Coleção pessoal de CNOBREGA
Não tenho a pretensão de convencer ninguém de nada... Admiro a interrogação que convida a amplitude das incertezas, e mostra que tentar convencer alguém é o mesmo que correr em círculos, portanto, que cada um faça o seu percurso sem se importar com o ritmo ou as imperfeições dos passos alheios... E ponto final!
As palavras não te alcançam mais, meus versos diversos ficaram submersos...A voz do passado não nos pertence.... os olhares são eloquentes e antes de cada passo ausente o adeus é mais presente...
Se perguntarem por mim diz que estou por aí com o meu violão... despedida é a minha canção... é a minha ação mais evidente... estou de corpo presente, mas de pensamento ausente... numa interpretação tão singular e consciente!
Que o amanhã seja esta incerteza, pois não nos determina e revela que é a insatisfação que nos move... dá a nítida sensação de que há algo a se fazer no presente para a qualidade das pessoas, por um futuro mais digno...
A ausência é a morte da esperança...É a saudade da lembrança... É a despedida dos efeitos... É o desejo desfeito de algum jeito
No final tudo dá certo? Na verdade tudo dá certo de algum de jeito, nem sempre de acordo com previstos efeitos, mas com os caminhos eleitos... Nem sempre com a mesma intensidade, mas, com a virtude de ser diferente na diferença não de esperar e sim esperançar...
Dar aula é como aprender a andar de bicicleta... você lembra dos tombos que já levou, mas não sabe dos tombos que te esperam
Por mais que as palavras, ações não transmitam sentimentos, os tem mesmo assim, senão o que seria da indiferença.