Coleção pessoal de deyvyson
Minerva
Ela é como o frio doce e suave da madrugada, a poesia mais delirante e caótica que me faz suspirar nos tédios infinitos do meu ser. Ela é um pouco de tudo, não só nela, mas, em mim, amiga é pouco pra o que ela é, ela é canção de paz e de guerra. Sim! Ela é muito mais que um gole d'água, sorriso que lembra as estrelas quando brilham no meu olhar, ser estranho e dançante que arde feito chama no meu pensamento, e que eu nunca tenha o azar ou até mesmo a desgraça que ela suma da minha vida. Enquanto a aurora renasce, ela é só nuvem que carrega a minha alegria.
Hoje pela madrugada, com a insônia agarrada em mim, me levantei da cama e fui até o banheiro, ao olhar-me no espelho, só via a face de um demônio, mais nada.
Já já o ano acaba. Mas não muda nada pra mim, entra ano e sai ano e nada muda tanto assim.
Pra que ter alguma expectativa misturada com felicidade, se só é um ano a mais que vai começar?
Mas é assim, pelo menos há algumas coisas que sejam espontâneas no dia a dia
A solidão que dilacera
E eu que fui tão tolo na minha vida
Enfim pude amar, mas o amor sempre acaba
E o que resta é a solidão a dilacerar
Em meio à tanta solidão
Nasce um belo dia
Vejo a felicidade raiar no brilho do sol
Será miragem ou quem sabe apenas um sonho?
Sim! A felicidade aqui habitará
Enquanto a manhã durar
Mas a manhã não dura para sempre
Igual ao amor, a manhã e a felicidade
Uma hora se vai
Anoitece! E o que era raio de felicidade
Transforma-se em sombras de solidão
De um coração vazio, um coração preto e branco
E tudo volta ao normal
Tolo sou mais uma vez
Por achar que as coisas são eternas
Percebo que tudo escorre pro nada
Tudo pode ser nada
E fico pensando
Que talvez eu esteja enganado, confuso
E que o amor e a felicidade nunca existiram
Não passam de um brilho que dura apenas segundos
É, tudo vira ilusão
Ilusão que dói
Esse lance de amor não existe
Nem a felicidade existe
A verdade é que meu coração vive sozinho
Nas profundezas da solidão
Sono algum
E amanhã à tarde
Ele não vai me esperar
Na verdade
Ele nunca vai estar lá
E eu, sem sono
Vou viver a vagar
Nos amargos tédios da tarde
Como é bom
Como é bom, no frio da madrugada
Abrir a janela, colocar a cabeça para fora
E tragar o vento
Como é bom, olhar a lua e sentir-se
Como se estivesse olhando-a pela primeira vez
Como é bom, sair com os amigos
Fumar até se matar
Encher a cara até vomitar
Como é bom, deixar a vida nos levar
Como a leve onda do mar
Que passa docemente pelo nosso olhar
Como é bom, ser o que se é
Sem querer ser outro alguém
Ou ser um Zé Mané
Como é bom, ser forte
E a cada dia estar de pé
Lambuzando-se com a vida
Do jeito que a gente quiser
A vida é isso e aquilo
É uma gota a um segundo do chão
Um fardo leve ou pura ilusão
De leve ser. A vida é mesmo difícil em alguns momentos.
Momentos de tédio e solidão
Talvez até de uma falsa paixão
Quem sabe se paixão existe?
Se apaixonamos por algumas coisas por outras não
Amamos o desconhecido, sem ao menos conhecê-lo.
Mas de quer vale a vida se não for para sonhar e viver?
Vamos imaginando sonhos que não podem acontecer
Vamos imaginando aquilo em nós
Aquilo que nem sabemos direito o que é.
Do sim e do não, vamos pertencendo
É! A vida é abismo dentro de abismo
Das nuvens do nosso ser.
Um amor chamado solidão
Arrumei uma namorada, ela se chama solidão...
Desde então
Só ando de mãos dadas com ela
Do dia para a noite
Da noite para o dia
Colhendo ventos de fantasia.
Dia após dia
Ela não me larga
Grudada na carne, no osso e na alma
Ela é: Céu e Inferno
Metal fincado lá dentro
No fundo do vazio coração.
Tem dias que é canção
Tem noites que é tempestade
O tudo e o nada de mim
Sem mim, ela não vive
Sem ela, eu não sou eu.
É! Tal solidão
Já que me ama então
Ver se inventa pra mim
Pra nossa paixão
Um amor infinito, que não se acabe
E que não seja em vão
Me trazendo a cada dia
Em meu coração
Mais poesia e ilusão
Tristeza não!
Mulher, mulher
Tua alma é a gravidade
Da tua própria essência
Nos teus jeitos infinitos de ser
É o que encanta outro ser
Meiga como você é
O teu sorriso domina o mundo
Quanto qualquer outra coisa
Tu és forte...
