Coleção pessoal de Diego_Sukuri_
Se esvazia do mundo e se encha do Mestre
Segue firmão na corrida, vai pra cima, na febre
Sai da toca, não se entoca, se toca, se anima
O jogo não acabou, só acaba quando o juiz apita
Quando você ta' perto, até o polo norte esquenta
Qualquer vulcão ativo do Havaí congela
Se pá até a lua fica sem atmosfera
SINTO - Parte 1
Sinto a mudança comigo, pra que eu finalmente seja
Sinto enxurrada de ideias que vem da mente e transborda pela caneta
Sinto aprendizado, sinto bom senso
Me sinto a deriva, sinto o favor do vento
Me sinto pequeno numa onda grande e sombria
Sinto esperança porque o mar abriu um dia
Sinto paz, sinto revolta, sinto rancor as vezes
Sinto sentimentos que gestavam a mais de nove meses
Sinto o sabor de saborear outra boca
Sinto que tudo muda nessa vida loka
Me sinto pressionado, mas sigo sendo
Não inventaram nada a prova de tempo
Sinto armadilhas sussurrando e me faço de surdo
Me sinto o alvo predileto do inimigo astuto
Senti, sonhos arriscados, de grinalda e véu
Senti o amargo sabor do doce de mél
A da cegueira coletiva que me guia pro abismo eu abro mão.
Parti pra encontrar minha própria visão.
Desse avião que me leva pulei sem paraquedas
Quem me guia agora promete a salvação e a vida eterna
Eu sei que Deus vai me ajudar e levar pra longe de mim...
Aos poucos todos empecilhos que favorecem meu fim
Alguma coisa acontece com meus pensamentos
Quando me encontro refletindo, olhando pra dentro
Tipo...
Uma andorinha só não faz verão,
Se não houver mudança, não haverá revolução.
Eu sei que ta indigerível conviver com a sociedade
Amante do capitalismo, compradora de hombridade.
Cadê o aperto de mão da reciproca verdadeira
Que por dinheiro se entrega e muda até de bandeira
Junta meus pedaço e põe em mim Hombridade
Faz de mim teu servo justo e cheio verdade
È que durante o percurso, tentei nadar no contra fluxo
Sem rumo, sem prumo, vulnerável e inseguro
Achando que mesmo assim ia forjar meu próprio escudo
Alguma coisa acontece aqui no meu peito
Quando reflito na origem e no fim, não tem jeito.
È que de uns tempos pra cá, me acheguei ao meu Mestre.
A voz que de cima ecoa e me faz conhecer oque verdadeiramente me fortalece
QUANDO ESCREVI ÈSSA
Tua presença me faz viver, me faz pensar
Que acreditar em ti é o melhor que á
Não importa onde eu ande, pise ou vague
Das portas que to abrindo e perceber que to no auge
Posso até parecer fraco, parecer piégas
Mas na ponta da esferográfica quando escrevi éssa...
Tinha tinta, tinha calor
Tinha bem mais que rimas, pelo Mestre tinha amor
Ontem eu curti um clássico, calmo do Caetano
Hoje Hip Hop no máximo, com as caixa torando
Deu vontade de andar descalço, na praia com chuva
Anoite fumar um cigarro olhando a lua
Lucidez veio aqui pra me dizer
Que o valor de verdade esta dentro de voce
Me senti na paz, com luz, longe das trevas
Quando escrevi éssa
MISERIA...
O mundo se compadece, mais são poucos que se mechem
Cade onde foi para o sentimento Humano
Onde ´ce deixou armazenado?
Guardado no armário?
E os ensinamentos que por Jesus foi deixado?
Políticos:
Covil onde a contaminação é cérta.
Falam de amor. Rhum... Conversa!
Só se interessam quando os bolsos pesam
Por isso eu faço dessa podridão que me cerca, uma nova versão de mim, onde valores são mais que cédulas
Amor ao próximo ta em extinção o mundo ta ficando assim,
quem não tem não é nada.
No meu mundo, nunca vou dar espaço pra éssa parada