Coleção pessoal de ClaudiaViCon

Respeitando seu silêncio...
Mas é tão difícil
deixar de respeitar o meu caos

Poderia ter feito vc rir
ou chorar com minhas histórias
Porque eu sou todas elas,
as histórias
Sou o que aconteceu comigo, o que vc não sabe e o que não viu
Sou um resultado
E nós somos apenas
estranhos desconhecidos

O que há de tão importante na linguagem, se o comportamento tem muito mais o que dizer?

O desconhecido é uma caixinha de surpresas. Só sabe o quem tem nela, aquele que consegue abrir
Quase sempre com muito esforço
Quase sempre com alguma dor
E às vezes
nada tem lá dentro

Fico aqui
Fingindo calmaria
Mas na verdade
Há uma tormenta
Dentro de mim

E quando você some
Seu silêncio faz
Barulho

Paixão
De onde é que vc vem?
Desconstruindo minhas fortalezas
Me apresentando um medo
Quase visceral
Um desejo descontrolado
De vida, de pulso
De onde é que vc vem?
Tirando meu sono
Meu sossego

Existe uma linha tênue
entre ser sincero e ser incoveniente

E tem o amor...
Que se transforma em dor
Que se transforma em mágoa
Que se transforma em ódio
Que se transforma em nada

Teu corpo é meu refúgio
Nele, me escondo do mundo
E é nele que também me encontro
Naquelas curtas horas
onde nos escondemos do mundo
para encontrar nossa essência
Somente ali
somos nós mesmos
Fazemos o que de fato desejamos
Onde desfrutamos da verdadeira face
de nossa restrita liberdade
É no teu corpo
Que desejo fazer morada
Onde fiz a melhor viagem
que um corpo pode fazer
A do encontro com a alma

Olho para o relógio
Alguns afazeres
iguais ao de ontem,
ao de ante ontem...

Sinto falta de calmaria
de tom de voz calmo e baixo
de estabilidade emocional
de um beijo carinhoso
de olhar generoso
e de abraço acolhedor

Aproveite as chances que a vida te dá quando vc pensa que não tem mais vida

Tu és espinho inerte
Sou eu que me machuco em ti
Sempre que me atrevo
em ir até aí