Coleção pessoal de Diego_Sukuri_

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⁠O Deserto é um campo de treinamento
Onde o sedento bebe ensinamento

⁠Ontem eu curti um clássico calmo do Caetano
Hoje Hip Hop no máximo com as caixas torando
Deu vontade de andar descaço na praia com chuva
Anoite ler um livro bom a luz da lua

⁠Muitas vezes minha maneira de pensar
Eu só consigo externizar através da arte

⁠Quando tudo deu errado precisei mudar
Transformar as labuta em luta
Por novas ideias na cabeça e aplicar na vida
Marchei avante mesmo sendo fraco na guerra
A vida chacoalhou minhas ideias e me formou poeta

⁠Humanos insanos que se matam por futebol
Idolatria que fisga escondida atrás do anzol

Eu Te pergunto...
Quanto Vale a vida?
Não seu da sua, só pensa e raciocina
Eu sei da minha, e custou bem caro pra escorrer pela latrina

⁠E o dinheiro é um deus onde muitos habitam
Usar pessoas é quase um estilo de vida

⁠E a verdade se tornou soberana sobre a minha consciência
Feche os olhos abra o coração, deixe a fé se tornar evidencia

⁠Que mané mudar pra se encaixar
Onde não posso ser, prefiro não estar

⁠Sei que nunca vou saber tudo sobre Deus
Mas o pouco que sei, já é o bastante para adora-lo

⁠Sinto sinais de transformação pela sua compaixão e sigo
Olho para as pedras e tropeço
Olho para o céu, e quem tropeça é inimigo

È no deserto hostil que se fabrica um bom guerreiro
È em meio aos destroços que se constrói um bom obreiro
È quando cai o escudo que se aprendi a atacar
Não é na primeira aula que se aprendi a nadar

⁠Olha pra cima, confia!
Vai que dá!
Deus não exige de nós
Nada que não podemos entregar.

⁠Minha mente não concordou, com minha antiga postura.
A cura da loucura vem daquele que me jura

⁠Cadê o abraço sincero, da reciproca verdadeira?
Que por dinheiro te troca, e muda até de bandeira

⁠Quero terminar que ném uma véla...
Aceso até o final.
Que os maus sopros não me apaguem,
que eu apague natural

⁠Renasço no bem, então é óbito para oque é mau.
Das distrações que cegamente amei, me despeço e deixo o meu tchau

⁠Na metanoia dos pensamentos, a alma se transforma,
Em versos e rimas, a jornada se desdobra.
Do velho ao novo, a mente se liberta,
E o poema ganha vida, no pulsar de cada letra.

Fui descobrindo aos poucos
Oque de mim faz parte
Velei os meus receios
Ressuscitei a arte⁠

Tentei tocar violão, não era minha parada.
A lagarta não ia virar borboleta,
Foi quando eu me encontrei na ponta da caneta

⁠Não da pra parar o tempo
Nem mudar a curva do vento
Quando eu me ver um dia, no ponto final da vida
Do meu passado, não mudaria nem uma virgula

⁠Podem tirar minha paz
Podem tirar minha alegria
Podem até tirar minha vida...

Podem me dar ponta pé
Podem pisar e chutar o meu boné

Nunca vou me curvar
Porque não podem tirar minha fé

⁠Vento que adentra pela fresta e assovia
Que faz soprar as mais belas sinfonias
Que pode agir com calma na mais pura sutileza
Mas quando fica irado derruba fortalezas
E faz espalhar as brasas da fogueira
È ele que trás, as chuvas passageiras