Coleção pessoal de EnnySilva00

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⁠⁠A vida me ensinou
Que todos passarão
Pela metamorfose da mente

Mas devemos lembrar
Que não alcançaremos a perfeição
Por sermos imperfeitos

Lembre-se
Somos humanos
E não deuses

A dor aprendizado
Dos que temem

⁠Enquanto existir
O amor
Uma xícara
De café será
Mais um detalhe
Para satisfazer
O meu paladar



No íntimo da mente
Mora o eu interior
Nele cabe o sorriso
E também a minha dor

⁠É no breu
De um canto qualquer
De um quarto escuro
Que o choro
Sufoca a garganta

⁠Os caminhos
Podem ser longos
Mas a chegada
Será satisfatória

⁠As boas palavras
Possuem tanto poder
Que alimentam a alma

Quando pensamos demais
O espaço fica ocupado
E não sobra nada
Além do cansaço

⁠A leitura é a oração entre
O ser humano e a alma


Talvez eu seja romântica
E amando só por desejos
Porém trago comigo uma certeza
De seguir amando-me primeiro


Quando o amor sufoca
Ele fica aterrorizante
Dói na alma e no corpo
Causando síndrome sufocante



Não quero falar só das minhas dores
O mundo tem derramado lágrimas demais
Chorando pelas suas percas


És o breu que transmite o caos
És a dor que transborda no carma
És o segredo que paira no silêncio
És o apogeu que sangra da alma


Só doamos o que temos
Mesmo que seja o silêncio

⁠A falsa felicidade

Sorrir o tempo todo
Enganar a si mesmo e aos outros
Sabendo que tudo é passageiro
O silêncio é o segredo
Sempre esperar a noite chegar
Para que no quarto escuro
Seus olhos possam desaguar
São lágrimas oceânicas
Que teimam a rolar
A dor é tremenda
Que emenda neste chorar
Nada é tão triste do que
A certeza do lamentar
Ninguém irá te escutar
Sozinho seus anseios vem lhe importunar
Caindo na velha rotina do viva para amar
E quem ama a esse ser
Que todos notam sem perceber
Que o acalento do choro
É o abraço de quem sozinha está a padecer

⁠Componho na noite

Nada mais faz sentido
Se não te trago comigo
Como noite sem luar
Meus olhos vivem para te amar
Como o dia sem sol
Os meus pés
Correm para te encontrar
Como o raiar do dia
Teus sorrisos
Me causam alegrias
Oh doce canção
Que componho sem cantar
Minhas mãos em punhos recitam
Sem parar
Como tortura sinto no corpo
A ausência do seu calor
Desejo que sinta também
O desespero desta minha dor
Grito e ninguém escuta
A solidão me atormenta
Só quero os seus abraços
Para me abraçar
Carinhos para completar
O doce mistério que é te amar

Quem és tu ó morte?

⁠Quem és tu ó morte?
Que faz olhos chorar
Boca a gritar
Sonhos a dissipar

Quem é você ó morte?
Que aterroriza a vida
Que faz aumentar a dor
Causando imenso temor

Quem é você ó morte?
O desconhecido inesquecível
O desejo que consome
O choro sem consolo


Quem és tu ó morte?
Da doença a podridão
Que não há abraço que acalente
Nem palavras que alimente (o coração)

Chego a conclusão ó morte!
Não há o que dizer por exatidão
Só o silêncio em meios a tristeza
O caos na dor da perca
Que consumirá toda nação.

⁠Desejo tudo em dobro.
Para quem me deseja alguma coisa.
Então cuide dos seus pensamentos.