amigos, aos quais amo. Consegui superar velhas mágoas. Amo mais a minha família. Aprendi a amar a Deus!
Ah, também tenho conta bancária (lembro que fiz uma festa quando isso aconteceu!!); um bom emprego; um salário digno.
Com o tempo, naturalmente, pude compreender melhor o significado das palavras: fé, amor, família e amizade.
Hoje consigo amar, mesmo sem esperar pela recíproca..
É bem verdade que toda moeda tem dois lados..
Hoje tenho preocupações, responsabilidades, contas a pagar, cobranças, um caráter a ser aperfeiçoado e mantido no mais alto nível...
A certeza da morte é algo que também me parece mais "palpável". Às vezes isso parece assustador, de tão real que é!
Quando eu era apenas uma criança, ou mesmo adolescente, não "tinha" que me preocupar com essas coisas.
Lá, tudo parecia um sonho perfeito e suave. Dormia sempre um sono despreocupado.
Meu corpo quase nunca se queixava de dores e tinha uma disposição e vitalidade preciosíssimos!
Há muito tempo, ouvi dizer que a vida é passageira. Só agora entendo isso de maneira mais profunda.
Pode parecer paradoxo, mas às vezes sinto saudades daquela época. Às vezes queria voltar no tempo. Mas sei que não dá...
Finalmente cheguei a uma conclusão, após meditar nessas coisas; e que chega a ter o peso de decisão:
Ultimamente estou procurando investir meu tempo, não em uma correria estressante e desnecessária, após coisas fúteis e que pouco me acrescentariam nessa breve vida, mas numa ocupação que fará bem à minha alma nos meus dias: amar a Deus cada vez mais, e ao meu próximo como a mim mesma.
Quanto mais me reparto, compartilhando o melhor de mim entre as pessoas, mais me sinto completa e feliz.
(Fabi Braga, 15/05/2014)
Ser político, essencialmente, é arte!
Dicionários que o digam...
Para sobreviver, e com alguma qualidade de vida, é necessário saber interagir com os demais "personagens".
Se comédia, drama ou mesmo tragédia, o estilo da grande encenação fica a cargo da escolha de cada um.
Evidentemente que o tema é aí proposto, e na maioria das vezes, por força maior.
Sim. Lançar mão da política, como esteio na vida, não é algo odioso em seu aspecto.
Aquele que é politicamente proeminente costuma ser estimado - se não por muitos - pelos melhores.
E pensar que alguns, de maneira indiscriminada e insipiente, são categóricos em abominar a coisa toda!
Como se uma só fosse...
(Fabi Braga, 05/05/2014. Editado.)
Quando somos nocauteados pelo coração, dificilmente percebemos a nossa capacidade de ficar em pé mais uma vez.
Ainda que saiamos carregados daquele ringue, chegará o momento em que um espelho denunciará que ainda estamos ali; sobretudo quando nos for anunciado o próximo desafio.
Quanto ao coração, se cansará? Permanecerá invicto todo o tempo?
Ou também é ele atingido, tal qual seu dono?
(Fabi Braga, 05-05-2014. Editado.)
Antes, mais novos, corríamos muito sem ao menos saber por quê.
Hoje, após os trinta e num ritmo menos frenético, compreendemos o porquê daquilo que se foi.
Amanhã, já próximos da morte, talvez nos perguntemos: Por que tanta correria?
Resumo da vida.
Três fases.
Constatações.
(Fabi Braga, 05-05-2014. Editado.)
O Passado é como um túnel que traz à sua vanguarda um grande e pesado portão.
Por que raios deixa-lo-íamos aberto?
Melhor assim, fechado.
Quem nos poderá garantir que dali não saltará algum monstro faminto, disposto a perturbar o melindroso Futuro?
Aos cadeados e correntes, pois!
(Fabi Braga, 05-05-2014. Editado.)
Você vai sufocando assim, até o dia em que esse amor morrerá; simplesmente deixará de existir.
Interessante notar que aqui, mãos e travesseiro se apresentam sob a forma de silêncio, indiferença, fingimento e distanciamento voluntário. Mistura sutilmente homicida. Beira a crueldade.
Intencional? Como saber?
Se tudo o que se pode ver à frente é uma espécie de cortina, estampada com os mais variados tipos de máscaras?
Não queira se enganar. Todo coração tem seu limite, por mais coração que seja.
(Fabi Braga, 05.05.2014)
Estou certa de que em minha vida a desconfiança age da mesma maneira que o medo primário ou elementar - o qual no ser humano assume a função de proteção.
Desconfio; logo sobrevivo.
(Fabi Braga, 01/04/2014)
A mesma inclusão digital que ampliou o acesso à informação, estampa dia após dia a agressividade inexplicável dos que usam o anonimato - ou a ilusão acerca deste - para atacar "rivais" desconhecidos e/ou que pensam conhecer.
Males da modernidade.
(Fabi Braga, 16/03/2014. Editado.)
Estrelismo e Brilhantismo!
Parentes próximos.
Mas quanto antagonismo...
Aquele, próprio dos néscios; este, visível nos sagazes!
(Fabi Braga, 16/03/2014. Editado.)
E em meio à minha observação, perco-me entre o palco e a platéia.
Seria um mais atraente que o outro?
Ou tudo não passa de mera impressão?
(Fabi Braga, 16/03/2014. Editado.)
Pretender traduzir-me, é ignorar a complexidade de meu eu.
Tarefa árdua, da qual - há muito, desisti de empenhar-me.
(Fabi Braga, 16/03/2014. Editado.)
Ideal mesmo é saber dizer a coisa certa, para a pessoa certa, na hora certa.
Qualquer via diversa costuma ser o estopim para os mais variados conflitos.
(Fabi Braga, 16/03/2014. Editado.)
Vale, deserto e frustrações...
Elementos que me inspiram à percepção aguçada; a refletir; a me expressar.
A desdenhar do que é pífio; e a estimar o que é verdadeiro.
(Fabi Braga, 10/02/2014. Editado.)
A dor...
Tão inevitável...
Definitivamente eu a detesto. Elementar.
Mas não ignoro o quanto ela me atira ao crescimento.
Foi assim; o é; e tenho para mim que continuará.
(Fabi Braga, 10/02/2014. Editado.)