Coleção pessoal de elciojosemartins

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⁠O GIRO DA RODA
Rodei a roda que roda,
No caminho da roda que roda.
Vesti a roupa da moda,
Na estação que me alegra e me molda.
Como o trem que chegou à estação,
Veio à chuva entoando a canção.
Como a moda que marcou geração,
Veio à praia no calor do verão.
A roda que roda é paixão,
Como a trava do medo é razão.
A minissaia de uma gaveta qualquer,
Traz com o verão, mais beleza à mulher.
Dança redondo quem ensaiou no quadrado,
Versou destreza no ritmo improvisado.
É do samba, do tango e do fado,
A dança leve e o vestidinho rodado.
Élcio José Martins

OS POROS DO AMOR

Andei por todos os cantos,
Morros, serras e vales,
Cidades, arraiais, distritos e capitais,
Procurando o azul do céu e as estrelas mais brilhantes.
Procurei, procurei, quase desanimei,
De repente, um grande amor eu encontrei.
Na imensidão e distração do Universo,
Fiz poesia, fiz poemas e rimei versos.
Meu coração encheu de luz,
A alma de tanto brilho reluziu.
As aves cantaram o mais belo canto,
O céu, nunca esteve tão azul.
Nas florestas o verde transbordou,
A orquestra a mais bela música, ensaiou.
O homem que estava triste se animou,
A risada que estava muda gargalhou.
O Amor que estava frio esquentou,
O amigo distante, nessa hora, se encontrou.
A caridade se multiplicou,
O encontro fez o abraço e entrelaçou.
A bondade fez o riso,
Alargou ainda mais o sorriso.
A gratidão criou juízo,
E a Justiça fez do inferno o Paraíso.
A maldade freou e capotou,
A saudade encurtou o tempo e desligou.
A virtude acelerou e chegou primeiro,
Beijos e abraços são os melhores parceiros.
Nos poros do amor a natureza conspirou,
A saudade é mais pesada para aquele que muito amou.
Decidir, a partir do amor,
Fará distraída a maldade que se chama dor.
Élcio José Martins

⁠PALAVRAS DO CORAÇÃO
As palavras ditas com o coração não precisam de razão e não erram a direção.
Élcio José Martins

Oh! Doce amada!
Meu caminho, meu sonho, minha morada.
Meu degrau, minha escada.
Luz da noite, minha manhã ensolarada.
Viestes mansa e faceira,
dum jeito meigo e um sorriso encantador.
Conquistastes o meu amor,
fizeste de mim um homem sonhador.
Oh! Razão do meu viver,
que encanta o amanhecer.
És tu a mão do jardineiro
que cuida do jardim de meu ser.
Sem ti serei um homem triste.
Nada mais importa ou existe.
Meus olhos e meu sorriso são para ti somente.
Adoro-te, amo-te, perdidamente!

⁠O SHOW NÃO PODE PARAR
Um quarto do ano já é passado. A vacina traz o alento e a esperança renovada.
O concerto da paz, da prosperidade e do desenvolvimento, ficará a cargo da orquestra da saúde, com todos os seus músicos ensaiados, para não fazer feio.
O maestro, com a batuta na mão, dá o tom e o ritmo. O público espera ansioso.
Instrumentos afinados, orquestra preparada. Profissionais escolhidos a dedo pelo grande maestro.
Tudo está pronto. O palco está montado à espera da grande obra.
As luzes da ribalta estão mais brilhantes. O céu mais estrelado.
A Lua, em continência, faz a sua homenagem. O sol também já fez sua parte, aquecendo e iluminando a inteligência e sapiência desta bela orquestra.
Agora, resta-nos aguardar quais músicas serão apresentadas.
O ambiente está aquecido. O novo ritmo pode deixar os menos avisados, perdidos no passo da dança.
Que tenhamos o espetáculo esperado.
O show não pode parar!
Assim seja!
Élcio José Martins

