Quem tem memória boa sofre mais com a saudade.
O problema do amor é que faz a gente procurar remédio onde não tem doença.
Virar a página ainda é esperança quando se tem a opção de trocar o livro.
O poeta é o poliglota dos silêncios.
Querer ser feliz é uma coisa, querer estar bem com seu egoísmo é outra.
Música é quando junta o que a gente não consegue falar com o que a gente não quer ouvir.
Amor é quando a gente se encontra no outro para não se perder de si.
Na paixão se brinda. No amor se compartilha o mesmo copo.
As mulheres são sábias como as abelhas: só dão ferroadas sob ameaças, mas nunca antes de entregarem suas doçuras.
A boca fica mais perto do cérebro do que do coração. Escrever poesia é a eterna luta para dividir a distância.
Na dúvida a gente se aprisiona por escolhas. Na certeza a gente se liberta por consequências.
A paixão é o carro batido. O amor é o airbag que salva.
Orgulho é quando a razão mata a emoção para se sentir mais viva.
Podemos ter toda riqueza do mundo, mas se não temos paz de espírito ainda somos pobres.
Não tenho medo da morte. Tenho medo de ter que olhar o defunto para me sentir vivo.
A humanidade começa a regredir quando as coisas feitas por interesse são mais incríveis do que as coisas feitas por amor.
Tem mulheres que me lembram cortinas de palco, enquanto umas se abrem para todos, outras conseguem ser um espetáculo apenas com um homem.
O poeta é o reciclador do lixo espiritual dos homens.
O anti-depressivo é o psicólogo da serotonina.
Sem esquecimento não há felicidade.
