Coleção pessoal de Ebrael
Sobre a justiça e a misericórdia
Vejo que ninguém entende o que significa justiça, e todos acham que lutam por ela sem sequer saber qual o lugar de cada um no mundo e na sociedade. Causa-me espanto quando vejo adulterarem a essência da misericórdia, deformando-a em favor de uma promiscuidade relativista, alienante e segregadora.
COMUNISMO E NAZISMO
Tem gente que ainda acha que o Nazismo foi o mais horroroso dos fenômenos políticos do século XX, tão virulento e contagioso como injustificável. Mas poucos se atentam para o fato de que o Nazismo (doutrina do Partido Nacional-Socialista Alemão) nasceu de uma interpretação nacionalista do projeto Comunista, enquanto a União Soviética, de Stalin, adotava uma visão internacionalista (que visava a abrangência supranacional do Comunismo).
O que o Nazismo pretendia fazer com judeus, ciganos, negros e homossexuais, os comunistas marxistas, que veneram até hoje monstros como Lênin, Stálin, Karl Marx, Che Guevara e Fidel Castro, pretendiam – e ainda sonham – fazer em todos os países do Mundo, com todas as pessoas, de todas as raças e línguas. E o fizeram com mais de 150 milhões de pessoas, assassinadas das formas mais infames na vigência do comunismo em países como URSS, China, Coréia do Norte, Vietnã, Camboja, Cuba, etc.
A URGÊNCIA DA LUTA CONTRA O ABORTO
Urge que as pessoas se deem conta de que o aborto, enquanto assassinato de bebês, não pode constituir jamais um direito. Não há como surgir um direito baseado em um ato criminoso, senão o de proteção contra tal ato. Ato criminoso esse que, não importa sob quais pretensos motivos, será sempre um ato criminoso, e tanto mais imoral quanto mais reduza o valor da Vida a uma simples questão de conveniência pessoal das mulheres (já nascidas e não abortadas) ou de enganosos pretextos hipócritas evocando a Caridade.
(Em "Diga 'Não' ao Aborto; diga 'Sim' à Vida!": http://wp.me/pwUpj-1fE)
A CRISTOFOBIA PELO MUNDO
A perseguição cristofóbica no Mundo não se dá apenas via massacres, mas também por cerceamento de profissão da Fé, de manutenção dos valores milenares da Igreja, campanhas difamatórias da mídia, escárnios público e perseguição legal, com apoio das instituições que deveriam proteger a liberdade de todos.
Vemos, no entanto, a Justiça do Ocidente dando licença para crimes (como aborto, eutanásia, infanticídio indígena, etc.) e marginalizando a matriz civilizatória da Igreja, em favor de interesses imorais dos governos, como o brasileiro, dos EUA e Argentina.
(Em "A Cristofobia e os genocídios que poucos denunciam": http://wp.me/pwUpj-1hY)
Não conhecerei Aquele que é Grande se eu não amá-Lo em todas as coisas pequenas que Ele criou. Não saberei amar Aquele que cria do Alto se eu não o quiser conhecer na flor que nasce do lodo.
SOBRE A VAIDADE DO HIPÓCRITA:
Hoje em dia, como se não bastasse a vaidade dos bens, temos o orgulho do que é feio e caquético. As pessoas não têm mais vergonha do que é feio. Elas querem ser feias! Enquanto há pobres que trabalham e se empenham em melhorar, honestamente, de vida, há outros que, não bastasse refestelarem-se no que a pobreza tem de malsã, acham-se no “direito” de serem malandras e pusilânimes! Para esses, é uma dádiva viver numa sociedade que lhes dá a alfafa mofada de cada dia para que tenham motivos para maldizer a sociedade, vandalizar o bem público e ainda se fazerem de vítimas, não obstante sua conduta indolente e corrompida.
É nesse cadafalso que os ideais morais de virtude caem, hoje em dia. O hipócrita: 1) assume um erro e a vontade de corrigí-lo, sem jamais se esforçar para tal; 2) prega a virtude contrária ao seu próprio erro para forjar uma imagem positiva, para, então; 3) passar a ideia de que a virtude (caminho da retidão) é algo humanamente opressivo e que a probabilidade do erro não vem na medida de sua frouxidão, mas do fato de ser humano como todos e, por isso, se identificar com todos que lhe ouvem. Assim, transforma um discurso em prol da virtude em uma Constituinte que torne aceitável o que antes ele próprio mostrava ser repugnante.
(Em "Sobre a Hipocrisia e o verbo Revelar": http://wp.me/pwUpj-1jF)
SOBRE OS CANASTRÕES DO PT E SUAS MENTIRAS BARATAS:
É vergonhoso a qualquer brasileiro ter um presidente que não presta nem para mentir. Os filhotes da esquerda brasileira aprenderam a assaltar o país, praticar terrorismo armado e de Estado, pregar imundícies para a juventude, mas nunca adquiriram a proficiência necessária para disfarçar suas intenções antipatrióticas.
(Em "Mais Médicos? Para quê?": http://wp.me/pwUpj-1kc)
O SER HUMANO "EXISTE"?
RESPOSTA: o homem não existe! O homem tão-somente subsiste! Esse é o verbo — subsistir (do lat. "subsístere") — que descreve o ser que manifesta-se sob determinadas condições, age sob certas leis e, na maioria das vezes, é atuado e limitado por essas leis (requisitos, limites, vicissitudes, necessidades, etc.).
Nem mesmo se o homem estivesse livre dessas vicissitudes e limites poderíamos dizer que ele existe, pois sendo ele livre, poderíamos trazer à baila a possibilidade, para ele, de não ser livre. Estar sujeito à simples possibilidade de ser não-livre já relativiza sua pretensa liberdade. Assim, sua “liberdade” subsistiria sob determinadas condições.
