A existência acomete. Tempo acontece.
É de emocionar a inocência contida na ilusão.
Não pense que insinuo aquilo que afirmo.
É a minha esquizofrenia que alimenta minha solidão.
Nada como a ausência de tudo e o excesso de nada.
Assusta-nos a indignidade, a perseguição sem causa, os ditames da pseudocompostura.
Banalizam o subjetivo para constranger a consciências.
Acordou acreditando na Deusa. Vestiu-se do jeito que quis. Caminhou com suas pernas pela estrada que escolheu.
As minhas explosões resultam da efervescente ebulição da minha alma.
Entrou na minha vida de forma triunfal. Foi embora sem deixar pegadas nem rastros.
Na rua todos loucos.Uma exibição espetacular de egos eivados do sentimento de que são únicos no mundo.
Constrangemo-nos por nossos odores e inconvenientes supervenientes.
Adoro quando me entendem. Adoro quando não me entendem.
A normalidade cáustica corrói limites. Pressinto o melhor do pior.
O fogo destrói o corpo de um povo sem alma.
As novas gerações frutos da procriação por tradição, o que herdarão?
O luto imposto deixou-me órfã de representação. Abandonada na exceção.
Vejo sempre com certa desconfiança pessoas com virtudes em excesso.
O distanciamento é tanto que falta assunto. Falta dia a dia. Falta rotina.
Visto-me por dentro para poder andar despida por fora.
