Coleção pessoal de dona

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A responsabilidade da tolerância está com os que têm a visão mais ampla.

A sorte da mulher depende do amor que aceita.

A amizade é o conforto indescritível de nos sentirmos seguros com uma pessoa, sem ser preciso pesar o que se pensa nem medir o que se diz.

Os animais são amigos tão agradáveis: não fazem perguntas, não criticam.

Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar.

Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa

Era prazer? Era.
Mas era mais que prazer. Era alegria.
A diferença? O prazer só existe no momento.
A alegria é aquilo que existe só pela lembrança.
O prazer é único, não se repete.
Aquele que foi, já foi. Outro será outro.
Mas a alegria se repete sempre.
Basta lembrar.

Eu quero desaprender para aprender de novo.
Raspar as tintas com que me pintaram.
Desencaixotar emoções, recuperar sentidos.

Amar é ter um pássaro pousado no dedo.
Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que,
a qualquer momento, ele pode voar.

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Não havíamos marcado hora, não havíamos marcado lugar. E, na infinita possibilidade de lugares, na infinita possibilidade de tempos, nossos tempos e nossos lugares coincidiram. E deu-se o encontro.

Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.

A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar.

Não me Peçam Razões...

Não me peçam razões, que não as tenho,
Ou darei quantas queiram: bem sabemos
Que razões são palavras, todas nascem
Da mansa hipocrisia que aprendemos.

Não me peçam razões por que se entenda
A força de maré que me enche o peito,
Este estar mal no mundo e nesta lei:
Não fiz a lei e o mundo não aceito.

Não me peçam razões, ou que as desculpe,
Deste modo de amar e destruir:
Quando a noite é de mais é que amanhece
A cor de primavera que há-de vir.

O que dá o verdadeiro sentido ao encontro é a busca, e é preciso andar muito para se alcançar o que está perto.

Sempre chega a hora em que descobrimos que sabíamos muito mais do que antes julgávamos.

Dirão, em som, as coisas que, calados, no silêncio dos olhos confessamos?

De que adianta falar de motivos, às vezes basta um só, às vezes nem juntando todos.

Os bons e os maus resultados dos nossos ditos e obras vão-se distribuindo, supõe-se que de uma maneira bastante uniforme e equilibrada, por todos os dias do futuro, incluindo aqueles, infindáveis, em que já cá não estaremos para poder comprová-lo, para congratularmo-nos ou para pedir perdão, aliás, há quem diga que é isto a imortalidade de que tanto se fala.

Se tens um coração de ferro, bom proveito.
O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo dia.