Coleção pessoal de DgAgency
Quando acordo ouço os passeios cantar É o canto doce que me faz sonhar
Eu quero voar pelo céu azul Como um passarinho de norte a Sul
Na brincadeira de infância
Me renova a esperança de ser criança
Gosto de ver o sol nascer E sentir o vento bater
Eu quero desvendar o mundo
E fazer o bem a todo mundo
Gosto de ver o sol nascer E sentir o vento bater
Eu quero desvendar o mundo E fazer o bem a todo mundo
Gosto de ver o sol nascer E sentir o vento bater
Eu quero desvendar o mundo E fazer o bem a todo mundo.
Na brincadeira de infância
Me renova a esperança de ser criança
Gosto de ver o sol nascer E sentir o vento bater
Eu quero desvendar o mundo
E fazer o bem a todo mundo
Ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah
Quando acordo ouço os passarinhos cantar
É o canto doce que me faz sonhar
Eu quero voar pelo céu azul
Como um passarinho de Norte a Sul
Você tem que aprender
A escrever a sua própria história
Era pra manhã, vê se não demora
Pode ser agora, vê se não demora
Pode ser agora, dizia a minha mãe...
Eu vou, eu vou, eu vou
Eu vou, eu vou seguir com fé
Então seja aí o que o meu Deus quiser Dizia a minha mãe, a minha mãe é, a minha mãe é, dizia a minha mãe...
Mamãe sempre me disse
Que temos que sorrir
Pra não chorar
Que a vida só é perfeita
Quando há problemas pra enfrentar Então não, não dá...
Não, não dá...
Pra esperar o sol nascer No amanhã que vem Não, não dá...
Não, não dá
Pra esperar o sol brilhar
No amanhã que vem
Não, não dá
Não, não dá...
Então vem pra cá
Vem correndo, vem ligeiro
Então vem pra cá
Vem matar o meu desejo
Então vem pra cá
Vem correndo, vem ligeiro Então vem pra cá
Vem matar o meu desejo.
Se você disser que vem
Te chamo de neném
Vai sentir falta do cheiro Do sabor do nosso beijo Que tu não vai mais provar Mais ainda, mais ainda... Sentir saudade não tem jeito Mais ainda, mais ainda...
É tanta dor que dói no peito Mais ainda, mais ainda..
Sentir saudade não tem jeito Mais ainda, mais ainda...
É tanta dor que dói no peito
Se você disser que vem
Te chamo de neném
Vou te colocar no colo Se você disser que não
Ce não vai ter perdão
Eu vou te castigar
Onde você tá eu tô
E se um dia eu for
Você vai me procurar
Já pisei cascalhos temperei a vida
Com o suor da lida mas eu cheguei lá...
Agora quero o cheiro de terra molhada
Sereno na estrada pro meu caminhar.
Já comi poeira, chorei em silêncio
Aprendi com o tempo que a beleza dá Na Fulô do campo no abraço fraterno no riso sincero, no brilho do olhar...
Já fiz do não coragem pra lutar
Eu descobri que a vida dá segunda chance
De olhos abertos somos feitos pra sonhar…
Já quebrei asas de amor depois voei Já me encantei mas consegui chegar
Peguei carona no trem da saudade.
Por isso nós queremos da polícia o respeito
Nós somos favelados, mas nós temos direito
Que a paz seja a bandeira estendida nos becos
E que a oportunidade nos abrace direito!
Deus dos desgraçados!
Mãe dos Favelados
Eu peço justiça para todos esses pecados
Entro na favela e vejo corpos empilhados
Sei que essa chacina é autorizada pelo o Estado!
Eu não entendia nada
Muita alegria e pouca gente armada
Era o dia a dia da minha quebrada
O caos era alimento e a fome, base pra nossa jornada…
Eu nasci num mundo cheio de maldade
Muita hipocrisia e ilegalidade
Sangue, correria e sagacidade
A primeira dura na rua, eu vi a vida de verdade!