Coleção pessoal de EuGilnaraa

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Você acha que não resta nada, mas ainda resta esperança.
Mesmo você achando que não vai valer a pena vc acredita nela, até pq não tem nada que vc possa fazer.
Então vc crê, tudo parece mais suportável
E vc consegue viver e não apenas sobreviver, pois acredita que dias melhores virão.
Vc chega a conclusão de que voar é só questão de saber onde pousar pra descansar. As vezes esse descanso é um amigo que dá um abraço que faz cócegas no coração ou te diz palavras que abraçam a alma.
Daí vc vê que tem na verdade uma baita sorte
Minha sorte é vc que me alegra que me suporta com tantos problemas e aceita e acalenta sua amiga falha
Minha sorte, meu descanso, minha esperança.
Vc evita tocar em alguns assuntos pq eles te machucam mas vc sabe que precisa falar pra se libertar deles.
Daí sua esperança chega, pergunta como foi seu dia e te deixa leve, e quando vê, vcs já tocaram e até dançaram com o assunto e ele se vai.
É, realmente, sozinha vc não conseguiria.
E o que vc faz pra agradecer?
Você não consegue pensar em nada palpável pra dar.
E as palavras parecem sem graça e simples demais.
Você pensa que não merece ter essa sorte.
Na verdade vc não a tem ela sim que tem você.

Profusas decepções para minha lista interminável
Meu nome desgosto, minha alma solidão.
Uma vida inconstante, onde outrora fora luz, se tornou penumbra e hoje é inteira escuridão.
Explicações vãs a mentes curiosas que não me desvendam... Não há quem me desvende, que penetre em meu âmago, que tire genitura existencial que em mim compreende.
Vivência tesa que cega motivações positivas a sobreviver.
Sinto que se abrir os olhos a realidade mundana e danosa irei padecer.
Brisa melancólica que me tira a roupa e os sonhos
Me leva ao encontro da libertação que me livrará do firmamento enfadonho.
Pairarei leve, fluida, indiferente ao que ficar.
Lá em cima ou em algum lugar... Minha luz inundará e ofuscará toda cor famigerada.
Vislumbrarei vestígios de decepção e dar-te-ei acalento em lembrança a quem sempre me acompanhou em meus momentos.

Feminismo, que palavra incrível! Sim, e pensar que com ela escolhas e sonhos podem viver, trazem a sensação de aceitação da essência feminina e seus anseios. Anseios que não permeiam a servidão conceitual ou uma vida de obrigações impostas. Se dá asas à sonhos escondidos e reprimidos, os quais, a mulher pode amar tudo e todos menos a si própria e suas escolhas a todos favorecem, menos à... já sabemos.
E o feminismo nisso tudo é a clichê luz no fim do tunel, possibilidade de libertação das amarras que a tanto as prenderam.
Por isso lhes digo, há saída mulher, ame ser mulher, trilhe seu caminho e saiba que não há caminho certo. As vezes não há nenhum, e é aí que você deve demolir paredes para chegar aonde precisa. E nesse percurso destrua a ideia e as imposições que à tempos lhes sujeitaram.
Aprenda, não a se casar, aprenda a se amar.
Faça você, dona do castelo, faça do príncipe encantado apenas uma visita.
A mulher é uma revolução dentro da revolução. Encontre sua autoestrada.
Ame ser mulher. Liberte-se!

Com o nascer do sol novas chances afloram para se findar os males teoricamente irremediáveis.
Dorzinha loquaz no coração, que não se aquieta um segundo só. Que mesmo procurando em rostos e trejeitos similares aos que a mente mantém, não se diminui o vazio.
Passam anos nessa funesta solidão e mais uma vez o sol nasce soberano, contrapondo o desespero da face humana. O dia segue, no café morno o sentimento de derrota trazido pela dependência afetiva, de um "amor" obsoleto e danoso.
Foi com um nascer do sol que ele partiu, me deixou apenas na companhia inócua solar. Há certo altruísmo em sua última ação, por não né deixar totalmente só já que ainda me resta a estrela luminosa, só ela me resta.
Sua estadia me atiçou a curiosidade do desconhecido, e voei em direção ao abismo do seu falso amor.
Em meu paraíso utópico abriu-se a caixa de Pandora e lançou seus males em meus planos e sonhos.
Sorte intrigante de ainda encontrar nessa incessante procura, uma tênue fagulha de esperança mitológica, posta nessa mesma caixa. Que nesse caso se apresenta com mais um desabrochar do meu amigo sol, que em meio a tal ambivalência me abraça forte e trás calmaria ao que antes era caos