Coleção pessoal de Dommaciel
A lágrima traduz o dialeto da alma
que sem conforto e conforme
sua intenção, menciona limites
entre o humano e o divino.
Cálcio e sais minerais se liquidificam
gorduras reservadas e proteínas
abundante em disfunção do seu normal
que seria proteger
agora pela janela insiste em descer
faz subir os soluços em lineares pensamentos
no rosto firme do profeta fotografa a perca do amigo que outrora no futuro reviveu
teu amigo se foi de onde não podes voltar
em Deus experimento por si mesmo
o que seja o que for humano ser.
Ser forte é suportar a fraqueza do fraco
Ser maior é servir o menor
Ser grande é se fazer pequeno
Ser feliz é entender a dor
Servir é se dispor
Numa constante ser variável,
assim é o amor!
Do meu interior
Abriga-se meu pecado
Na cidade eu vejo
Desejo, mesmo sem lá estar
Teu sou eu meu algoz
Direto e distante não ouço tua voz
Esse é o preço que pago
Alto talvez, necessário não sei
Promovi sem julgar
Mas é o que devo
Involuntário não sei
Até hoje paguei
O que amanhã não é lei
Se aguento pagar
Se ainda pago então não é meu
O pecado que levo
Talvez seja seu.
uma volta completa abordo do mesmo planeta e você não me notava
translação demorada em tempo certo
Tímido e abordo no trabalho te beijei
Valeu a pena esperar eu sei
Confusa mais certa que tudo é novo denovo você também me beijou
Dias distantes de doces lembranças
Psiquê quer oportunidade de bis
Um pequeno canto, um espelho e nós dois com vontade fizemos amor
O covarde tempo passou, uma hora voou
Em nossos lares contamos minutos
Em absolutos desejos novamente regar sua flor...
Nas perigosas vias
Retas e sinuosas,
Me chama
Me traz segurança
Me mostra o obstante
Sem troca o conforto
Meu horizonte
Importa que eu ouça
Na vertical
É quando te escuto
Ouço sabedoria
Preciso do luto
Me traz alegria
E todos os dias,
traz o meu norte
Em qualquer companhia