Coleção pessoal de daniele_marques

Perdas

Perdi tudo que nunca tive
Perdi a esperança que jamais possui
Perdi a fé nas pessoas que nunca confie
Perdi o amor que achei que havia construído
Agora percebo que não perdi
Não posso perder o que nunca tive
Mas algo tenho perdido,
Pensamentos tentam buscar
As lagrimas querem cair sem perceber
Uma respirada funda me faz recompor
Meus pensamentos voltam a trabalhar sem lagrimas acompanhar
Descubro que perdi
Perdi a ilusão da vida
Ilusão da perfeição e da busca de princípios que muitos dizem possuir
Uma busca que não tem fim
Ensinada desde pequenino a seguir
Porem jamais praticada por aqueles que me ensinou
O certo e o errado não existem para quem ensina
Assim eu digo eu perdi
Perdi a dor de errar
Perdi a tristeza de tentar ser feliz
Perdi a aflição de não confiar em mim
Perdi o desejo de ser o que eu nunca quis
Então quem eu sou?
Sonhos que faz anos que não me visitam
Sonhos que me alegravam nas madrugadas
Não sinto saudade deles
Não quero sonhar assim
Quero descansar desta vida que perdi
Sou um homem não sonhador
Troquei os sonhos pela realidade
Vivida dia após dia
Assim é mais fácil de enfrentar a vida
Pois espero o pior do ser humano
Não me desfaleço tão fácil assim
Não posso perder assim
Uns vivem em sonhos
Para eles a vida está sendo saboreada de prazeres
Um problema que aparece um sonho se desfaz
Caiem em abismos profundos por terem sonhados demais
Precisei cair uma única vez para descobrir
Que o ser humano não pode fazer ninguém feliz
Eu posso me fazer feliz, mas não poderei fazer você feliz
Viver sempre esperando o pior não é viver irão dizer
Porem não me interpretem assim
Só não vivo esperando o melhor do ser humano
Faço o meu melhor e ainda sou visto como malfeitor
Se são as migalhas dos pães que me sobram depois da refeição de vocês
Com ela me sustentarei sem reclamar
O que esperar de uma sociedade que se perde todos os dias
Definitivamente eu perdi
Perdi o molde que me deram ao nascer
Perdi o molde que me deram ao aprender com meus pais
Perdi o molde que a escola me apresentou
Perdi o molde da vida em sociedade que me propuseram
Não me encaixei em nenhum molde
Não posso ser auto adensável
Não consigo entrar em tantos moldes assim
Eu sou o meu próprio molde
Eu sou único, então pense duas vezes antes de me generalize.
Não sou uma pessoa boa ou ruim
Não me coloque como pessoa
Não reconheço quem é esta pessoa?
Uma pessoa boa? O que uma pessoa boa faz?
Eu não sou sempre bom
Eu tenho raiva às vezes
O ser humano não pode ser definido e nem representado em pessoas
Estudos que nunca tem fim
Este é o ser humano
Não deve ser estudado e nem compreendido
Porque quanto mais estuda, mais moldes aparecem
Moldes que nunca tem fim
Eu já perdi estes moldes
Perdi o desejo de viver nesta sociedade
E encontrei o prazer de viver na minha sociedade
Aceitando que o homem não pode ser perfeito
Aceitar não quer dizer aprovar as imperfeições
Aceitar é saber que estou sujeito a todas as coisas
Assim consigo sobreviver neste mundo que a muito tempo vem me causando dor
As imperfeições que sejam julgadas pela legalidade da sociedade
Pelo certo e o errado que foi criado para controle e organização da vida em sociedade
Assim aprendi a não julgar as pessoas pelos seus atos
Pois elas são o que são
Seus atos algumas vezes são por instinto, outras pela decorrência dos fato em sua volta
Ninguém conhece ninguém
Nem mesmo as pessoas mais louváveis na pratica da observação do ser humano
Os filósofos diferem em seus pensamentos por muitas vezes de tal forma que é mais fácil coloca o ser humano em moldes
Pois eles não descobriram quem eu sou
Cuidado eu não sou uma pessoa...!
Eu sou o um ser humano
Não vivo esperando o pior do ser humano
Vivo dando o meu melhor para mim
Não posso dizer que sou uma pessoa feliz
Mas posso dizer que sou o Leandro que vivo a vida
Viver a vida sem moldes e preconceitos
Vivo a vida com criticas a todo tempo
Vivo por amor de um Deus que ninguém entenderá
Pois este amor é entre eu e ele
Não entre uma religião e Deus
Não busco a perfeição, pois sei que jamais alcançarei
Busco ser fiel a Deus e não me corromper nesta sociedade
Eu sou acima de tudo um servo de Deus, e não carrego placa de igreja ou religião
Carrego a palavra de Deus
Perdi o desejo de viver no mundo
E encontrei o desejo de viver em nome do Senhor Jesus para com Deus.
Leandro Santos S Melo – 22/12/2016

Não acredito mais nas pessoas. Perdi a fé que nunca tive. De hoje em diante, serei só palavras. Quando todos vão embora, lá estão elas: as palavras. Só restam elas.

Tornei-me um cético pois perdi a fé na humanidade, meu consolo é que acredito em Deus, senão tava perdido.

Já perdi sonhos, perdi conquistas, perdi a força, mas nunca perdi a fé.

Pode-se ficar alegre consigo mesmo durante certo tempo, mas a longo prazo a alegria tem de ser compartilhada por duas pessoas.

Se ensinares, ensina ao mesmo tempo a duvidar daquilo que estás a ensinar.

Dizem que o tempo ameniza
Isto é faltar com a verdade
Dor real se fortalece
Como os músculos, com a idade

É um teste no sofrimento
Mas não o debelaria
Se o tempo fosse remédio
Nenhum mal existiria

Feliz aquele que reconhece a tempo que os seus desejos não estão de acordo com as suas faculdades.

Só nos esquecemos do tempo quando o utilizamos.

Temos tempo bastante para pensar no futuro quando já não temos futuro em que pensar.

O tempo e a paciência são dois eternos beligerantes.

Não é que eu sou tão esperto, é que apenas eu fico com os problemas por mais tempo.

Alguém está sentado na sombra hoje porque alguém plantou uma árvore há muito tempo.

Se fosse necessário estudar todas as leis, não teríamos tempo para as transgredir.

Quando gastamos tempo demais a viajar, tornamo-nos estrangeiros no nosso próprio país.

Como se fosse possível matar o tempo sem ferir a eternidade.

Os tempos primitivos são líricos, os tempos antigos são épicos, os tempos modernos são dramáticos.

O homem é um ser ansioso pela felicidade; no entanto, não a suporta por muito tempo.

Em tempo de paz o homem belicoso ataca-se a si próprio.

Por mim, creio que estamos mortos há muito tempo: morremos no exato momento em que deixamos de ser úteis.