Coleção pessoal de estudos_pae

Não importa o que faremos de nós. O que importa é o que faremos daquilo que fizeram de nós.

O homem está condenado a ser livre, condenado porque ele não criou a si, e ainda assim é livre. Pois tão logo é atirado ao mundo, torna-se responsável por tudo que faz.

"Atendi o pedido de meus pais, de não falar com estranhos e até hoje não me escuto."

Os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são.

Ainda que fôssemos surdos e mudos como uma pedra, a nossa própria passividade seria uma forma de ação.

Eu era uma criança, esse monstro que os adultos fabricam com as suas mágoas.

Quando os ricos fazem a guerra, são sempre os pobres que morrem.

Ser-se livre não é fazermos aquilo que queremos, mas querer-se aquilo que se pode.

Um amor, uma carreira, uma revolução: outras tantas coisas que se começam sem saber como acabarão.

Detesto as vítimas quando elas respeitam os seus carrascos.

Todos os homens têm medo. Quem não tem medo não é normal; isso nada tem a ver com a coragem.

Nunca se é homem enquanto se não encontra alguma coisa pela qual se estaria disposto a morrer.

O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.

⁠De fato, não existe nada mais deplorável do que, por exemplo, ser rico, de boa familia, de boa aparência, de instrução regular, não tolo, até bom, e ao mesmo tempo não ter nenhum talento, nenhuma peculiaridade, inclusive nenhuma esquisitice, nenhuma idéia própria, ser terminantemente comotodomundo.

⁠eu sou sozinho e eles são todos.

Decididamente não compreendo por que é mais glorioso bombardear de projéteis uma cidade do que assassinar alguém a machadadas.

A vida é um paraíso, mas os homens não o sabem e não se preocupam em sabê-lo.

Compara-se muitas vezes a crueldade do homem à das feras, mas isso é injuriar estas últimas.

Não há assunto tão velho que não possa ser dito algo de novo sobre ele.

Às vezes o homem prefere o sofrimento à paixão.