Coleção pessoal de fabio_patos_memorial
Sou prova viva do “homo sapiens”. Sabendo do descaso dos “sábios” pela natureza, plantei umas árvores na porta de minha casa, para que eles descansem em minha sombra. Com o passar do tempo, aprendi que a vida humana é igual a uma árvore. Vamos nos deparar com vários parasitas que querem sugar nossa seiva, nossa energia. E haverá vários pássaros que se aproveitarão de nossa boa vontade.
Sempre haverá fortes emoções. Precisamos saber diferenciar umas das outras e viver um dia diferente do outro, para não cair nas mesmice das rotinas. Amo a vida, com harmonia de tempo.
O flagelo da perda de uma mãe é um pesadelo eterno, e o desprazer de nunca ter sentido o calor de uma mãe é estar em um Ártico Polar.
Mais vale sofrer sem as drogas ilícitas ou lícitas do que sofrer com elas, pois assim eu fico com qualidade de vida e com uma longa existência pela frente. Drogas? Estou fora. Paz e esperança para todos.
Quando sinto o desejo de ajudar, vejo em mim e no ser humano que somos capazes de ajudar e de ser ajudados, um dia estendemos as mãos, sabedores de que, algum dia, precisaremos de que alguém nos faça o mesmo.
Estar na solidão é viver momentos únicos com você mesmo. É onde podemos tirar proveitos, chegando a uma conclusão de que, sozinho, podemos organizar todas nossas imaginações, acompanhados das delícias da natureza.
O choque da dopamina. Saber que somos cheio de defeitos de caráter não quer dizer que somos imunes à recaída de comportamento, e a droga que usávamos desconfigurou o nosso cérebro, memória, raciocínio, concentração, percepção sensorial, temporal e coordenação de movimentos. Um dos efeitos é a liberação de dopamina no cérebro, o que cria uma sensação de prazer ou “barato”. Outros efeitos incluem alterações no humor, perda de coordenação, dificuldade de raciocínio e problemas com memória. Se continuarmos usando substâncias que alterem nosso humor, torna-se mais crônico, progressivo e fatal.
A história trabalha a nossa intuição, imaginação, memória e razão, lapidando nosso coração, mostrando que o que passou, passou. O tempo é a contagem progressiva do início, meio e fim.
Uns dos maiores erros da humanidade é achar que o sofrimento é eterno e que a solução é ter atitudes impensadas, achando que a morte é melhor do que a vida.
Com o passar do tempo, vemos partir para sempre pessoas com as quais nos identificamos, sabendo que um dia chegará nossa vez, e deixaremos muitas lembranças e saudade.
Viver no ápice da loucura é viver uma vida desmedida sem limites, um dia de cada vez na destruição, usando drogas, bebidas, cigarros, concupiscência carnal, adrenalina sem limites, colocando a vida em risco a todo instante, um gozo momentâneo que traz uma consequência infernal por toda a vida!
Uma escolha tortuosa.
Nos caminhos tortos por onde andei, eu me deparei com várias exclusões, isolamentos, delírios, esquizofrenia, traição de companheiros, tristeza, suicídios, tentativas de suicídios, homicídios, prisões, overdose, perda de bens materiais, latas de cerveja vazias jogadas no chão, garrafas diversas de bebidas, mau cheiro, bitucas de cigarros, isqueiros vazios, pessoas perambulando descalças, de bermuda, pelos trilhos e becos, procurando um prazer momentâneo, isolamento em construções civis, vaivém de ambulâncias e policiais. Esses caminhos são a perda de um tempo que não tem voltas. Todavia, podemos pegar atalhos e fazer bom uso de nosso tempo e caminhar em linhas retas de puro verde, alegria, mente aberta, serenidade e pessoas com a áurea brilhante.
Há momentos em que me dá vontade de viver só, para descansar das maldades do ser humano. Porém, perguntei ao solitário a respeito da solidão, e ele me disse que, uma vez dependente, eternamente dependente. Temos que saber lidar com as emoções, ficar espertos com os hipócritas e os perversos, além de muita aceitação com as maldades alheias que não conseguirmos modificar e coragem para modificar aquelas que pudermos.