Coleção pessoal de darcione

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Não podemos controlar os eventos à nossa volta, mas temos o poder de escolher como agir diante do que nos acontecer.

UMA DAS COISAS mais importantes que aprendi foi me conhecer bem. Descobrir minhas qualidades e defeitos -sobretudo os defeitos- e, no campo profissional, minhas aptidões e capacidades, para errar pouco e não perder tempo fazendo coisas para as quais não tenho o menor dom.

O discurso da separação amorosa.

Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro.

Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando. Esse interesse raras vezes resulta de uma genuí­na solidariedade. Decorre, na maioria dos casos, de uma situação ambivalente que lembra o mecanismo da gangorra.

Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade. Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação. Esse aspecto menos nobre da personalidade humana, infelizmente, cos­tuma predominar.

Se o outro está se recuperando com rapi­dez, se busca novas companhias, mostran­do-se à vontade na condição de descasado, ficamos surpresos e deprimidos. Percebemos que não somos tão indispensáveis quanto pensávamos. Nosso orgulho, então, é atingido, pois precisamos nos sentir importantes, precisamos saber que nossa ausência provoca dor.

Se o outro estiver feliz, duvidamos de nós mesmos e isso é desgastante. "Como é possível que alguém se ajeite na vida mais rapidamente do que eu?", indagamos, e a certeza de que seme­lhante absurdo aconteceu nos deixa tristes.

Muitas pessoas confundem essa tristeza com amor. Será que ainda estamos apaixonados? Será que a separação foi precipitada? Pode até ser. Mas o ingredi­ente principal de nossas emoções é a vaidade, o orgulho ferido. Às vezes, procu­ramos disfarçar esse sentimento menos nobre, escondendo-o por trás de uma ines­perada dor de amor. É uma forma de negar pensamentos que não gostaríamos de ter.

Os seres humanos mais felizes suportam bem a dor e costumam ter uma rotina mais criativa e alegre. Seu otimismo leva ao sucesso, pois consideram eventuais derrotas um aprendizado que os tornará ainda mais fortes.

Ser honestos e sinceros não nos dá o direito de dizer tudo que pensamos.

À medida que nos damos conta de que o que aconteceu não poderá ser desfeito, podemos passar para o passo seguinte.

Pergunte-se se você é capaz de amar, quando tudo não está bem. Se você é capaz de manter a luz acesa no meio da escuridão, se você pode prestar atenção em seus pensamentos e em suas palavras e moderá-las se elas não forem construir nada.

Use suas palavras, suas emoções e seus gestos para edificar algo na vida, em você e na vida das pessoas. Deixe de lado os aplausos pelo o que você faz. Aprenda a semear anonimamente, aprenda a ser gentil e amar por amar. Sei, é um desafio diário para mim e para você! Mas também sei que podemos fazer isso.

Podemos ser colecionadores de conquistas... mas se não as sentirmos, de que vale? Podemos ter o melhor emprego no tocante ao financeiro... mas se o cansaço rouba todas as nossas outras forças, de que vale? Podemos ter alguém ao nosso lado escolhido numa prateleira... mas se não nos integramos com essa pessoa, de que vale? Podemos estar cercados de gente por todo o lado, mas se não sabemos ter amigos e preservá-los, de que vale? Podemos achar que fazemos tudo por um filho... mas se não o abraçamos, se não temos tempo de rolar no chão com ele, de que vale? Podemos ter o dom da palavra e tocar as pessoas... mas se não aprendemos a ouvir os outros da mesma forma, de que vale?

Repense o sentido que está dando à sua vida... Repense sobre o que tem dando valor e poder... Se o que você acreditava ser certos anos atrás ainda tem o mesmo sentido. Se o sentido que ensinaram pra você é o seu sentido também. E que possamos transformar nossas lamentações em silêncio! Fale!!! Se realmente vale a pena...

Amor implica depender, estar na mão da outra pessoa. Por isso, amar alguém que não nos transmite confiança é ser irresponsável para consigo mesmo.

Não é impossível aprender a se desligar dos que te fazem mal, de só estar perto de quem te faz bem e lembrar, tantas vezes quanto possível, das coisas boas que a vida está te dando. E assim tentar ser mais feliz.