Coleção pessoal de fabiane_eyer
Já parou para pensar quanto valeríamos se fossemos uma pintura?
Não conseguiríamos ver sua essência!
O que o pintor estava sentindo e pensando quando a criou...
Saberíamos apenas a história contada e nossa visão sobre a imagem representada!
Alguma coincidência com a realidade?
Para Ortega y Gasset, filósofo espanhol, a felicidade é definida quando “a vida projetada” e a “vida real” coincidem.
Será?
No entanto, o ser humano é um eterno insatisfeito porque na realidade não sabe o que quer.
As pessoas acreditam que se alcançarem algo melhor (comprar uma casa, elevar o seu status, etc), poderiam ser felizes. Mas, na realidade, inconscientemente o seu desejo é outro e por isso permanecem insatisfeitos.
O que seria a felicidade?
A busca eterna pela parte que falta?
E quando a encontramos?
Nos tornamos novamente infelizes em busca de outra parte que falta?
Não sou filósofa, mas na minha opinião, a felicidade é um estado rápido, extremamente intenso, que dura alguns segundos... Depois, buscamos novamente senti-la! Ela escapa todo o tempo... vivemos atrás dela dia após dia!
Que nunca percamos esta vontade de sermos felizes!
Independente do que ela signifique para cada um de nós!
É extremamente importante nos conhecermos, nos amarmos, aceitarmos quem somos, do que gostamos, o que nos faz feliz, realizados, o que nos incomoda, o que queremos ou não queremos, o que permitimos ou não, ou seja, qual é nossa essência?
Só assim, poderemos amar alguém e nos permitir conhecer alguém!
Existe algo que eu acredito e defendo como uma de minhas ideias: só transbordamos e transmitimos para o outro o que somos de fato!
Se amarmos alguém, precisaremos transbordar amor próprio antes...
Se odiarmos alguém, o ódio estará transbordando dentro de nós, antes!
Nunca conseguiremos fazer nada, sem nos conhecer!
Eu, por exemplo, sou extremamente intensa, me jogo, arrisco, gosto de mudanças, novidades, amo o movimento da vida... Sou ruiva, tatuada, abusada, mas autêntica, segura e muito bem resolvida! Não é um perfil típico tradicional! Mas esta sou eu! assusto? Algumas vezes sim! Mas serei uma eterna infeliz se eu não me permitir ser!
Olhem para dentro de vocês, quebrem todos os paradigmas, estereótipos ou julgamentos, e permitam-se ser, mas serem de verdade!
Conheçam-se!
Amem-se!
Queiram-se!
Desejem-se!
Digo em tudo: No corpo (não tenham vergonha) e na alma (auto-reflexão diária).
Vocês acham que é fácil ser quem somos? Não é! Mas é libertador! Acreditem!