Coleção pessoal de dennise_a_veloso

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"Para se discutir um assunto é necessário experiência e para adquirir experiência é necessário passar pela situação discutida, ou seja, não me venha falando besteiras. O mundo é muito além de algumas polegadas."

Eu não tenho fé para receber um mundo diferente, talvez por que a ilusão já me foi levada ao lado da minha ingenuidade. Eu não tenho PAZ para me despedir. Isso me mantém estagnada. Tudo atordoado, borbulhando. Estar assim é como amarrar suas mãos e pernas e virem com um pena longa e branca nos seus pés torturante. Eu preciso de PAZ eu preciso de Fé mas infelizmente não é algo que se compra embrulhado, mesmo se houvesse eu não teria esperança que faria diferença. Eu não tenho fé, eu não tenho paz."

"É difícil falar de vida quando se está morto por dentro. Insensível, indiferente. Sobreviver e viver são coisas absolutamente diferentes. Não sou insensível à ideia de que o homem deve buscar algum tipo de fé, basicamente, sou a favor de qualquer coisa que faça você dormir à noite. Mas insensível que eu não posso sentir você aqui. Me tornei tão cansada, que não tenho forças pra lutar contra esses fortes pensamentos que me atormentam. Muito mais ciente, que ilusão nenhuma é capaz de ter domínio sobre mim. Eu estou me tornando isso, e isso é triste, deprimente e amargo. Me sinto com um burro empacado, quando nos desfizemos você ficou com o meu melhor. E quero de volta e quero agora, não posso mais não sentir, eu quero, eu preciso. O meu sonho que tanto sonhava se tornou real e o que em mim, resultou? Nada, sem um sorriso, nem uma pitada de felicidade, apenas a sensação de obrigação comigo mesma comprida. Entende, o que gerou em mim, aquilo que um dia foi? Mas tudo bem, hoje com tantos ardores, tenho total controle sobre mim, até o que devo ou não sentir. Você é como a notícia da morte de alguém que vi ontem, saudável, vivo, e sem ninguém esperar morreu. Não entendo direito, as vezes nem acredito, mas aceito muito feliz... Você que já foi minha vida, você que ontem estava vivo, você agora... Morreu, já que assim escolhemos."

Encontros, soluços e danos. Diante a imensidão perecível dos anos.

Cotidiano encharcado de banalidade. Fomos banidos da sociedade.

Viver seus limites é uma arte.

Somos feitos de momentos e pessoas que nos cercam.

O importante é como agimos frente a uma situação, não a situação em si. Com isso vamos enchendo a sacola de coisas boas e ruins não necessariamente nessa ordem mas nessa melancolia contínua.

Pare. Respire. Se tem vida tem tempo. O tempo só sustenta o que realmente é. Então tudo bem. Nem um tempo é perdido ele é auto suficiente. Temos que saber absorver-lo. Além do corpo dentro dele seu sustento. Assim como os segundos serão horas que em um minuto foi-se o segundo.

Não tenho medo da morte, tenho medo do que mata dolorosamente."

Pois bem, fiquemos assim: Eu com meu mundo inventado e você com seu mundo abstendo.

O mundo é de quem vive na sombra, acalentado no silêncio da noite e estremecido pelo beijo da lua.

Minha mente borbulha, meus pensamentos são minha insônia.

Minha perversão é o meu ceticismo.

Mentiras só existem porque há pergunta, então entremos em concórdia: Você não me pergunta nada e eu prometo nunca mentir.

Depois que se tem um gato nunca mais quer um cachorro, gatos têm alma puramente livre e independente enquanto os cachorros nascem para manipular.

Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.