⁠MOMENTOS
Será que o mundo foi visitado por satanás?
Uma razão muito forte deve estar por trás,
Doença imprevisível, vida fugaz,
Esse vírus e sagaz.
O mundo ficou caótico, desordenado;
A escola, sem alunos;
A academia, sem dança;
A dança, sem ritmo;
A igreja, sem fieis;
A música, surda e muda;
O teatro apagou as luzes da ribalta.
O home office tomou partido,
O trabalho presencial tá dividido;
Restaurantes, sem tempero;
Shopping imensidão e vazio;
Delivery, a palavra da moda;
Ficar em casa, incomoda.
De início, parecia um vírus inoperante, distante,
Aos poucos, tomou força e ficou valente.
Causando dor e confusão,
Desafiando autoridades, em busca de solução.
Ninguém podia imaginar que a ciência iria titubear,
Que a política iria falhar...
Esse vírus é real,
Veio de repente, causando um grande mal.
Não é seletivo, contamina todos, por igual.
Élcio José Martins

⁠AMOR CONTROVERSO
Cada encontro, um desencontro,
Preciso entender do ponto,
Pra não deixar o sabor do espanto,
Um suspiro calmo, ao ritmo do pranto.
O que tem atrás da curva,
Pode ser parreira e uva.
A mão que pede a luva,
Ara a terra e espera a chuva.
O peito fica apertado,
Como a dor do corpo atropelado.
Nos delírios dos sonhos encabulados,
Vontades e desejos são cabulados.
E a vida vai girando, voando,
Sem rumo e sem mando,
Destemperando poder e comando,
Que na esteira da sorte vai rastejando.
O tempo passou!
Nas alegrias que no tempo trafegaram,
Fatias fatiadas ficaram.
Nas desventuras da vida
Pede-se uma nova partida,
Com coragem atrevida,
Conquistarás a paz distraída.
Com agrado ou desagrado,
Leve ou pesado,
O peso do fardo, tantas vezes carregado,
Deixou escaras no coração magoado.
Chorar por dentro é água represada,
É a mentira da alegria deslavada.
Na busca da conquista não planejada,
Encontrarás muitas portas abertas,
Algumas delas estarão fechadas.
Élcio José Martins

⁠ENTENDIMENTO
Caminhei por caminhos certos,
Obscuros e incertos,
Fui água nos desertos,
Insensatez de espertos.
O tempo foi cura
Na ternura e na bravura.
Como sementes que aguardam o tempo,
Da fartura e do crescimento.
Ouço boleros de saudade,
Do tempo de mocidade,
Na esteira da idade,
Pra encontrar felicidade.
Cada encontro, um desencontro,
Preciso entender do ponto,
Pra não deixar sabor do espanto,
Suspiro calmo, ao ritmo do canto.
O que tem atrás da curva,
Espero parreira e uva.
A mão que pede a luva,
Ara a terra e espera a chuva.
O peito tá apertado,
Da dor do corpo atropelado.
Delírios de sonhos manchados,
Desejo louco do sonho sonhado.
Ao som romântico, um recital,
De Juan Gabriel e Rocio Durcal,
Afaga a alma e adormece o mal,
Da dor que chora o emocional.
Até quando! Até Quando!
Sem rumo e sem mando,
Destempera a alça do comando,
A solidão na multidão, uma luz quase apagando.
O tempo passou,
Nas alegrias por vezes trafegou,
Das fatias fatiadas, pedaço ficou.
No quarto escuro a alma chorou.
Nas desventuras da vida,
Pede-se uma nova partida,
De coragem atrevida,
Conquistar a paz distraída.
Não sei se é agrado ou desagrado,
Não sei se é leve o peso do fardo,
Que por tantas vezes carregado,
Fez escaras no coração magoado.
Chorar por dentro é água represada,
É a mentira da alegria deslavada.
A busca da conquista conquistada,
Das muitas portas abertas, uma delas está fechada.
No entardecer da vida,
Ainda há tempo e sobrevida.
A hora pede compreensão e decisão,
Mudar de vez pode agradar o coração.
Reclamar de tudo
Não apara a barba do barbudo,
Nem faz alegre a cara do carrancudo.
Magoa, ferindo aos poucos. É pedrada sem escudo.
É preciso jogar fora o medo,
Pedir mais amor e mais aconchego.
Subir aos céus e pedir arrego,
Implorando paz e sossego.
É preciso entendimento para que não exista o lamento...
Élcio José Martins

