Coleção pessoal de dudacarvalho123
O que está acontecendo com as pessoas de hoje em dia? Por que elas estão se separando, se esquecendo e virando outra pessoa na frente de quem já foi especial em suas vidas? Poxa, será que dá pra alguém me explicar o que é isso? Pois eu simplesmente não aguento mais essa sociedade de duas caras. Essa sociedade onde estão se auto-enganado, sendo alguém que jamais foram, alguém que não existe… Mas pra quê essa farsa toda? Apenas para tentar se encaixar nos padrões impostos pela sociedade? Convenhamos, isso não vale a pena, por quê de que adianta mudar quem você é por fora se o seu caráter vai continuar o mesmo?
- Eu cansei de dar adeus.
- Então por que você insiste tanto em dar adeus ?
- Por que muitas vezes dar adeus é a melhor opção.
Dói pequena, mas passa. Seu coração voltará ao normal, sem mais intensidades, sem mais dores, sem mais tormentos. Haverá cicatrizes, que irão machucar as vezes, mas nada que um remédio não cure. O efeito não é imediato, pode até demorar um tempo então eu te peço que não se acanhe. Não desista de tentar se livrar dessa dor por mais profunda que ela pareça estar dentro de ti. Apenas siga em frente então, e quando você se der conta, estará bem outra vez.
Não me deixe esperando nessa mesa de bar, estou sozinha e aqui faz frio. Não, eu não quero mais te esperar […] mas algo me prende a este lugar obscuro. Por favor, vamos para algum lugar mais confortável, onde poderemos nos sentir melhor. Mas venha rápido, não demore. Esse bar fechará logo.
Meu coração está doendo, não sei o que é isso, desconheço essa dor, é algo que eu nunca sentir antes […] algumas pessoas me falaram que é amor, mas eu nao sei o que significa, muitas delas também falaram que machuca, que dói, mas passa. E que as pessoas que te machucam, que elas são cruéis. Acho melhor não ser isso, quero me popupar de tanta dor, pior ainda de uma dor de algo que eu desconheço.
O que você quer de mim? O que você quer que eu faça em uma situação dessas? Devo apenas sorrir, ou devo mostrar para o mundo a minha angústia, a minha dor. Ando meio confusa, sem saber o que fazer, deixando o vento me guiar e deixando as pessoas me usarem como uma marionete. Mas isso tem que acabar, esse inferno não pode mais continuar em minha vida. Eu devo crescer, ou devo continuar na mesma ? Devo agir ou ficar quieta como sempre? É, como eu disse, ando meio confusa.
É, ela caiu, e se levantou mais uma vez como se nada tivesse acontecido, só que desta vez doeu mais, e parecia que nunca iria passar… Mas passou; por mais que tenha demorado mais do que as outras vezes, ela está aí de novo, não é? Só que agora, ela está mais irônica e agindo como não se importasse, apenas na prevenção, com medo de se magoar outra vez.
Aprendi a viver minha própria vida, sem me importar com os outros e suas opiniões, sem me importar com as consequências. Parei, é eu parei de me cortar, pois percebi o quanto isso me fazia mal. Então, aprendi a amar quem me ama, e que não se pode confiar em ninguém. Aprendi também que todos erram, e que todos merecem uma segunda chance. Estou mudando, procurando o melhor pra mim, não pra você.
“Os dias se passaram e mais uma vez, aqui estou eu, sentada em meu banheiro, segurando mais uma vez um pedaço tosco de vidro, e com ele me cortando. Isso dói, dói ver o sangue escorrer em meu corpo mais uma vez. As pessoas parecem me olhar como se fosse uma estranha, ou até uma assassina. Até posso ser uma, pois estou em matando a cada segundo, a cada corte, com um único objetivo acabar com a minha dor que parece nunca mais passar. É estou morrendo, e continuo me sentindo tão sozinha, em um lugar onde ninguém é realmente confiável, são poucos os que estão ao seu lado. Ah, mundo nojento, cheio de hipocrisia, és um dos motivos de eu estar me matando, você e seus preconceitos, suas falsidades.”
