Coleção pessoal de evelynsathy

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⁠“Existem duas maneiras de resolver conflitos, através da violência ou através da negociação. A violência é para animais selvagens, a negociação é para seres humanos.”

⁠“De acordo com a lei da natureza, é injusto que alguém se torne mais rico à custa de danos e prejuízos sofridos por outro.”

⁠“O que é permissível nem sempre é honroso.”

A filosofia é o melhor remédio para a mente.

Prudência é saber distinguir as coisas desejáveis das que convém evitar.

O hábito de tudo tolerar pode ser a causa de muitos erros e de muitos perigos.

Reconhece-se o amigo certo numa situação incerta.

Os homens são como os vinhos: a idade azeda os maus e apura os bons.

Aprendei que todo o adulador
Vive à custa de quem o escuta.

Nenhum caminho de flores conduz à glória.

Nada há de mais perigoso do que um amigo ignorante; mais vale um sábio inimigo.

Não há melhor túmulo para a dor do que uma taça de vinho ou uns olhos negros cheios de languidez.

É difícil marcar o lugar onde para o homem e começa o animal, onde cessa a alma e começa o instinto - onde a paixão se torna ferocidade. É difícil marcar onde deve parar o galope do sangue nas artérias, e a violência da dor no crânio.

Feliz daquele que no livro d'alma não tem folhas escritas.
E nem saudade amarga, arrependida, nem lágrimas malditas.

MEU SONHO

EU
Cavaleiro das armas escuras,
Onde vais pelas trevas impuras
Com a espada sanguenta na mão?
Por que brilham teus olhos ardentes
E gemidos nos lábios frementes
Vertem fogo do teu coração?

Cavaleiro, quem és? — O remorso?
Do corcel te debruças no dorso...
E galopas do vale através...
Oh! da estrada acordando as poeiras
Não escutas gritar as caveiras
E morder-te o fantasma nos pés?

Onde vais pelas trevas impuras,
Cavaleiro das armas escuras,
Macilento qual morto na tumba?...
Tu escutas... Na longa montanha
Um tropel teu galope acompanha?
E um clamor de vingança retumba?

Cavaleiro, quem és? que mistério...
Quem te força da morte no império
Pela noite assombrada a vagar?

O FANTASMA
Sou o sonho de tua esperança,
Tua febre que nunca descansa,
O delírio que te há de matar!...

SE EU MORRESSE AMANHÃ

Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!

Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que amanhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!

Que sol! que céu azul! que doce n'alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!

Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o doloroso afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!

LEMBRANÇAS DE MORRER

Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro,
- Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;

Como o desterro de minh’alma errante,
Onde fogo insensato a consumia:
Só levo uma saudade - é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.

Só levo uma saudade - é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas.
De ti, ó minha mãe, pobre coitada,
Que por minha tristeza te definhas!

Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É pela virgem que sonhei. que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!

Só tu à mocidade sonhadora
Do pálido poeta deste flores.
Se viveu, foi por ti! e de esperança
De na vida gozar de teus amores.

Beijarei a verdade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo.
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu, eu vou amar contigo!

Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida.

A internet não é apenas terra de ninguém é também um cemitério de ilusões e um campo minado de má intenções, como aliás acontece com tudo que o homem disvirtua.

As tentações são iguais aos corvos pairando sobre nós, nos observando constantemente se estamos sóbrios e vigilantes, nos resguardando contra o mal; ou se estamos os alimentando diariamente com os nossos pensamentos cheios de cobiças, de concupiscências dos olhos e da carne. Ocasionando lixos, carniças, maus pensamentos que levam ações, que geram pecados, mortes!

A natureza não é benévola, e é com determinada indiferença que de tudo se vale para os seus fins.