Coleção pessoal de emiliaboto

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⁠Se eu não tivesse ido. Se eu tivesse ficado. Se eu não tivesse escolhido partir ao invés de ficar. Se a raiva que tive fosse percebida como uma dor a ser tratada de maneira diferente. Ah! se eu não tivesse feito tudo errado. Talvez você ainda estivesse aqui. Escolhas são determinantes.

⁠A maior liberdade sobre nós mesmos é a capacidade de controlar sua própria mente. Dominar as vontades. Extrair o que há de melhor na vida. E sobretudo, sentir a dor do outro como se fosse sua. Não se deixar vencer, mas vencer a si própria.

Que dia lindo e claro. O sol bate com força em meus olhos. O céu está limpo e azulado. Porém, sinto-me em um dia cinzento.

⁠Nunca quis fracassar, mas fracassei. Nunca quis perder, mas perdi. Nunca quis deixar coisas inacabadas, mas deixei. Nunca quis me perder de mim mesma, mas me perdi. No entanto, sigo em frente. Mesmo sentido todo o peso da vida sobre mim. Não tem como parar o tempo. Então eu não tenho como parar.

⁠Chego no trabalho e vejo as pessoas felizes, divertidas, dinâmicas em suas atividades, mesmo dia após dia. Eu tenho que reunir forças para me levantar. Tomar coragem para enfrentar o dia. Trabalhar como se fosse um prazer.

⁠Lembro de uma música escrita por Hernane da Comunidade S8 (RJ):

"Dias escuros sobre a terra. Do soluço, do choro e dos clarins."

⁠Não sei como se vive depois de perder o único filho. Se é obrigada a viver.

⁠Eu tendo sempre que me reinventar, ainda que com lágrimas nos olhos e o coração apertado.

⁠Estou cansada, muito cansada de recomeços.

⁠Tem momentos que a minha alma está tão triste, tão triste que ela é puro lamento. A única expressão possível são minhas lágrimas. Essas de tristeza, desesperança, decepção por tantas frustrações na minha vida. Aquela frase que diz que a gente nada nada e morre na praia faz muito sentido agora.

⁠Tem dias que nos sentimos mais vulneráveis. Uma coisinha aqui, outra ali, já sentimos o desconforto da dor interna, aquele mal estar de viver aqui passando por tantas coisas desagradáveis, que nos desanima e nos traz tristeza. Trazendo aquela vontade de jogar tudo para o alto. Mesmo que aparentemente pareça sem precedentes essa dor, cada um sabe o que passou e as marcas que a vida lhe fez.

⁠Os relacionamentos hoje são descartáveis. Gente não é objeto para usar e depois jogar fora. Temos que ter respeito e responsabilidade afetiva com o outro.

⁠Quando dependemos de alguém em qualquer coisa temos que aturar as dificuldades que ela coloca sobre nós, principalmente seus gostos de como querem as coisas e suas palavras. Aturar, aturar, aturar. Nos tornamos meio servos de pessoas que dependemos. E não é ingratidão. O outro se acha detentor do poder sobre você e por isso te humilha sistematicamente.

⁠De todos os desesperos que enfrentei nessa vida. O maior deles foi em 2019 quando perdi meu único filho para a depressão. Uma imensa dor que vivencio todos os dias. Senti tanta falta dos meus pais e de poder me aconchegar em seu colo. Sempre penso que se meu pai estivesse por aqui, não mediria esforços em vir me buscar. Ele faria tudo para me consolar. Fui acolhida, mas não resgatada.

⁠Existem situações tão tristes e estressantes em que ansiamos nos refugiar em algum canto, mesmo um banheiro e damos graças a Deus se tiver uma toalha para sufocar nossas lágrimas e o grito desesperado que sai da garganta.

⁠A privacidade, o silêncio, a solitude são bênçãos que aprendemos a amar, desejar e não abrir mão delas com o passar do tempo. Muitas vezes fui exposta por pessoas inescrupulosas e perversas.

⁠Eu tive tantos sonhos. Pensava em um dia ter uma casa como nome de Casa Aberta, para acolher mulheres grávidas que não teriam onde ficar e ter seus filhos até se estabilizar na vida. O público seriam jovens adolescentes. Também já sonhei em acolher crianças vítimas de abuso. Mas parece que minha vida não foi o sucesso financeiro que achei que seria para custear esses projetos. Até entrei para política depois dos 45 anos de idade, foi outra decepção. Muitos sonhos pelo caminho. Realizei poucos. Agradeço a Deus assim mesmo.

Não é bem assim. Desrespeito tem limite. Aliás é inaceitável.

⁠Meu vestido de noiva foi abaixo do joelho, branco, com babados e rendas. Eu não via a hora de usar aquele vestido e o sapato. Escolhi com tanto carinho. Tudo me parecia muito lindo. O casamento era de dia e eu queria algo bonito e simples. Na verdade queria ter me casado no interior. Tendo a natureza como decoração. Mas olhando para trás, eu não entendia nada de glamour. Foi tudo lindo, mas não exuberante. Hoje eu gosto mais de coisas glamurosas, embora continue sendo aquela menina simples.

⁠O manipulador se assegura de ter próximo pessoas que não o contrariem, adeptos de suas ideias e opiniões. Costumam ser simpaticíssimos, agregadores, com grande poder de mobilização grupal, implacáveis com os desafetos e destruidores da imagem dos que consideram inimigos. Sempre dão um jeito de você pensar que aquele problema é seu ou que aquela luta te pertence. Manipuladores não lidam com nãos e com pessoas que tem capacidade de questionar e pensar por si mesmas. Convence com maestria os que estão a sua volta. Influencia de tal forma que cria seguidores e não amigos. O manipulador precisa de "servos" e adoradores que forneça o trono e estenda o tapete!