Quando pensas que estás fraca
É que estás forte
Você pode não saber disso
Mas teus cabelos são as raízes
Do teu equilíbrio divino
Tudo o que sinto
É que tu nasces como uma rosa
As vezes frágil na vida
Mas ágil, completa e sem desistir de si
Tu não desistes de nada
Na chuva você é uma tulipa
Que dança, como se não existisse sombras
É mulher só tu é tu
Eterna no olhar
E simples no abraço
Livre de qualquer descompasso
Nenhum homem te governa!
E se estás triste...
Deixa de besteira
Hoje tu és tempestade
Mas amanhã tu podes ser primavera.
(Poema pras mulheres que por fora são feita de carne, mas que por dentro de aço)
Vida que levo
Momentos de alegria
Momentos de tédio
Sustentando com a mão o peito
Carregando mágoas que desprezo
Cada segundo de solidão
É uma dor no coração
A poesia que me liberta
É a mesma que me aprisiona
Chama que arde e inflama
Trancado no quarto, eu e o quarto
Os livros me chamam
Uns dizem quase nada
Outros se fazem de santo
Dose por dose, infinita
Levando essa tal agonia
Que me inferniza-excita-palpita
Que melancolia que nada!
É tudo fita de quem tudo nisso se imagina
Das 7 vidas só me restou 1
Das outras 6
Não sei
Hoje a noite não tem lua
Mas do que importa tudo isso?
E daí?
Tudo é fixo
Impreciso
Risco intangível
O sim dizendo que não
O não dizendo que sim
Por fim
Ainda vou aprender latim
Hoje ainda vou ver meus amigos
Dizendo pra pra mim
- sim sim, a vida vale cada tin tin
E talvez quem sabe eu não esqueça um pouco de mim.
Amiga de longe
Lá das Minas Gerais
Teu sorriso
Lembra o poema
Mais feliz do Vinicius de Moraes
Tão doce como você é
Mais doce que uma canção
Do Chico Buarque
Meiga no jeito de falar
Tua simpatia é maior
Que a muralha da China
Hey morena
Já dizia os Engenheiros do Hawaii:
"Ana, teus lábios são labirintos
Que atraem os meus instintos
Mais sacanas"
Deixa eu entrar na tua dança de cigana?
Menina bacana!
É Ana, e que você nunca deixe
De ser quem você é!
Ultimamente sem tem o que fazer, a não ser, namorar com a tv, com as musicas, com os livros, com a solidão e com o pensamento de não ter mais sentido na vida. Mas até que isso é bom, gosto dessa minha vida meia solitária, meia rebelde e amarga. Isso tudo me vem, preciso de um trabalho novamente. Quero ver meus amigos, ando brigado com meus pais, tô de saco cheio de viver nessa casa. Todos contra mim, sempre estou errado em tudo. Quero morar em outro lugar, quero uma vida de aventuras, viver a minha própria "On The Road", sabe? Quero ser um Kerouac da vida, quero ser livre. Da janela do meu quarto vejo um camaleão na árvore em frente a minha casa, do verde do camaleão e da árvore me vem a esperança de nunca desacreditar da vida e nunca parar de escrever, pois isso é o que me mantém vivo. Penso, logo escrevo.
Meu equilíbrio se foi, perdido estou no espaço. Daqui vejo minha alma obscura e vazia, ao meu redor, sinto o suave doce vento do caos. Nesse momento eu me inclino pra ver os monstros, os hospedeiros da escuridão me esperam, mas a minha rebeldia não me faz fugir do mal absoluto, mesmo inerte, navegando lentamente sobre a alvorada do mais sombrio mistério, que sou eu mesmo.
Ela acordou
Sorriu pra mim
O seu sorriso é todo poesia
Na mesa, tomando um café
Lendo Rimbaud
Ela acende um cigarro sutilmente
Não deixo de perceber
Detalhe por detalhe dessa guria
Quando a beijo, logo me sinto bem
Após um beijo docemente
De despedida, em seguida, ao abrir a porta
Ela tem que trabalhar, uma lágrima me cai
Porque 1 segundo sem ela eu fico oco
Eu não existo, logo morro.
Olhando a fogueira
Enquanto as chamas reluzem
O meu olhar, me devaneio
Em pequenas fatias
Do tempo, das coisas passadas
Dos momentos doces
E o que vejo à minha frente
São justamente isso
As chamas com a doce luz cintilante
Que se mistura ao vento da noite
Que me fazem pensar
Que atualmente
As coisas não são mais doces
Tudo hoje é mais rústico-agudo
Mas o que importa isso?
O que passou passou
Se os meus dias perderam
A doçura, pelo menos
Tenho essa fogueira silenciosa
E o meu espírito imortal de criança
Sempre vivo!
Que me faz mergulhar em devaneios
De cujo tempo onde as coisas
Não só eram doce, como faziam
Mais sentido!
(Doces Devaneios) 11/06/16
O teu olhar é como o brilho dos diamantes, a clareza da tua alma é o que dá paz ao cais da minha alma. O calor que sinto agora, é pouco, mais calor eu queria sentir perto do teu corpo, sentir teu cheiro, tocar no teu rosto. Enquanto isso não acontece, eu vou sonhando