Coleção pessoal de DectalhesDeniseAlves
Hora errada - Desabafo de um amor sem fim
Nunca imaginei você na minha vida, mas ao entrar o notei como me olhava e pude sentir algo, que até então inexplicável. Com o passar dos tempos tudo foi acontecendo e quando me vi já estava entregue em teus braços e me apaixonei desesperadamente, pois pela primeira vez senti amor dentro de mim, me senti viva.
Mas o pior viria acontecer, todo aquele amor que eu senti foi esmagado pela a dor da desilusão, meus sentimentos foram feridos, descartados, desprezados. Você me fez sentir amor e depois dor… afinal tudo aconteceu na hora errada.
Ingrato
Fiz-me o sacrifício de manter os teus agrados
e no fim deste aparato
tenho-me findado no desagrado
resumiu-se em um temível ingrato
neste indubitável agrado.
Devaneio de um alma desencontrada
Não sabes o quanto a tua ausência me causa,
a solidez da tal lembrança
que vem à tona em dias impetuosos,
nem imaginas o quanto me faz sofrer,
uma lágrima desce
coração dispara
alma padece
não consigo se quer imaginar
você compartilhando o seu ser
com quem que não seja eu,
o teu doce beijo,
teu leve toque,
tua carícia cintilante.
Me dói aqui dentro,
doí tanto doce rapaz.
Achas digno arreganhar os dentes às lentes? Nunca o fez pensar no que já fez e ter causado? Se não, não me admira um monstro em pele de cordeiro como tal, se apresentar e não sentir um remorso se quer. Hoje apenas compreendo a tal significância e malevolência de um ser inóspito feito você.
Amor inerente - Um circulo Vicioso
Muito me desespera o fato de ter sido deixada para trás,
me envolvi em teu jeito que nenhum e ninguém jamais entenderá o significado, fui deixada para trás sem nem saber o porque, tudo em mim desmoronou, você me destruiu por completa, o meu amor mesmo que ainda em ruínas tenta sobreviver a esperança de um dia ser reparada, porque não me deste o valor que te dei um dia e que nenhuma outra pessoa te deu ou fará, não se lembras o quanto já foste destruído uma vez? Talvez seja mais um circulo vicioso do amor inerente.
Pútrido Rapaz
Em meio a terras ingrimes,
cheias de declives, deslizes.
Rente a fossa, se fez
entregue ao ventre morto da morte.
Rodeado de criaturas infames, insanos, insólito.
Atordoado com a solitude a esmo,
perdido em seu próprio desespero.
Nunca soube o real gosto de viver,
pois ali estava,
em devaneios ao anoitecer.
Em meio as trevas e da luxuria
pútrido rapaz,
a vida nunca se dignificou tão chula.
Que a insipidez desse amargor não infiltre em meu ser e não dê lugar ao estado insólito da frigidez.
Mundo perverso,
mundo perverso,
tal esse sentimento que aqui dentro te desprezo,
e com minhas lágrimas em meio a este verso,
te disperso.
Só espero que o amargor que recebi do desprezo alheio, não se torne desprezível ao ponto de me atingir.
Ser amargo porque outra pessoa me fez passar dor e me decepcionou? Não, ainda prefiro o AMOR, dou uma chance a mim mesmo.