Eu pareço estar apaixonada, apaixonada pelo vermelho, pela dor, pelo sangue, ele anda sendo um bom companheiro para mim, um bom refúgio da minha dor, do meu tormento, parece que também estou apaixonada pelas drogas que ando tomando, pelos remédios que me deixam estáveis por algum tempo, para passar essa dor, essa angústia que não parece acabar, não sei se acabo com tudo isso logo de uma vez, me mudando para outro mundo, para outra vida, […] não sei se isso é o melhor pra mim, só procuro acabar com essa dor, só isso.
E mais uma vez você estava lá sentada, no chão frio do banheiro, com um pedaço de vidro afiado, e o sangue escorrendo pelo chão …
Vamos para um lugar mais calmo, um lugar que tenha vista á lua, que poderemos ver as estrelas, um lugar mais confortável, um lugar onde poderemos nos abraças, um lugar onde poderemos nos beijar, um lugar sem malícias, um lugar sem dor, sem pessoas, só nós, a sós por favor […] um lugar onde tudo seja meu, um lugar onde tudo seja teu, um lugar onde tudo seja nosso, um lugar onde as criaturas não habitem, um lugar onde de manhã poderemos ouvir os pássaros a cantar, um lugar onde tenha … onde tenha … você.
Não espere por coisas que você sabe que realmente nunca irão acontecer, tente, explore, cresça, viva, mude […] não viva pelas perspectivas dos outros, viva pelas suas histórias, viva pelo seu desenvolvimento, viva a sua vida.
Eu só preciso de mais alguns abraços, mais alguns beijos, mais algumas roupas suas, mais desculpas, mais amor. de mais confiaça, de mais histórias antes de dormir, mais carinho, mais entendimento, preciso de mais pessoas, de menos brigas, menos choros, menos cortes […] eu só preciso de mais uma dose de você.
Por que não me poupas de tanto sofrimento, de tanta dor? Por que não passas logo pro final da historia, ou pelo menos pro final do capítulo? Seria bem melhor, eu não sangraria tanto. Pouparia lágrimas, pouparia dor, pouparia você.
- Você tem algum melhor amigo imaginário? - falou a menina ao seu primo de cinco anos.
- O que é isso?
- Eu tinha um quando era pequena, é tipo uma pessoa que só você vê. É como se fosse um amigo para você, ele conversa contigo e te protege ... - explicou a menina
- Ah, eu tenho um!
- E onde ele mora?
- Ele mora bem longe, minha mãe disse.
- E como ele se chama? - perguntou a menina.
- Meu pai disse que o nome dele era Papai, mas minha mãe chama ele de Deus, já eu prefiro chamá-lo de melhor amigo.
“Oi amor. É, era assim que eu queria te chamar todos os dias, e que você sussurrasse nos meus ouvidos ”eu te amo minha pequena ” e me fizesse perceber que sempre estava ali ao meu lado, é seria tão perfeito. Eu sou uma idiota mesmo, pois depois de todos os cortes,de todos os sofrimentos, eu ainda te amo, mas é isso que o amor faz com a gente né ? Nos deixa besta, e voando o tempo todo. Mas tudo vale a pena, pra te ter 24 horas na minha cabeça, tudo isso por que eu te amo“
Falávamos como se nos conhecíamos a anos, mas nunca nem nos falamos, não com palavras mas sim com olhares. Isso machuca né amor? Eu nem você temos coragem de nos falarmos, mas é mais uma coisa que temos em comum. Calma, não devo ir tão longe? Será que realmente será verdadeiro? Será que realmente devo arriscar, ou será mais de uns dos meus erros? Me ajuda, vem cá falar comigo.
Minha história não começou com ‘era uma vez’, até agora não achei meu ‘príncipe encantado’, minha história na verdade só há aspas, não há vestidos belos, nem pessoas que são verdadeiras, mas há pessoas malvadas, há aquelas cruéis, e sonos profundos, mas no final espero que haverá um ’ final feliz ‘, mas dessa vez sem aspas.