Coleção pessoal de ColaresFilho
``Se ilude, quem dá mais valor aos cabelos que um grande amor, se ilude quem acha que nunca envelhece, se ilude quem ama mais os olhos azuis, que os verdes, pretos ou mesmo os estrábicos, se ilude quem pensa só em si, e nunca nos direitos dos outros, se ilude quem não respeita, a fé, a cor da pele, a roupa, o trabalho ou a condição social do outro. Quando a velhice chegar, aceita. A beleza não é um crime a ser cometido, limpe os olhos, da cegueira de não perceber, que a verdadeira beleza da vida, esta sempre, nos olhos de quem vê.´´
O meu livre-arbítrio, e as minhas escolhas, boas ou ruins, andam de mãos dadas com a minha consciência, que me levará, voluntariamente, ao meu Céu, ou Inferno interior. Não é da minha natureza, imaginar Deus, como um velho sábio, de barba longa, atrás da porta, com um chicote na mão.
´´Mas que coisa mais maluca,esse beijo teu na minha nuca, vivo saindo de mim, e acabo chegando em nós, ah! como queria agora, na tua chuva me molhar,em águas limpas do teu rio mergulhar, viver a vida ao quadrado,sentar, deitar ao teu lado, curtindo o barulho do mar, sentir meu corpo apertar, nas ondas que nos cobriam, sentir tuas mãos macias, no meu corpo me tocar, juntos com a dança do mar, fazendo em nós o desejo, desejo de nunca parar, levando em nós a loucura, queria sentir tua jura, que nunca, vai me deixar.´´
Colares Filho.
``Eu, um dia olhando o céu,uma nuvem me sorriu,logo eu, que de sorrir nunca entendi,não dei muita atenção, por manter meus pés no chão,caminhei timidamente, com meus passos apressados,mas a nuvem já zangada, com grandes gotas me acertava,em uma marquise qualquer,me protegendo de ti,olhei pra cima acanhado,e vi você sorrindo, lá do alto,disse baixinho pra mim,que brincadeira é essa, que essa chuva me faz? com tantos rios pra encher,tanta fome pra matar,vem sorrir logo pra mim,que não me permito, com suas águas me molhar.´´
´´Me deu um Beijo ardente,queria mesmo, um Café quente.Prepara nossa cama, à noite vai ser demais,vou chegar tão cansado, que durmo e não acordo mais.´´
Colares Filho.
O amor verdadeiro, é como a nascente de um rio.Quando brota,enche espaços vazios,se agiganta em direção as margens,carrega em suas águas, doçura e força.Quem tenta matá-lo,não faz senão represá-lo.´´
``A vida é um eterno encontro de almas, já impresso no coração do outro.Mesmo quando tudo parecia o fim,mesmo quando a chuva teimava em não cair,mesmo com meu coração árido,você chegou, com seus lindos olhos d`água e me fez reflorir.´´
Colares Filho.
``Enquanto os meus braços abertos, forem a extensão do meu coração,me permita te abraçar fortemente.´´
``Você é meu defeito de fabrica,que nenhum conserto da jeito, já não funciono mais com você. Não é porque a outra é mais nova,nem o fato de você ser ``viciada´´,lhe garanto que não foi escolha minha,mas confesso,ela me completa por inteiro. Adeus... Disse o celular para a amada e fraca bateria velha.
Bom dia, meu amor. Sentir o cheiro da chuva, sentir a brisa do mar, dormir nos teus braços macios, sem pressa pra acordar, com beijos doces, e de mansinho chegaria pra te acordar. Quisera ser eu agora, dono do teu sonhar, pra me sentir um pouquinho feliz ao acordar.
Fragmentos de espelho
O pulso acelerado é uma dica, a carruagem sem freios corre em direção ao despenhadeiro, a boca que outrora falava frases de amor, hoje regurgita em pequenas doses um amargo rancor da traição, respirar é a minha meta, deixar entrar a ultima gota de oxigênio. Estou morrendo pra vida que tenho, é fato. Assim vou morrendo pras pessoas com atitudes mesquinhas e sempre com os mesmos pensamentos que nunca se reciclam, morrendo vou analisando o passar dos Dias que não voltam mais. Sou refém das minhas escolhas, sou o único culpado por minhas colheitas. Sou forte, sou indestrutível, pensava quando moço, hoje vejo o quanto desperdicei, tempo e forças, com coisas e pessoas que não me acrescentaram nada, nem mesmo desprezo. Feito um Dom Quixote a procura de moinhos de ventos, sonhando com a amada que se foi com um sem honra, sem espada pra duelar. Vou vagando por nuvens brancas de algodão, qual uma criança achando que nunca iria crescer. Na flor da idade, deslizei por muitos corpos, e entre beijos e caricias, em encantos e desencantos, em amores e dissabores. Usando sempre os mesmos artifícios e mudando as mascaras para diferentes corações, sempre pensando no que achava eu, momentos felizes. Criei condições, investi tudo, dei o meu jeito, fui amado, amei, fui sincero, enganado, enganei. O meu grande aliado era o tempo, que muitos viram sucumbir ao temido algoz. Hoje maduro recolho os pedaços de vidas de enganos e erros, onde somente a quebra de todas as amarras que me acorrentam a minha consciência, poderá amenizar a frustração e arrependimento de uma vida de desencontros de ti. . .
( collares - Esta é uma obra de ficção )