Coleção pessoal de EveliseBueno

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Aí ele chega, tão lindo. E vai embora, tão feio. E liga, tão bobo. E some, tão especial. E eu morro, ainda que não ligue a mínima. E eu não tô nem aí, ainda que pense o tempo todo em não estar nem aí

Primeiro dia sem você
Estar sozinha não muda nada, conheço bem esse estado e, de verdade, sei lidar até melhor com ele. O que me entristece, é ter visto em você o fim de uma história contada sempre com a mesma intensidade individual.
Eu tinha visto na sua solidão uma excelente amiga para a minha solidão. Achei que elas pudessem sofrer juntas, enquanto a gente se divertia.

Se você falar que eu sou bonita, pronto, eu acredito. Mas se você sumir por alguma razão, vou achar que é porque sou feia. Simples assim. Ignoro que você possa ser veado, possa ser fraco demais para uma mulher como eu... Possa gostar de mandar e aqui quem manda sou eu, possa ser rapidinho demais, possa gostar de mulher burra, possa não saber gostar.

Eu não me culpo pela minha pressa em ficar. E eu não te culpo pela sua pressa em ir.

Sou uma carta gigante, chata, cheia de erros, longa demais, muito complicada. “Chega”, alguém, com preguiça de ler sobre o amor ou sem coração para se emocionar com uma carta, disse. E eu virei bolinha de papel.

É Deus escrevendo certo pelas nossas linhas que, se não fossem tão tortas, não teriam se cruzado.

E chega! Há anos peço o príncipe e só me mandam o cavalo.

CIÚME NÃO É EX

... porque o que quase foi não pode atrapalhar o que ainda pode ser.
(...) E de escolhas e de perdas é feita a nossa história. Não há nada que se possa fazer a não ser carregar por um tempo um peso sufocante de impotência: eu escolhi que aquele fosse o último abraço.
Agora é outra que se perde em ombros tão largos, tomara que ela não se perca tanto ao ponto de um dia não enxergar o quanto aquele abraço é o lado bom da vida.
(...) Aquele abraço era o lado bom da vida, mas para valorizá-lo eu precisava viver. E que irônico: pra viver eu precisava perdê-lo.
(...) Mas a realidade é que não gostamos desses tipos de filme fraco com final feliz, gostamos dos europeus "cult" onde na maioria das vezes as pessoas sofrem e perdem, assim como aconteceu com a gente.

(...) Desculpem o trocadilho infame, mas a vida é feita de altos e baixos. Altos, fortes, morenos, sensuais, possíveis e aquele baixinho, meio esquisito, que não sai da sua cabeça.
(...) E nada melhor do que as lacunas da improbabilidade para esquentar uma paixão. Nessas lacunas você tem espaço para criar a história como quiser, ganha poder, inventa. Ele é seu, seu personagem.
(...) Olha, faça um favor para mim, antes de tremer as pernas pelo inconquistável e apagar as luzes do mundo por um único brilho falso, olhe dentro de você e pergunte: estupidez, masoquismo ou medo de viver de verdade?

Depois de levantar duzentas vezes e ir para o canto do ringue, cuspir sangue e ouvir a torcida dentro do meu coração gritar pedindo mais, eu fui a nocaute.

Tenho até vergonha. Nem eu suporto mais gostar de você. E olha que nem gosto.

Eu tenho um milhão de motivos pra fugir de pensar em você, mas em todos esses lugares você vai comigo. Você segura na minha mão na hora de atravessar a rua, você me olha triste quando eu olho para o celular pela milésima vez, você sente orgulho de mim quando eu solto uma gargalhada e você vira o rosto se algum homem vem falar comigo. Você prefere não ver, mas eu vejo você o tempo todo.

E quanto mais e maiores motivos para não sentir, ele e a vida me dão... adivinhem? Sim, o amor cresce. Irresponsável, sem alimento, sem esperança e de uma burrice enorme. Ainda assim, forte e em crescimento.

... Então ele me manda uma mensagem. De imediato, me alegro pensando que ele pode estar com saudade e pode querer me ver para mata la! E então o assunto interessantíssimo começa : "- Te contei que meu dedão do pé sarou?! “.... Respiro fundo, desiludida, educada, me mostro interessada:" Não! Sério?!... Me conta menino, como foi isso?! ".... E então entendo que nosso passado para ele já teve um ponto final, enquanto eu ainda insisto em ficar com a saudade e viver nas reticências esperando pela alegria que só os pontos de exclamação podem me proporcionar!

Não tenho paciência com quem faz de tudo um suspense, pensa que é bonito fazer charme sempre e não aproveita o tempo que tem para viver mais e intensamente, ao invés de só contar estórias! Se um dia resolver viver mais, experimentar mais e se arriscar mais... Me procure... Seja direto, seja como for, venha sem armas e sem máscaras e juntos desfrutaremos do que a vida nos oferece.

Passei anos procurando em outras pessoas alguns sentimentos, valores que só os encontrava em mim.
Estranhamente me encaixo perfeitamente ímpar, de um modo que nunca fui tão feliz.

Noite dormida na casa da mãe :
- Boa noite mãe!
- Já fez xixi?
- Não estou com vontade...
- Vai no banheiro e faz, não precisa estar com vontade..
- Eu sei quando quero fazer xixi e agora não quero!
- Senta lá que você faz.... Dr Delai disse que não podemos dormir sem fazer xixi antes...
Dou-me por vencida e obedeço... E não é que o xixi sai?! Rs
Nesse momento, nos esquecemos dos meus trinta e um anos e minha independência e somos somente mamãe e filhinha, como na Infância!
Embora muitas vezes esse papel se inverta, estou sempre cuidado de minha amada mãe...
Entre troca de cuidados e pequenas brigas... É o amor mais sublime e puro que eu poderia ter!... Eternamente... Minha mãe!

Não sou normal. Sentimentalismo excessivo, desmedido, descabido, exagerado, me causa repulsão. Mas talvez eu me esconda por detrás de uma máscara, não sei, pois quando menos espero, a carência toma conta de mim, uma porção de sentimentos vêm à tona e então me vejo toda fragilizada, despedaçada e desarmada,esperando que alguém venha me livrar desse sofrimento.

Noite vazia... Nem o sono me acompanha... Em meio ao silêncio típico da noite, lá fora, o grilo canta e o gato mia. Aqui dentro, meu coração bate acelerado, gritando, chorando... Rasgado, com uma ferida que não quer cicatrizar.

Há dias em que estou ligada no 220 V. Mas na maior parte dos dias estou na meia fase, quase entrando em curto circuito e pifando de vez!