Coleção pessoal de esterpimenta

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Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.

Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo – quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.

Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca.

O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós.

Diga-lhes que esta vida não cessou de me maravilhar.

(últimas palavras)

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Ah o amor... que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei porquê.

DA OBSERVAÇÃO

Não te irrites, por mais que te fizerem
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio.

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.

Olhe, só porque o conselho vem de alguém que você ama, não significa que está correto!

Interessante ler tantas opiniões. Cada mente é um mundo diferente. O importante é ser feliz e deixar sua natureza dirigir a sua vida.