Coleção pessoal de crll
Acho que devemos fazer coisa proibida – senão sufocamos. Mas sem sentimento de culpa e sim como
aviso de que somos livres.
Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar essa pessoa de nossos sonhos e abraçá-la.
Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.
Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca.
Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.
Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
Mas depois que sonhei com você, sonho esse que estou quase me convencendo que foi o meu subconsciente, me dizendo que eu não me curei porra nenhuma e que eu amo você de uma maneira incrível e contraditória.
Mas a gente espera, lá no fundo, perdido, soterrado e cansado, que a vida compense de alguma maneira.
Fazia drama como ninguém. Um dia era pura tragédia, no outro só comédia. E assim vivemos nosso amor de verão.
Eu nem puxo mais assunto, mesmo que o teu silêncio me machuque. Prefiro assim, não corro o risco de ser ignorado.
Sou impreciso, não sei o que quero, não sei do que gosto. Não sei quem amo, não sei quem odeio. Se bobear não sei nem quem sou.