Coleção pessoal de deyvyson
Minha cocaína é escura
Um doce de vício rebelde
Me traz uma overdose
De amor, é simples
Uma menina que bastante
Me faz sorrir...
E não me causa dor.
(para Vic, a amiga mais rebelde e andarilha desse mundo louco)
Me perdi em você
Me perdi no labirinto
Que é o teu olhar
No teu sorriso que lembra o mar
Na tua voz
Que lembra o canto dos pássaros
Eu me perdi
Me perdi também naquilo que era achar
Ser meu
Agora me perdi de você
Onde anda você?
Que se vai sem ao menos dizer...
Um adeus
Que os deuses traga você de volta
Pra eu me achar
Em tudo que eu me perdi em você
Volta! Porque hoje eu já não sei
O que é ficar só
Sem teu
Suor
Volta! Porque hoje sem você
Eu só sou as cinzas
Do cigarro que você fumava
Enquanto olhava pra mim
E que os ventos que balançavam
Tua felicidade
Te tragam de volta
Pra mim
Pra eu ficar em paz
Pra eu viver feliz.
Meu amor cor de canela
Linda quanto mil primaveras
Num abraço teu eu queria star
Mesmo falando contigo
Todo santo dia...
Eu não queria só falar
Mas ficar no teu sorriso
Mergulhar no teu olhar
Simplesmente te tocar
Ouvir o timbre divino...
Rebelde da tua voz
Colocar uma flor no teu cabelo
E te dar 40 milhões de beijos
Sem me cansar, eu queria contigo
Me estrelar na tua constelação
No teu espaço.
(Para Maira Gabriela, cujo aquela que tem o sorriso mais belo que o brilho das estrelas)
Tua boca provoca alucinações
Nas quais eu queria me envolver
Primeiro que do jeito como você segura esse cigarro
Me faz enlouquecer
Santa que não é
É toda feita de pecado
Pecado esse que eu poderia me perder
Conta as estrelas como ninguém
Quem ver até pensa que ela é feliz
Mas ninguém sabe da tristeza que ela tem
Mesmo com a solidão cravada no peito
Seus rabiscos, suas lágrimas, seus dias imperfeitos
No final de tudo, ela sorrir...
Como se nela mal algum fizesse efeito.
As lembranças que tive
As nóias que tenho
As vezes nem eu me entendo
Te vejo o quanto posso vida
Nada te forço a ser
Ser cada um é.
Vou embora enquanto eu vírgula
Morro agora
Com sonhos, ilusões e pontos
Exclamações que venha algumas
Interrogações deixo em contos.
No meu fim que penso
Morro e renasço todo dia
Prefiro acreditar que...
A qualquer hora me venha uma escuridão
Pra ser, acontecer
Exatamente o contrário.
No meu quarto, infinitos de mim
Celebro a minha rebeldia
Tipo, algo, coisa, assim
Poeta não sou, sou além
Do além nada sei.
Sou a minha última taça de vinho
Livro fechado, empoeirado
Rascunho de mim
Tempestade, não em copo d'água
Brisa-sopro-vento-fumaça
Casa sem jardim.
Perdidos não estamos
Perdidos não estamos
E se estamos, nos encontraremos
O sentimento de revolta e de tristeza nos abala
Mas só vamos nos achar
Quando olharmos para dentro de si mesmos.
Pois perdidos não estamos
Se acreditarmos que a esperança
Vem de dentro de nós
Assim vamos nos sentir livres
Livres de todo medo que nos rodeia
Livres como um pássaro
Fora da gaiola.
E mesmo que não tenhamos mais nada
E mesmo que roubem as nossas forças, os nossos sonhos.
Jamais poderão roubar nossos sorrisos
Jamais roubarão o sol do nosso dia
Nem a lua da nossa noite.
Viver é uma guerra
É noite! Da janela do meu quarto vejo estrelas
Aqui estou eu, em meu vazio
Vivendo ou sobrevivendo?
Nesses dias que me escorrem a imaginação
Sem mais nem menos.
Manhãs vazias, tardes de noticiários violentos
Noites de sofá e insônias: Vou carregando o cotidiano nos meus ombros.
A tal da felicidade é uma ilusão
É como ouvir as ondas do mar
Baterem ao longe
E não poder vê-las ou toca-las
Mas de vento em vento vou me encontrando
Carrego o fardo do meu ser
A minha própria guerra
Em meu peito, contenho a areia fervente dos desertos
Não morro de sede, morro de tédio
Ah! E a solidão que não desgarra
Mas com ela eu aprendo tanto
A vida é mesmo uma coisa de se pensar
Com o ontem não me preocupo mais
O hoje talvez seja passado
Vivo o agora, perigosamente
E o amanhã, o amanhã talvez...
Eu não esteja aqui, pra contar.