Coleção pessoal de Dimos
Pode ser verdade que chorar ajuda a diminuir a profundidade da dor, ou que cada lágrima de nossos olhos é um eco de um sentimento velado, ou uma discrepância de que a Vida pode te dar, mas também te tirar, o difícil, porém, é sorrir quando se deve chorar, pois, parafraseando Bob Marley, “Saudade é um sentimento que quando não cabe no coração, escorre pelos olhos”, e só o Tempo para fazer secar.
Ao viver devemos buscar o máximo do nosso potencial de ação, pois, toda a Vida, apesar de breve, não só é eterna enquanto dura, mas é uma chama a iluminar o caminho rumo ao divino."
O homem existe porque pensa, pode tanto quanto aquilo que sabe, vale o quanto consegue produzir, e, mesmo livre para escolher, não pode deixar de responder pelas conseqüências das suas escolhas, prisioneiro que se encontra ainda, entre o “plano animal” e o “divino”, marionete dentro de um desígnio cósmico, buscando transcender a perecível matéria que o compõe, enquanto a hora H, do dia D não chega.
O preço do progresso e da liberdade de muitos, é pago com a Solidão de alguns poucos, que transcendem seu tempo e criam o Novo."
Para a mesma Realidade, alguns podem ver algo alegre e divertido, outros algo triste e doloroso, pois a dualidade é uma das essências do existir.
Existir é apenas ser, viver é aprender a sentir, morrer é transformar-se, mas antes tem que nascer pelo partilhar.
O Inimaginável, dele, e para ele, converge a matéria pensante, basta incluir o fator tempo, nesta equação chamada Vida."
Ser persistente é bom, mas não é tudo, é necessário, mas não é suficiente. O que distingue o vencedor do perdedor é sua capacidade de se adaptar frente ao Novo.
A jornada pelo conhecimento começa pelo exterior, mas se completa somente quando conseguimos nos conhecer,e, principalmente, nos aceitar.
O amor pode ser a chama que deflagra a paixão, o leito onde se deita o prazer, o espaço para se praticar a caridade, o poço onde se refresca a sede, mas, principalmente e essencialmente, a melhor interface para se atingir o divino.”
Na infância o mundo tem a cara da nossa família. Na juventude ele começa a ficar com a nossa cara. Na idade adulta ele toma a forma dos nossos humores, desejos e fantasias, para finalmente na velhice se mostrar com a cara dos nossos medos.”
Nada é mais relativo do que a percepção sobre a Vida, podendo ser um longo caminho pela frente para o jovem, e um breve passado para o velho.
A Natureza acontece absoluta no presente, e se relativiza na consciência humana, que enxerga seu processo e transformação no decurso do Tempo.
Estar no lugar certo, na hora certa, pode ser interpretado como Sorte, mas é uma das forças usadas pela Natureza para unir coisas afins ou complementares.
Em todos os níveis do viver, temos o medíocre, o talentoso, e o genial, e um não poderia existir sem o outro, pois não haveria em que se espelhar."
O sucesso começa na vontade, se consolida pela habilidade, e se concretiza com a determinação, pois o querer é necessário, mas não suficiente, para ser um vitorioso no jogo da Vida.
O real está para o surreal, assim como o normal está para o absurdo, mas, tudo que puder ser imaginado um dia poderá ser manifestado, é apenas uma questão de tempo e de camadas dimensionais."
O caminho se faz ao andar, a história se escreve com o viver, parte de um processo dinâmico, onde imobilidade não significa inatividade, pois toda a matéria pulsa e vibra, do menor átomo às maiores galáxias, fazendo parte de um Todo, com a Vida alimentada pelo Sol através da fotossíntese das plantas, diversificada pela expressão do material genético, e iluminada pela consciência humana na sua busca pelo divino e transcendental.
Ser livre é conseguir flutuar entre a diversidade e a multiplicidade, sem perder a própria identidade.
A tolerância e a compaixão, assim como a força da gravidade, são inversamente proporcionais ao quadrado da distância, por isso toleramos e perdoamos as falhas dos nossos familiares e pessoas próximas, e não o fazemos para pessoas estranhas ou distantes.