⁠QUANDO TUDO ISSO PASSAR,
Quero ver os netos, se esbaldando no contentamento dos avós;
Quero ver o exemplo do bom e dedicado filho;
Quero ver os pais, que mesmo ausente, estejam presentes;
Quero o bom convívio e a família unida;
Quero mais qualidade nas amizades e relacionamentos;
Quero que os amigos convivam mais;
Quero que a amizade sem Lei;
Quero que o ser humano ouça mais o seu irmão;
Que Ouça com o coração;
Quero a paz;
Quero que as picuinhas e intransigência sejam dadas aos poros;
Quero mais música;
Quero mais sorrisos;
Quero olhares afetuosos;
Quero poemas sobre a vida;
Quero livros que ensinam a felicidade;
Quero terras férteis para o plantio da caridade e do amor;
Quero a colheita desse plantio;
Quero mais cuidados com os jardins;
Quero o retorno das borboletas;
Quero mais justiça social;
Quero que semelhante seja visto;
Quero um mundo mais amigo;
Quero mais dedicação de tempo ao lazer e bem estar;
Quero contemplação das estrelas;
Quero a embriaguez pela beleza da natureza;
Quero menos egoísmo;
Quero um mundo mais humano;
Quero a ajuda mútua;
Quero a valorização da vida;
Quero que os caminhos estejam livres;
Quero que o trabalho seja apenas para o necessário;
Quero mais o SER que o TER;
Quero música;
Quero dança na chuva;
Quero teatro ao ar livre;
Quero a harmonia entre os povos;
Quero que o coronavirus seja
Apenas um passado, que ficou no passado;
Enfim, quero VIDA!.
Élcio José Martins

⁠UM DIA SEREI MELHOR
Assisti a um filme com o nome PALAVRAS DO CORAÇÃO, que me fez pensar sobre a vida:
INDAGUEI-ME!
Quais seriam essas palavras?
Como Deus gostaria que fôssemos?
LOGO IMAGINEI:
As palavras do coração devem ser:
Acalentadoras, doces, românticas, mansas, alegres, felizes, de paz, de amor, de afeto, de bem querer, equilibradas, construtivas, que compreendem, motivadoras e apaziguadoras.
As palavras do coração não podem ser:
Azedas, amargas, destruidoras, tristes, corretivas, de tom agressivo, de menosprezo, de medo, pessimistas, preconceituosas e que diminuam o ser humano.
ENTÃO APRENDI QUE:
Devemos escolher as palavras que saem de nossa boca, filtrando-as, exprimindo apenas aquelas que têm origem no coração.
Vou continuar, tentando, tornar hábito esse novo aprendizado...
Élcio José Martins

⁠CHAPÉU SURRADO

Meu chapéu está surrado,
Suado, cansado e maltratado.
Foi meu companheiro inseparável,
Fez-me companhia, tocando o
Carro de bois e o arado.
Protegeu-me do sol escaldante,
Confortou-me quando eu estava triste,
Chorou comigo nas minhas mágoas de amor,
Abraçou-me quando minha alma chorava de dor.
Ele sabe tudo do meu passado,
Das vezes que sofri e das vezes que fui amado.
Às vezes ficava meio enciumado,
Bebia comigo, quando eu estava apaixonado.
Acompanhou-me no plantio e na colheita,
Nossa amizade foi justa e perfeita.
Foi meu parceiro, meu companheiro e meu sombreiro,
Morrerá comigo. Não o disponho, nem por muito dinheiro...
Élcio José Martins

⁠OPRESSÃO

O Governo que amedronta é o mesmo que te pune por não pagar a conta.
Com medo, o amedrontado passa a cuidar só de quem está do seu lado.
Diante da opressão, abaixa a cabeça o cidadão, perde o rumo e a noção, aniquilando a compreensão;
Reza, de joelhos, pedindo proteção, encabeçando a procissão.
No cadafalso da ilusão descobre quão difícil é encontrar a solução...
Frágil, de mãos vazias e sem razão, enlouquece, quando em sua casa falta o pão.

