Coleção pessoal de DavidFrancisco
Nós e Deus conhecemos as coisas que fazemos; como Deus criou o objeto real ele tem o real conhecimento de tudo, nós conhecemos e criamos objetos ilusórios como a matemática que podemos entender verdadeiramente pois ela é o resultado de uma operação intelectual humana. Para Deus "fazer" e "conhecer" são a mesma coisa, para os homens, não.
O conhecimento e o entendimento sem defeitos é uma característica de Deus, a nós humanos resta um pensar limitado que vamos reunindo conhecendo algumas características dos objetos que percebemos.
Este texto é dedicado ao Luiz. Por ter me ensinado que o melhor amor é aquele que não prende, que respeita, em que os dois são iguais e que se constrói não por obrigação a nenhuma norma, mas pela livre vontade de estar junto.
(dedicatória em texto sobre Sartre-S.Beauvoir)
“Julguei que seria resolvido com muita facilidade: é possível conciliar fidelidade e liberdade? E se for, a que preço? (…) Se os dois aliados permitem-se apenas ligações sexuais passageiras, não há dificuldade, mas isso também significa que a liberdade que se permitem não merece o nome que tem. Sartre e eu fomos ambiciosos; foi nosso desejo experimentar amores contingentes. Mas, há uma pergunta que evitamos deliberadamente: como a terceira pessoa se sentiria em relação ao acerto?”
Isaac Newton é um personagem muito importante na história da ciência, principalmente pelas contribuições que deixou para a física e a matemática. Ele foi um filósofo natural, mais ou menos o que hoje chamaríamos de cientista, mas com algumas características próprias de sua época. Além de física, matemática, filosofia e astronomia, estudou também alquimia, astrologia, cabala, magia e teologia, e era um grande conhecedor da Bíblia. Ele e vários outros filósofos naturais do século XVII consideravam que todos esses campos do saber poderiam contribuir para o estudo dos fenômenos naturais. Newton tornou-se muito conhecido por suas realizações. Suas investigações experimentais, acompanhadas de rigorosa descrição matemática, constituíram-se modelo de uma metodologia de investigação para as ciências nos séculos seguintes. Não havia até o século XIX nenhum personagem tão admirado quanto Newton.
A gravidade explica os movimentos dos planetas, mas não pode explicar quem colocou os planetas em movimento. Deus governa todas as coisas e sabe tudo que é ou que pode ser feito.
"Construímos muros demais e pontes de menos."
"Se cheguei até aqui foi porque me apoiei no ombro dos gigantes."
"A gravidade explica os movimentos dos planetas, mas não pode explicar quem colocou os planetas em movimento. Deus governa todas as coisas e sabe tudo que é ou que pode ser feito."
"O que sabemos é uma gota; o que ignoramos é um oceano. Mas o que seria o oceano se não infinitas gotas?"
Se não víssemos a Deus de alguma maneira, não veríamos coisa alguma.
Deus transforma, por assim dizer, o ar em palavras, em sons diferentes. Ele faz você entender esses vários sons através de modificações pelas quais você é afetado.
Incessantemente, Deus quer que as modificações da mente e do corpo sejam recíprocas. Esta é a conjunção e a dependência natural das duas partes da qual somos constituídos.
Contraditando para Epilogar
(Nós não Somos Incapazes)
Não somos incapazes de reconhecer nossos talentos e nossas capacidades.
Se assim fosse, sem jamais poder ser, Desde que logramos a autoconsciência, por tudo, passamos a ser responsáveis.
Mesmo ainda sendo fraca a nossa Ciência, Depende de nós maladia ou conformidade, realizarmos a Coisa ou apenas sonharmos, traduzirmos o Harmonium ou a insanidade...
Depende de nós entropia ou Iluminação, perdurarmos nas trevas ou nos libertarmos, irmos em frente ou nos babujarmos no chão...
De um modo geral, tudo aquilo que designamos por 'causa', apenas merece este título em segundo grau e por delegação da Causalidade Divina. No primeiro grau, rigorosamente, a única Causa Universal é a Ação Divina.
A Deus pertence a ação primeira – única verdadeiramente eficaz – capaz de imprimir modificações na realidade.
Existem dois modos distintos de ler os autores: um deles é muito bom e útil; o outro, inútil e até mesmo perigoso. É muito útil ler quando se medita sobre o que é lido; quando se procura, pelo esforço da mente, resolver as questões que os títulos dos capítulos propõem, mesmo antes de se começar a lê-los; quando se ordenam e comparam as idéias umas com as outras; em suma, quando se usa a razão.
Pelo contrário, é inútil ler quando não entendemos o que lemos, e perigoso ler e formar conceitos daquilo que lemos quando não examinamos suficientemente o que foi lido para julgar com cuidado, sobretudo se temos memória bastante para reter os conceitos firmados e imprudência bastante para concordar com eles.
O primeiro modo de ler ilumina e fortifica a mente, aumentando o entendimento. O segundo diminui o entendimento e gradualmente o torna fraco, obscuro e confuso. Ocorre que a maior parte daqueles que se vangloriam de conhecer as opiniões dos outros estuda apenas do segundo modo. Quanto mais lêem, portanto, mais fracas e mais confusas se tornam as suas mentes.