Coleção pessoal de danielexg
Sou egoísta, impaciente e um pouco insegura. Cometo erros, sou um pouco fora do controle e às vezes difícil de lidar, mas se você não sabe lidar com o meu pior, então com certeza, você não merece o meu melhor!
"E se eu te amo na quarta,
Não te amarei na quinta.
Isso pode ser verdade.
Porque você reclama?
Te amei na quarta sim, e daí?"
Que lábios já beijei, esqueci quando
e porquê, e que braços sob a minha
cabeça até ser dia; a chuva alinha
os fantasmas que rufam, suspirando,
no espelho, respostas esperando,
e no meu peito uma dor calma aninha
rapazes que não lembro e a mim sozinha
à meia-noite já não vêm chorando.
No inverno a solitária árvore assim
nem sabe que aves foram uma a uma,
sabe os ramos mais mudos: nem sei quais
amores vindos, idos, eu resuma,
só sei que o verão cantou em mim
breve momento e em mim não canta mais.
Quando não estás aqui, sinto falta de mim mesmo, e sinto falta do teu corpo junto ao meu...Meu coração é tão tosco e tão pobre, não sabe ainda os caminhos do mundo. Quando não estás aqui, tenho medo de mim mesmo.
E é só você que tem
A cura do meu vício
De insistir nesta saudade
Que eu sinto de tudo
Que eu ainda não vi.
Quando tudo nos parece dar errado
Acontecem coisas boas
Que não teriam acontecido
Se tudo tivesse dado certo.
Só para o meu prazer
Não fala nada, deixa tudo assim por mim
Eu não me importo se nós não somos bem assim
É tudo real nas minhas mentiras,
E assim não faz mal
e assim não me faz mal não
Noite e dia se completam, nosso amor e ódio eterno
Eu imagino, eu te conserto, eu faço a cena que eu quiser
Eu tiro a roupa para você, minha maior ficção de amor
Eu te recriei, só para o meu prazer
Não vem agora com essas insinuações
Dos seus defeitos ou de algum medo normal
Será que você não é nada que eu penso
Também se não for, não faz mal
Não me faz mal não.
Eu quero a sorte de um amor tranquilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo o amor que houver nessa vida
E algum trocado para dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Para poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo o amor que houver nessa vida
E algum veneno anti-monotonia
E se eu achar a sua fonte escondida
Te alcance em cheio o mel e a ferida
E o corpo inteiro feito um furacão
Boca, nuca, mão, e a tua mente, não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo o amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria
Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram em minha vida e, sinceramente, não sei o quanto isso é bom atualmente. Talvez esse seja meu pior defeito.
Dizem que estou louco
Por te querer assim
Por pedir tão pouco
E me dar por feliz
Em perder noites de sono
Só para te ver dormir
E me fingir de burro
Para você sobressair
Dizem que estou louco
Que você manda em mim
Mas não me convencem, não
Que seja tão ruim
Que prazer mais egoísta
O de cuidar de um outro ser
Mesmo se dando mais
Do que se tem para receber
E é por isso que eu te chamo
Minha flor, meu bebê
Dizem que estou louco
E falam para o meu bem
Os meus amigos todos
Será que eles não entendem
Que quem ama nesta vida
Às vezes ama sem querer
Que a dor no fundo esconde
Uma pontinha de prazer
E é por isso que eu te chamo
Minha flor, meu bebê
Se você achar que eu estou derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados...
Porque o tempo, o tempo não para!