Élcio José Martins

⁠As descobertas

A tecnologia veio facilitar a busca do conhecimento, de maneira fácil e rápida. Hoje tudo está à altura de nossas mãos, uma biblioteca ambulante e constante. Os sites de pesquisas encurtaram o caminho das descobertas de quase tudo, mas não facilitou a descoberta de nós mesmos. Nosso interior é um local de difícil acesso. É a viagem mais difícil e a mais prazerosa. São descobertas inesquecíveis. Um amor à primeira vista, talvez um amor platônico.
Élcio José Martins

⁠TEMPO

O que o tempo?
O tempo é o que faço no tempo que tenho de tempo.
O tempo é presente... O passado do tempo são as lembranças. O futuro dependerá do tempo presente e das lembranças do tempo passado.
Deus nos deu a vida e o tempo. Como fazê-los caminhar juntos?
Eis o mistério da vida... O tempo!
Élcio José Martins

⁠Ser triste ou ser alegre

Nada pode tirar a alegria da gente, nem mesmo a tristeza. Se ela quiser entrar, fechar bem a porta e chamar a polícia. O que vem de fora só poderá entrar se permitirmos. Ser triste ou ser alegre depende da gente mesmo.
A gente escolhe, ninguém mais...
Élcio José Martins

⁠JESUS CRISTO - Nascimento e morte

Vinte e cinco de Dezembro nasceu Jesus menino.
Veio ao mundo para cumprir o seu destino.
Menino Jesus nasceu. Deus assim a Maria prometera.
Maria deu à luz o filho seu,
Dentre todas, foi ela que Deus escolheu.
Santa, virgem e imaculada,
Por José, a doce mulher amada...
Trouxe ao mundo o salvador,
Vieram junto, a paz, a fé e o amor.
Primeiro berço, a manjedoura,
Primeiro beijo foi de Maria, a protetora!
Primeiro exemplo, a humildade,
Sabia que morreria aos 33 anos de idade.
Os três Réis Magos, após ouvirem o recado do anjo, seguiram firmes, a estrela guia.
Montados em seus camelos, viajaram por dias e mais dias...
Na bagagem tinham presentes ao Rei maior.
Presentearam Jesus com mirra, incenso e ouro.
A notícia se espalhou rapidamente. Na estrebaria tudo acontecia.
Curiosos e homens de fé uniam-se a Jesus e Maria.
Falavam baixo, pois o menino Jesus dormia.
A frase mais pronunciada era:
Nasceu o filho de Deus! Quanta alegria!
Jesus veio ao mundo para nos salvar,
Para sofrer e ver o irmão lhe enganar.
Tinha conhecimento da sua cruz pra carregar,
Que Pilatos lavaria as mãos, para a multidão lhe condenar.
A maldade se consumou!
Da ponta da lança o sangue jorrou...
Barrabás não era mais bandido...
Escolheram matar Jesus...
Fora, por trinta e três anos, perseguido e duramente agredido.
Mas ele era Santo. Ele era o puro amor. Era o filho de Deus!
Não pediu vingança, não pensou vingança...
Pediu ao Pai para perdoá-los: "Eles não sabem o que fazem.".
Mais de dois mil anos se passaram,
Parece que foi ontem, quando os homens o condenaram.
Judas lhe traiu, quando a prata lhe sorriu,
Pedro foi traído pelas próprias palavras. “Até tu Pedro!”.
A multidão condenou Jesus e libertou Barrabás.
Interromperam a via sacra quando levavam Jesus ao Monte Calvário.
A multidão estava furiosa...
Jesus foi agredido, cuspido, maltratado fisicamente e emocionalmente...
Pôncio Pilatos lavou as mãos.
Soldados famintos de sangue, num ritual de sacrifícios, utilizando de lanças e chicotes, assassinaram JESUS CRISTO, sem dó nem piedade.
A maldade se consumava...
Jesus está morto!
A escuridão toma conta do espaço fúnebre.
O vento soprou forte e o céu emudeceu.
O sangue do corpo de Jesus, ali pregado na Cruz, escorria, fazendo poças...
O chão de vermelho tremeu!
Alguns gritavam “Jesus morreu! Jesus morreu! Jesus morreu!”...
A lágrima escorreu em cada face. O arrependimento começara. Quase real...
No terceiro dia pós- morte, Jesus se ressuscita.
Vive entre nós em Espírito, dando-nos luz, amor e orientando nossos passos e nossos dias.
Jesus nasceu por nós, viveu por nós, morreu por nós e vive, em espírito, entre nós...
Amém!...
Élcio José Martins

