Coleção pessoal de deboracomis
Um simples dia...
É com a saudade no olhar,
Que venho lhes contar mais um simples dia.
Inverno, chuva, férias, namorado, distância.
Isso se resulta em choro!
Choro de saudades,
Saudade do beijo, do cheiro, do amasso, do abraço, saudade das aulas, da escola, dos amigos.
Saudade das pessoas que fazem à diferença, das junções, e das armações.
Lado bom da saudade deve se ter, mas eu ainda não o encontrei.
Quem inventou a saudade certamente,
Não tinha provado antes desse sentimento, a dor é incalculável.
A tecnologia digital ajuda-nos um pouco,
Mas isso quando as pessoas lembram-se de usá-la.
Às vezes pelo pouco que vejo,
Parece-me que saudade não é um sentimento comum a todos! Alguns o sentem e outros não sentem,
Ou pelo menos disfarçam bem!
Mas uma coisa posso garantir,
A saudade só existe com o amor,
E o amor, com certeza,
Ele é bem mais forte com a saudade!
Saudades...
Da época de criança, das brincadeiras inocentes, que hoje já não são tão inocentes assim. Das tardes em que eu passava fazendo exatamente nada, que hoje já são tão movimentadas. Saudade de quando eu era ingênua, de quando eu não entendia nada, das épocas que eu só ouvia, e não precisava dar minha opinião, por isso não era criticada. Saudade de quando todos faziam as minhas vontades, que eu era a princesinha da casa. Saudade...
Saudade de quando eu acreditava em papai Noel, coelhinho da páscoa e príncipe encantado.
Pensa que eu tinha certeza que existiam príncipes, a, e não eram príncipes comuns, eles chegavam em um cavalo branco e eram perfeitos e eu tinha certeza que era mentira que eles viravam sapo, mas com a vida a gente aprende a acreditar, ou não acreditar.
Na verdade, a gente aprende a ouvir, a entender, a viver.
O que fazer...
Com a gargalhada que vem sempre na hora errada,
Com as provas zeradas,
Com as boates sem graça,
O que fazer com o amor que não vai embora,
Com a paixão que foi jogada fora,
Com as canetas sem tinta...
Com as coisas que você não quer ouvir,
Com as musicas que lhe fazem chorar,
O que fazer,
Com o vestido muito curto,
Com a esperança do quase impossível...
O que fazer quando se há muito que falar, mas a palavra não vem...
Me apaixonei...
Foi em um simples olhar á um desconhecido,
Que me apaixonei...
Foi uma coisa mágica, incrivelmente linda de se sentir. O incrível mesmo foi que sentimos a mesma coisa, no mesmo instante,
E levamos esse sentimento com nos por algum bom tempo.
Cada um de nós com suas duvidas e desconfianças,
Cada um de nós aumentando mais o sentimento que havia dentro de si!
Várias pessoas se passaram no nosso caminho,
Mas nada fazia com que não lembrássemos daquela troca de olhar, no corredor escuro da escola.
Acho que a frase que define esse intervalo durante a troca de olhares e nós assumirmos esse sentimento, é a seguinte:
“Sempre gostei de ti”.
Pensar que perdemos tanto tempo assim, mas eu não diria que foram tempos perdidos, pois,
Se tivéssemos nos envolvido mais aquela vez, talvez,
Hoje,
Não estaríamos vivendo esse momento maravilhoso.
A certeza de hoje é só uma,
Daqui a alguns longos anos, farei outro poema, contando outro fato importante da nossa linda história de amor.
Julho de 1896.
O dia está chuvoso,
Úmido e frio.
É julho de 1896, aqui no interior do Brasil,
Mais especificamente, no estado do Rio Grande do Sul, faz a mais fria das estações do ano.
Eu estou aqui, deitada na minha cama,
No meu quarto, escuro.
Aqui onde estou deitada só vejo, uma pequena lista de luz,
Que invade o meu quarto pelo vão da porta que ainda está entreaberta.
Longe da pessoa que mais amo, esse seria um dia perfeito para chorar na solidão.
Forte! Todos me falam para ser.
Ele me ama? Todos me falam que sim.
A distância vai atrapalhar a nossa relação? Todos dizem que não.
Mas hoje aqui nessa solidão,
Penso eu cá com meu coração.
Por que acreditar, no que os outros me falam,
E ficar em duvida no que sinto eu.
Solidão esta, não me serviu para chorar, para desabafar.
Mas certamente já me serviu para com que meu coração,
Entendesse que o meu amor,
Vale mais do que as palavras que as pessoas falam para me ajudar.
Amor X Paixão
Quando há amor à gente ama, quando há paixão a gente se apaixona e se “desapaixona” rapidinho! Amor faz a gente ficar nervoso quando vê o outro cruzar. Paixão a gente age naturalmente como se aquela pessoa fosse mais uma. Amor não provoca ciúmes, paixão faz questão disso!
Amor faz a gente ficar horas e horas falando assuntos idiotas, mas sempre lembra do falado. Paixão, a gente fala um monte de coisa, mas no final não lembra do falado.
Do amor a gente ñ consegue ficar longe, sem se falar. Da paixão a gente só se fala às vezes e só por obrigação!
Amor à gente sofre quando ouve: Eu não gosto mais de ti. Paixão não sofre a paixão diz.
Amor, a gente fica repetindo na cabeça aquela tarde, aquele momento maravilhoso que tivemos juntado, falando as besteiras que aconteceu e os momentos felizes. Paixão não lembra mais, aquele momento já passou!
Amor sente ciúmes, mas não demonstra para evitar brigas, paixão acha um motivo para brigar.
Amor fica horas contando as ‘mentiras’ em quem acreditava para as (os) amigas (os), paixão não vai perder o tempo falando nas ‘mentiras’ que contou. Mas um dia a paixão vai se dar conta que o Amor ama e ela não!