Coleção pessoal de ddmbrito

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Canção doce e suave que toca
Lentamente minh'alma aflita.
É a música sutil que me acalma,
Lamento e tristeza se acaba,
Incansável orquestra de amor
Alegria que acaba com toda a dor.

Vamos embora ao vento,
ao que sucede um novo romance
numerosos serão os momentos
embriagados nessa eterna nuance
sobretudo jamais cairá em esquecimento
sem saber se terá fim a nossa história,
assim também será eterna, e viva na nossa memória.

Abre-me os olhos
para que eu possa enxergar
finalmente tão esperada
beleza de se olhar
Então basta um sorriso
um olhar apaixonante
majestoso seu semblante
para então me embriagar
com tão estimada beleza
tratada com tanta frieza
já que muitos deixaram de notar.

Diariamente passam-se milhares de pensamentos em minha cabeça, onde me pergunto se vale a pena escrever cada um deles, realmente se eu fosse escrevê-los minha coleção de pensamentos ficaria gigante, talvez nem coubesse aqui, simplesmente eu saturaria os leitores com todo tipo de pensamento.
Baseado nessa reflexão, eu tentei encontrar a diferença entre os pensamentos que eu normalmente escrevo, e os que eu não me atrevo a escrever, tentei achar uma lógica, um raciocínio específico que fizesse essa diferenciação de produtos mentais, aquilo que separa os pensamentos produtivos dos improdutivos, mas nada encontrei.
Depois de tanta procura e reflexão, finalmente encontrei minha tão aguardada e desejada resposta: Não existe separação alguma, ninguém, nem nada nos impede de escrever tudo que queremos, a única exceção se resume em duas palavras, nós mesmos. Nós criamos inconscientemente uma barreira, uma limiar que nós achamos que as outras pessoas não vão gostar, ou vão reprovar. Nós, seres-humanos nos importamos demais com as opiniões alheias, com o que o outro acha, se tem a aprovação do seu próximo.
Viver para os outros não nos trás a felicidade, devemos viver sem nos importar com as opiniões alheias, fazer aquilo que na nossa concepção é correto e ético, não o que os outros acham.
Você tem livre arbítrio para fazer o que quiser, apenas lembre-se, Tudo lhe é licito, mas nem tudo lhe convém.

Hoje reflito á respeito das atitudes de algumas pessoas quando precisam lidar com alguma situação constrangedora ou de cunho ruim, ou um problema qualquer.
Vejo por aí muitas pessoas murmurando pelos cantos, no ápice do estresse e da tensão, a maioria reclamando de seus problemas pessoais ou então afoitos e nervosos devido alguma situação recente que conseguiu acabar com tão erudita calma.
Depois de chegar a essa conclusão, tentei finalmente encontrar uma chave mestra para ensinar aos outros, uma fórmula que acabasse com todo esses sentimentos e amarguras, mas não encontrei sequer um conselho válido para a resolução dos problemas em si, até eu perceber que não existe uma fórmula que acabe com todos os problemas, mas existe uma maneira de ensinar ás pessoas a enxergá-los de maneira diferente, e usá-los como um aprendizado, por mais difícil que isso pareça, se você nunca tentar, jamais vai sair do obsoleto estado atual que você provavelmente se encontra.
Os problemas nada mais são que aprendizados, e acreditem, isso não é hipocrisia minha, tudo que existe hoje foi um problema no passado, ou foi criado para resolver um problema em específico, um exemplo? As roupas que você está usando, foram criadas para acabar com o problema do frio, o telefone que você usa, foi criado para resolver o problema de comunicação, tudo que existe ao seu redor, foi criado para resolver um problema, quer experimentar? olhe ao seu redor, experimente, chegue ás suas próprias conclusões e reflita comigo, todos os problemas têm solução, e acredite, eles são importantes.
Agora que você já consegue olhar com uma visão diferente aquilo que antes lhe afligia, deixo aqui mais uma dica, acredito eu que válida. Jamais entregue seus problemas á raiva, não se desespere, não deixe que os sentimentos ruins tomem conta de você, em vez de fazer isso entregue-os á Deus, porque ficar desesperado, será o mesmo que deixar a raposa cuidando das galinhas.

Na procura de uma justificativa para o vazio momentâneo que ás vezes sentimos em nossas mentes, descobrimos que na realidade, elas não são vagas, nós é que desprezamos o que temos na nossa, achando que somente aquilo que nos convém em poucos momentos é importante.

Há quem diga que pensadores são aqueles que escrevem ou proclamam textos e frases que nos fazem refletir, ou nos traga uma verdade a tona através de suas sábias palavras, mas os mesmos que julgam ainda não se deram conta, que todos nós somos pensadores, todos somos seres pensantes que constantemente estamos raciocinando e ativamente pensando, a única diferença, é que os denominados pensadores encontraram uma forma de passar para o resto do mundo aquilo que pensam, enquanto os outros, preferem guardar para si mesmos, ás vezes por vontade própria, ou na maioria das vezes simplesmente pela ausência de maneiras eficientes o suficiente para expô-las.

