Coleção pessoal de evermondo
Eu costumo brincar que, mais assustador que um OVNI hoje, seria identificar um POVNI: uma Pessoa Viva de Verdade Não Identificada. Algo cada vez mais raro e surpreendente nos dias de hoje.
O apego mais traiçoeiro é do tempo. Todo dia nasce com a promessa de um novo começo, mas seguimos repetindo o mesmo dia.
Antigamente, as pessoas buscavam orientação nos sinais externos e internos; hoje, dependem das mídias e dos médiuns para encontrar respostas.
Sintoma da dissonância pós-moderna: síndrome do bilionário bonzinho. A pessoa quer ser bilionária e também quer acabar com a desigualdade no mundo.
A luz da lua nos engana com seu brilho emprestado, assim como o que chamamos de bonito é apenas um reflexo. A verdadeira beleza está oculta, repousando dentro de nós mesmos.
Deus nunca fica doente; nós, em nossa ingenuidade, é que projetamos nossas próprias limitações nas lições do divino, esquecendo que Ele é a fonte inesgotável de vida, bem-estar e perfeição.
Ao lembrarmos disso e sintonizarmos com essa essência, recuperamos nossa própria integridade, pois toda cura é, na verdade, um retorno à memória original — de que jamais estávamos realmente afastados da perfeição.
Todos os dias pagamos com o tempo de vida; alguns trocam por alegria, outros por peso. Como é cansativo brigar! Custa tão pouco sorrir e vale tanto a pena.
Sorrir todos os dias — será que isso é um traço de avatar?
Acostume-se a pensar assim: ontem já passou, hoje é sempre o melhor dia para ser feliz, porque eu sou o milagre da minha felicidade. Amanhã, repita com ainda mais convicção.
Ouça tudo com respeito, mas guarde no coração apenas o que realmente vale. A verdade é clara: o que é do outro, é do outro. Mantenha a sua própria leveza.
Não é irônico que alguém que faz o mal espere se dar bem no final? Porque o bem nunca floresce em solo envenenado.
Postar nas redes sociais é uma expressão de sonhos em miniatura, fragmentos de desejos que ganham vida em cada publicação.
O maior sonho das árvores não é caminhar, como imaginamos em nossa limitação humana. Estando aqui há milhões de anos, elas anseiam por algo mais elevado. Invejam as aves, pois em seus nomes carregam o 'ar', o sopro de liberdade que as raízes não podem alcançar. Suas folhas sussurram ao vento, sonhando com o voo que lhes foi negado, mas que já vivem em essência.
A águia não precisa fingir ser galinha para inspirar as galinhas; basta que ela seja plenamente águia. Sua grandeza não se adapta, apenas se manifesta, e é essa autenticidade que eleva todos ao seu redor.
Amar e sorrir são as melhores formas de celebrar a vida, pois o amor conecta e o sorriso materializa essa conexão.