Coleção pessoal de DelvaBrito

161 - 180 do total de 244 pensamentos na coleção de DelvaBrito

Aprendi com Frei Ignácio de Larranaga a diferença entre peregrino e turista e escrevi um texto quando fiz o Caminho de Santiago de Compostela: “APROFUNDANDO A FÉ NO CAMINHO DE SANTIAGO DE COMPOSTELA (França, Espanha e Portugal)”, que está publicado neste espaço, no qual digo: “[...] o peregrino não sabe nada: aonde vai dormir nem o que fará no dia seguinte; que fadiga, incerteza e insegurança são o pão do seu cotidiano; e que ele tem uma meta mas não consegue vê-la claramente. [...]”
Ao começar a me envolver, mesmo indiretamente, com a situação dos desabrigados em geral e daqueles que são vítimas de desastres naturais, esta minha visão se ampliou e, hoje, acrescento: O peregrino e os desabrigados não sabem nada: aonde vão dormir nem o que farão pra frente. Ao bater o cadeado de sua casa em estado de desabamento, ao deixá-la pra trás, quem assim o fez não está saindo para uma viagem de férias mas para uma viagem sem volta à casa que foi o seu lar. Para muitos e/ou para crianças que não estão conscientes da dimensão do desastre natural (enxurrada, terremoto etc) a mudança é como uma aventura de Sessão da Tarde na TV.

Haicai de amor materno

Estrelas e estrelinhas
que amo de paixão
continuem vivendo
no meu coração

Quando você chora de saudade ou de esperança, é um privilégio. Quando você chora pelo que pensou que era seu, não chore mais porque nunca foi seu. Apesar de tudo, chorar é tão bom quanto rir porque permite que as emoções não fiquem aprisionadas.

Que jamais me falte
o brilho do amanhecer
a luz do entardecer
o amor das minhas estrelas
e das minhas estrelinhas
a força que me levanta
a trilha que me leva
à esperança do (re)nascer.

O tempo passa
demolindo pensamentos
construindo sentimentos
desprezando quem não sabe
ver o que ele quer.

O tempo passa
carregando o novo
demarcando o velho
porque é assim que ele quer.

O tempo passa
com pressa, muita pressa...

Um abraço
é um poema que revela
o amor que se esconde
entre nós

Se eu toquei seu coração
Você também tocou o meu
Porque vivemos "cantando"
com a graça que Deus nos deu.

Estrelas

Três estrelas
que brilham independente
duas aqui
uma acolá
no espaço eternamente
com o brilho da esperança
de quem já brilhou sem elas.

Da primeira estrela
duas estrelinhas surgiram
com o brilho da esperança
de quem brilha com elas.

Estrelas e estrelinhas
juntas sempre estarão
para iluminar o “outono”
com o brilho da esperança
de quem já não brilha sem elas.

Por que somos "invadidos" e/ou nos "invadimos" por tantos sentimentos e não temos "coragem" de registrá-los?
Tenho pensado sobre isto e, ao ter contato com tantos desabafos de pessoas comuns e de pessoas famosas, a pergunta continua: por que não registrar os nossos desabafos?
Preocupação com as palavras a serem usadas? Preocupação com o que os outros vão pensar e/ou falta de confiança no outro? As perguntas são inúmeras.
É tão bom desabafar! Uma ideia é usar pseudônimo. Por que não? Assim, ficamos mais a vontade para visibilizar os nossos pensamentos e sentimentos, jogando-os no "ar", sem deixar escapar sentimentos profundos nem o seu contexto.
Assim como apreciamos os desabafos que estão publicados e que ajudam tanta gente, outros poderão ser estimulados pelos nossos desabafos.
Uma dica: - Ao pensarmos, ao sentirmos, devemos escrever/registrar imediatamente. Experimente. Faça um desabafo de si, usando pseudônimo ou não. Faça um desabafo por nós, pelas outras pessoas.
Você se surpreenderá com o impacto.

Devemos mergulhar num mundo desconhecido, para conhecermos o nosso próprio mundo.

Quem acredita que se emocionar é ruim? Ao contrário, a emoção deixa o nosso coração repleto de amor.

O segredo da felicidade e da liberdade está numa "palavrinha" que nos tira de "abismos": C O R A G E M.

E S P E R A N Ç A
Tenho acompanhado o "desvelamento" da corrupção no Brasil, em diferentes níveis. Portanto, é certo que estamos vivendo momentos difíceis mas vamos acreditar e fazer valer na prática a possibilidade de novos horizontes. Depende muito de cada um de nós e do coletivo. Vamos abrir espaços para um novo viver. Não é fácil para quem já lutou por um mundo melhor e que está acompanhando, impotente, os últimos acontecimentos. Estou preocupada mas não perdi a esperança de (re)conquistarmos o que temos perdido ao longo dos anos. Quero continuar tendo orgulho do meu país. Nele nasci e Nele pretendo viver os meus últimos anos neste plano, principalmente porque tenho ido a outros lugares e vi/vejo que cada um tem os seus (des)caminhos, o que significa que a solução está dentro de cada cidadão, coletivamente, e não no seu exterior. Por isto, tenho certeza que a luz que nos ilumina continuará brilhando e refletindo em todos(as).

O sol há de brilhar cada dia mais e mais e não terá sombra que atrapalhe a minha visão.

Todo mundo tem sonhos. O que você faz com os seus? Aí reside a diferença!

Estejamos agradecidos pelo dia de hoje. Fizemos o que foi possível. Se houve desencontros, procuremos esquecê-los. Amanhã é um novo dia e devemos começá-lo serenamente, com o espírito elevado, na certeza de que a luz divina continuará iluminando as nossas vidas e que a paz reinará entre nós.

O que dizer no último dia de um ano? As possibilidades são muitas, mas uma delas me chama a atenção: o amor ao próximo. Durante os 365 dias do ano, assisti a muitas cenas de desamor no seio da sociedade brasileira e de outras que visitei. Esse desamor se revelou através do desprezo dos governantes pelo povo; da falta de sensibilidade das pessoas diante do sentimento do outro; da "lei" do ganha-ganha e de tantas outras formas.
Mas a euforia da mudança de um ano para o outro faz com que tudo pareça perfeito: uma nova era é anunciada e promessas de renovação para melhor são feitas.
É neste ponto que paro e faço um convite: vamos fazer valer o amor no ano que se inicia porque, apesar de ele ser inexplicável é o sentimentos capaz de explicar, inclusive, o sentido da vida.

Eleve o seu pensamento à luz e redistribua-a.

Se você acredita que é capaz, ignore a opinião dos outros e siga em frente. Nem sempre é bom saber o que outros pensam.

Com fé, a esperança pode ser encontrada nos lugares e nas situações mais improváveis.