Se, e somente se, o homem não dependesse de uma tal liberdade é que ele, verdadeiramente, não seria atado a nada. Estar ou ser relativo a algo já exclui a hipótese de existência. A necessidade perfaz a condição "sine qua non" para haver manifestação de algo ou um ser.
(Em "O ser humano existe?": http://wp.me/pwUpj-1lA)
A Cruz, invertida ou não, remete ao Cristianismo. Isso ninguém pode mudar, é um signo impregnado por fatos e ideias que não pode ser apagado ou modificado. Você pode mijar, colar chiclete ou escarrar na Cruz. Ela sempre será o que nos faz lembrar de Cristo e de sua Paixão Redentora.
(Em "A Cruz ivertida e a retórica do Escárnio": http://wp.me/pwUpj-1mg)
SOBRE A LUZ E AS TREVAS
Luz e Trevas não são antíteses. Trevas são os substratos rejeitados da ação depuradora da Luz. Nem tudo o que é atuado pela Luz é liberto da ignorância. Se o fosse, não haveria reconhecimento do Tempo como antes e depois de algo e o mundo material não existiria pela ausência das dimensões. A Luz atrai o que é seu e expulsa o que não é seu; as Trevas atraem o que não é seu para forjar uma vida efêmera e projeta o que é seu como lixo.
As Trevas têm profundo desprezo por tudo que é trevoso. Todo ser humano tomado pela ação das Trevas tem profundo nojo por si mesmo, em particular, e por tudo o que não pode ser.
Como nada é absoluto e isolado neste Universo, essa regra também se impõe ao livre arbítrio ou ao determinismo. Não pode haver livre arbítrio se esse não se mover para além dos limites da fatalidade e do automatismo instintivo. Aliás, a liberdade só tem sentido, como bem humano, enquanto soergue-se para derrubar limites.
Mas, tomemos cuidado: romper limites não significa demolir a casa, mas saber abrir e fechar as portas, sair de casa e voltar para ela na hora segura. Não há liberdade no Caos, bem como não há progresso na desgraça! Ao sairmos pela soleira da frente de casa, tomemos cuidado para que as portas não se tranquem por dentro, ficando então nós “sem pai nem mãe” no Mundo.
(Em "Sobre o Livre Arbítrio": http://wp.me/pwUpj-1mz)
Não conseguimos provar a existência de Deus porque nós mesmos não "existimos"; apenas subsistimos. Não haveria como nos dar conta da Existência (ausência de condições subjacentes) sem que se dissolvessem nossos próprios veículos subsistentes (reais apenas enquanto sujeitos a condições). Provar que Deus existe seria como nos dar conta que nós não existimos como pensamos existir, mas que tudo é passageiro.
(Em "Ensaio Filosófico sobre o filme 'A Origem'": http://wp.me/p2EJn7-44)
A sabedoria do mundo é loucura porque reflete noções falíveis de um mundo ilusório. E mais: diante do Ser Sonhador (Deus – a Origem), é risível que elementos dependentes das condições de Seu Sonho se julguem existentes, quando não passam de essências dentro de uma realidade circunscrita e mutável. “O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos”.
Ou seja: o Sonhador conhece todos os elementos de seu sonho, inclusive as bizarrices pelas quais tais entidades transitórias (nós mesmos) se regozijam em ter como manifestações de “glória” nesse teatro de bonecos.
(Em "Ensaio Filosófico sobre o filme 'A Origem'": http://wp.me/p2EJn7-44)
Ninguém se engane a si mesmo. Se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio.
Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia.
E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos.
Deus (o Sonhador) pode ter emoções? Resposta: Não! É a resistência ao ato único de Vontade do Sonhador – e a sua consequente e natural permanência – que cria a ilusão de oposição. Essa prolongada resistência do Elemento Primordial à Ação Primeira da Vontade de Deus é que faz com que todos os Universos e seus planos (o Sonho e suas camadas) venham à manifestação.
(Em "Ensaio Filosófico sobre o filme 'A Origem'": http://wp.me/p2EJn7-44)
SUB TUUM PRÆSIDIUM
A mais antiga oração em honra da Santíssima Virgem Maria:
Em latim - Sub tuum præsidium confugimus, Sancta Dei Genetrix; nostras deprecationes ne despicias in necessitatibus nostris, sed a periculis cunctis libera nos semper, Virgo gloriosa et benedicta. Amen.
Em português - À vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus; não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades; mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita. Amém.
MULTICOLORIDO
O ideal, como bolha de sabão,
Tem de ser antes devaneio;
Senão, provoca-nos reação
E mostra, então, a que veio.
Está na raiz de dita canção
Sustém a junção e o anseio.
Se me perco, desando, vagueio,
Do Destino desmando o Coração.
De bolha de sabão, meu desejo
Torna-se célere em feroz ensejo,
Arco-íris brilhando, multicolor.
Mas, aos olhos cardeais, a dor
De mirar-te fugir ao sol se por
Eterniza-te em mim em um beijo!
O caráter não vem de berço, mas da educação familiar e da vontade pessoal de ser honesto a qualquer custo.
Uma das coisas que perseguem e atemorizam o “animal” humano é o risco de morrer por nada e – pior – morrer sozinho.
É por isso que as pessoas não ousam destoar do modo de viver da coletividade onde estão inseridos. E, quando o fazem, isto acontece sempre em segredo, como fosse ignomínia detestável, um “pecado”. Mas, há pecado maior do que crer-se melhor ao destoar do coletivo, como um Rei sem coroa? E mais: como um Rei-filósofo, sem coroa e sem a Razão?
(Extraído de "O ser humano e seus estábulos": http://wp.me/pwUpj-1Km)