Ser pai é a mais bela das profissões, sim, ser pai é uma profissão, pois exige muitos sacrifícios e esforços, mas diferente das outras, ela não é exercida em troca de bens materiais ou dinheiro, e sim, é exercida por amor.

O que é ser louco? na concepção de muitas pessoas, alguém louco é alguém que tenha algum problema sério de cabeça e vive internado em um hospício tomando remédios. Mas ultimamente, em meio as minha mais variadas reflexões, encontrei um tema um tanto quanto intrigante e particular para se discutir, o que é loucura pra você?
Para mim, loucura é quando nos desprendemos um pouco da realidade e damos espaço em nossas mentes para pensamentos distintos, imaginários e criativos, acessamos dentro de nossos cérebros a loucura que há dentro de nós, e não adianta dizer que você não tem nem um pouco de loucura, afinal, por mais centrado que você seja, a loucura também habita em você.
Quando julgamos as pessoas assim as denominando por elas apresentarem idéias incomuns, não nos damos conta que muitas vezes nos nossos pensamentos também temos algumas idéias excêntricas, a diferença é que nós não colocamos isso para fora, com medo de sermos mal-interpretados pelos demais.
O que nos diferencia dos denominados loucos, é que enquanto eles expõem a loucura deles, nós simplesmente guardamos a nossa.

Quando começamos a escrever um texto, nos sentimos como desbravadores ou aventureiros, afinal, nunca sabemos com certeza o destino do mesmo, e muito menos seu final, é como começar uma trilha, mas não saber onde ela vai dar, e muito menos o caminho que teremos que traçar.

Na impulsividade de escrever, hoje reflito a respeito da definição da palavra família.
A definição de família segundo o dicionário Michaelis é: Conjunto de pessoas, em geral ligadas por laços de parentesco, que vivem sob o mesmo teto, particularmente o pai, a mãe e os filhos.
Mas lendo isso, pessoalmente acho essa definição relativamente errada, afinal, existem famílias que hoje já não vivem sob o mesmo teto, outras são constituídas por muito mais que um pai, uma mãe e os filhos, também podemos encontrar algumas, onde algumas pessoas sequer têm grau de parentesco.
Pensando em tudo isso, eu descobri que o significado de família, não pode ser encontrado em lugar nenhum, sabe porque? fácil, o mesmo, quem faz somos nós, independendo de outras definições ou opiniões, o importante é saber o que a nossa família representa pra nós, sem comparações ou moldes premeditados, sem nenhum tipo de regra que diga que pra ser, ou fazer parte da mesma, tem que respeitar as regras definidas pelo dicionário.
Viver sobre o mesmo teto ou ter grau de parentesco com alguém não faz necessariamente que vocês sejam da mesma família, afinal, a definição da mesma, é você quem faz.

Se me perguntarem qual o músculo mais forte do corpo, não me atreverei a dizer que são os bíceps, tríceps, diafragma ou qualquer outro músculo que pareça ser forte, afinal, por mais que alguém desenvolva os mesmos, eles nunca terão a mesma força que a nossa língua, não por ela ser o único músculo do corpo que não se fatiga, mas simplesmente pelo fato, que se pararmos para pensar na força que há em nossas palavras, ficaremos um tanto quanto surpresos.
Palavras que podem dar forças, que podem incentivar, que podem consolar, que podem aumentar a auto-estima dos outros, palavras de vitória, de conquista, palavras de superação e companheirismo, tudo isso é fruto de nossa língua, mas, da mesma forma que fazemos o bem, também podemos proferir palavras de desânimo, decepção, derrota, mentiras, fazer o mal ao próximo.
Com todo esse poder, tolo é aquele que não sabe controlar sua língua, porque o mesmo não usará com sabedoria de sua força, e dificilmente alcançará o que deseja.

A vida é uma eterna estrada de chão. Nela nos deparamos com encruzilhadas, lugares onde existem tantos caminhos distintos, onde cada um resulta num destino completamente diferente do outro, ás vezes tais caminhos diferentes até se cruzam, e nos dão a oportunidade de tentar mudar de destino novamente.
A vida é uma eterna estrada de terra, onde nossos sonhos é nosso meio de locomoção, e o desanimo, age como Mata-burro.

Se eu juntar todas as palavras, de todas a línguas mortas e também das existentes, e estudar o significado de cada uma, certamente eu sei que não irei encontrar nenhuma que possa descrever o que ela representa para mim. Hipérbole minha? nem um pouco, se alguém conseguir encontrar uma palavra que resuma todos os sentimentos bons e mais preciosos, talvez eu possa usá-la para dizer o que eu sinto quando estou com ela.