⁠A CARGA TÁ PESADA
Não é fácil nadar contra a correnteza, bater em ferro frio e andar descalço no pedregulho. Ao contrário, é muito difícil. Nas mãos surgem os calos, nos pés surgem as feridas, mas elas se transformam em forças. O coração cansado dá lugar à fé. A mente e o intelecto se unem em busca de soluções, ao mesmo tempo em que aumentam a força, tornam menos rígidos os caminhos. No deserto, belos oásis, no pântano, lindos lírios. Deus dá a carga conforme a resistência do carregador. Esperamos um ANO NOVO FELIZ, com novas ideias, novos sabores e novas cores...
Élcio José Martins

⁠ZIRIGUIDUM

Ziriguidum, Ziriguidum, Ziriguidum,
Tum, Tum, Tum, tuntutuntu
Chegou dois e vem mais um.
Como seria bom se pudéssemos dizer!
O sonho e a imaginação enganam a realização...
A fantasia está quase pronta,
O enredo ainda é segredo.
A porta-bandeira da o passo e arrebenta,
O mestre-sala dança com raça e sem medo.
Ziriguidum, Ziriguidum, Ziriguidum,
Tum, Tum, Tum, tuntutuntu
Chegou dois e vem mais um.
A passarela está enfeitada,
Preparada para a noitada.
As escolas estão ensaiadas,
É samba no pé sob a noite enluarada.
As alegorias são destaques na paisagem,
São temas filosóficos expressos na imagem.
É momento de festa, alegria e camaradagem,
Ziriguidum, Ziriguidum, Ziriguidum,
Tum, Tum, Tum, tuntutuntu
Chegou dois e vem mais um.
A bateria toca forte. Está bonita e afinada,
Não deixa ninguém parado. A turma está animada.
A pista está cheia e a arquibancada lotada,
É o carnaval do Brasil, a festa mais afamada.
Oxalá seja verdade,
Que o sonho vire realidade.
Enquanto viver o vírus da maldade,
A cara da tristeza estará pior que a nuvem negra e a fealdade.
Ziriguidum, Ziriguidum, Ziriguidum,
Tum, Tum, Tum, tuntutuntu
Chegou dois e vem mais um.
Élcio José Martins

⁠Vírus Vira Virou

Vírus vira virou,
Ele é chinês e exagerou.
Vírus vira virou,
O mundo inteiro ele contagiou.
Vírus vira virou,
Teve um dia que a terra parou,
O cidadão ainda não acreditou,
Quão mau é esse vírus predador.
Vírus vira virou,
O encontro evaporou,
A família se juntou e
A alegria dissipou.
O medo tomou conta,
A fantasia ficou tonta,
A alegria paga a conta e
A política sempre apronta.
A vacina tá demorando e
A gente vai aguentando...
A verdade está paquerando e
A incerteza vai ganhando...
Para a eleição foi liberado,
Tinha sumido o vírus malvado.
Já não sei mais o que pecado,
Melhor calar e ficar sem lado.
A caneta assina fácil,
Está sem linha e sem prefácio.
Quando a regra pende de banda,
Manda quem pode, obedece quem nada manda.
Élcio José Martins

⁠COMO MANDAR A TRISTEZA EMBORA
Dei um susto na tristeza! Pintei os pingos da chuva com as cores do arco íris. Ela fechou a cara, deu uma gargalhada sem graça e saiu correndo, resmungando...
Élcio José Martins