Hoje acordei feliz, talvez seja porque me lembrei dos momentos bons que passamos juntos, desprezei a saudade que sinto de você, e já não penso nela como um empecilho para a felicidade, afinal, sei que seremos felizes juntos, e esse final feliz me faz esquecer os problemas e sentimentos do cotidiano, estou vivendo num faz de conta? não, eu acredito que finais felizes existam, a diferença é que enquanto uns rascunham um final perfeito, outros se acomodam ainda no prólogo, e temem o desenvolver da história, deixo então uma dica para os mesmos, todo final feliz é possível, respire fundo, mantenha a calma, e navegue pelas páginas da vida, não deu certo de primeira? se acalme, lembre-se que alguns livros precisaram de vários e vários volumes para chegar finalmente no final desejado.

Eu acreditava nas leis de murphy, automaticamente, era muito pessimista comigo mesmo, mas agora meus olhos foram abertos, aquilo que eu menos esperava aconteceu, o tempo perdido finalmente foi encontrado, e eu me pergunto: Porque essas regras murphyanas deixaram minha vida? Simples, porque eu quis deixar de acreditar nelas.

Acreditar em Deus, não é ter a mente fechada, ou ser alienado, preso a um conceito metafísico que tem as respostas das nossas perguntas, e sim, é ter a mente aberta, a ponto de acreditar naquilo que não pode ser visto, e encontrar as respostas para nossas complexas perguntas.

Gosto de pensar que o amanhã vai ser melhor, porque mesmo no pior dia de nossas vidas, nos alegramos ao sustentar sutil sentimento, que nos dá esperança ao prosseguir, afinal, sempre há escuridão antes do amanhecer, basta esperar o amanhã.

Quando você pensa que o povo brasileiro acordou, você se dá conta que a maioria estava apenas seguindo a modinha, e muitas vezes nem sabiam direito porque lutavam, foi importante? claro, fizeram um volume muito maior, mas não adianta fazer volume hoje e amanhã voltar a dormir, porque assim o governo pensa que ganhou, que acabou, que o povo desistiu, desanimou, só tenho um recado para os políticos do Brasil: A flecha da justiça já foi colocada no arco, enquanto vocês pensam que a revolta do povo acabou, nós nos preparamos para ser lançados bem no meio dos olhos da corrupção, preparem-se, porque no momento estamos sendo puxados para trás, pra no futuro, sermos lançados mais rápidos, com mais força e com mais precisão.

Reflexões Matutinas 2

Uma linha de pensamento nova, é quando libertamos nossa mente da mesmice que ronda nossas cabeças, e damos oportunidade a novas idéias, respostas, e até novos conceitos.
Atualmente tenho refletido muito, tenho me permitido conhecer novos horizontes, pensamentos que eu ainda não havia ponderado, experiências que me deixaram um tanto quanto fascinado.
Me impressionei com a habilidade de algumas pessoas de guardar a própria dor no bolso, pra ajudar na dor dos outros, sinceramente eu não imaginava que existia alguém assim, que pudesse me apresentar uma página em branco, e me ensinar como eu deveria rascunhar ali um novo ponto de vista sobre a vida, me fazendo pensar nas possibilidades que eu tinha pela frente. Foi o que eu fiz, Aprendi um novo conceito, dei lugar a uma nova experiência e comecei a questionar-me e devagar em meus pensamentos, navegar pelo mundo de possibilidades e descobrir o “E se?”.
Deixar me levar pela imaginação, pela sensação de poder visitar um mundo de faz de contas e descobrir em mim, que eu tenho muito mais do que visões analíticas e comentários frios, e sim descobrir que eu tenho opções pela frente, que eu posso ponderar o que fazer,pensar, e escolher como viver, sem correr o risco de cair no abismo da desilusão ou decepção, pelo menos foi o que eu pensei.
Em um dos meus passeios pelo mundo do faz de conta, me deparei com situações inusitadas, “e se o queijo comesse o rato?” ,”e se o os dados jogassem agente?”,”e se as pessoas deixassem de viver no mundo real, e começassem a viver no faz de conta”?, essa última questão me fez pensativo, e se realmente todos vivessem somente nesse mundo imaginário, será que estaríamos aqui hoje?
A resposta pra essa pergunta, encontrei com a ajuda da sábia pessoa que me mostrou esse novo caminho.
Não é bom viver num mundo de faz de conta, porque quando vivemos nesse nosso mundo inteligível, não damos espaço para as coisas reais, começamos a confundir o mundo verdadeiro, com o mundo metafísico que criamos dentro de nós.
Imaginar, dar espaço para as possibilidades, é bom, mas só é benéfico, quando sabemos separar isso da nossa realidade, não incorporando as expectativas que criamos em nossas mentes. Essa é uma lição preciosa, que guardarei comigo, e não irei me esquecer dela durante minhas viagens pelo meu “faz de conta”.