Coleção pessoal de CesarKaabAbdul
Viva cada estação que passa; respire o ar, beba a bebida, experimente as frutas e resigne-se à influência da terra. Adote o ritmo da natureza. O segredo dela é a paciência.
Falar vem por natureza, silêncio por compreensão, o silêncio é melhor que palavras vãs. Somente o silêncio é sincero.
A natureza munificente segue os métodos do divino e verdadeiro, e circunda todas as coisas em sua lei perfeita.Enquanto as nações convulsionam com sangue e violência, quão silenciosamente a grama cresce.
Longe do tumulto do motor e do surrar urbano,quero ser despreocupado. Eu quero ficarquieto ! Estou cansado de fazer coisas, cansado de palavras quero ser um com as flores e os pássaros.
Você é um cidadão do mundo e, quando interromper o processo de rotulagem, começará a ver Deus em cada jardim, cada floresta, cada casa, cada criatura e cada pessoa, e a paz interior será sua recompensa.
O muçulmano crê que a criação de Deus tem sentido, e que a vida tem uma finalidade sublime além das necessidades físicas e atividades materiais do homem. A finalidade da vida é a adoração de Deus. Isso não quer dizer simplesmente que devemos passar a vida em isolamento permanente e em
meditação absoluta.
A natureza reflete nosso estado de espírito e, como um aspecto de nós mesmos, quanto mais em sintonia com ela e o Criador, mais fortes nos tornamos.Estar rodeado de materiais e das coisas ditas “não naturais” pode ser prejudicial para alma e coração. A simplicidade e a tranquilidade da natureza abrem uma infinidades de portas, essas que nos ajudam a enxergar o que antes só conseguíamos ver.
Podemos descobrir quem realmente somos e não o que a sociedade nos faz acreditar que somos.Sempre ouço pessoas falando sobre a importância de ter uma diversidade de pessoas e idéias na terra, mas como podemos ter a verdadeira diversidade se não somos capazes de descobrir o eu natural, livre da sociedade?A natureza não é apenas a janela para nossa história, mas também para o centro de nossa existência.A natureza oferece perspectiva às pessoas e ao nosso lugar neste mundo.
“Vê! Na criação dos céus e da terra e na alternância do dia e da noite há sinais para os sensatos.”
(Alcorão 3:190)
Eu não gosto de você, Papai Noel!
Também não gosto desse seu papel
de vender ilusões à burguesia.
Se os garotos humildes da cidade
soubessem do seu ódio à humildade,
jogavam pedra nessa fantasia.
Você talvez nem se recorde mais.
Cresci depressa, me tornei rapaz,
sem esquecer, no entanto, o que passou.
Fiz-lhe um bilhete, pedindo um presente
e a noite inteira eu esperei, contente.
Chegou o sol e você não chegou.
Dias depois, meu pobre pai, cansado,
trouxe um trenzinho feio, empoeirado,
que me entregou com certa excitação.
Fechou os olhos e balbuciou:
“É pra você, Papai Noel mandou”.
E se esquivou, contendo a emoção.
Alegre e inocente nesse caso,
eu pensei que meu bilhete com atraso,
chegara às suas mãos, no fim do mês.
Limpei o trem, dei corda,
ele partiu dando muitas voltas,
meu pai me sorriu e me abraçou pela última vez.
O resto eu só pude compreender quando cresci
e comecei a ver todas as coisas com realidade.
Meu pai chegou um dia e disse, a seco:
“Onde é que está aquele seu brinquedo?
Eu vou trocar por outro, na cidade”.
Dei-lhe o trenzinho, quase a soluçar
e como quem não quer abandonar
um mimo que nos deu, quem nos quer bem,
disse medroso: “O senhor vai trocar ele?
Eu não quero outro brinquedo, eu quero aquele.
E por favor, não vá levar meu trem”.
Meu pai calou-se e pelo rosto veio
descendo um pranto que, eu ainda creio,
tanto e tão santo, só Jesus chorou!
Bateu a porta com muito ruído,
mamãe gritou ele não deu ouvidos,
saiu correndo e nunca mais voltou.
Você, Papai Noel, me transformou num homem
que a infância arruinou, sem pai e sem brinquedos.
Afinal, dos seus presentes, não há um que sobre
para a riqueza do menino pobre
que sonha o ano inteiro com o Natal.
Meu pobre pai doente, mal vestido,
para não me ver assim desiludido,
comprou por qualquer preço uma ilusão,
e num gesto nobre, humano e decisivo,
foi longe pra trazer-me um lenitivo,
roubando o trem do filho do patrão.
Pensei que viajara,
no entanto depois de grande,
minha mãe, em prantos,
contou-me que fôra preso
e como réu, ninguém a absolvê-lo se atrevia.
Foi definhando, até que Deus, um dia,
entrou na cela e o libertou pro céu.
Enquanto houver desigualdade, o programa de pobreza criado pelo sistema de escravização e condicionamento continuará a condenar aqueles que nem mesmo sabem o motivo dessa penitência.
Precisamos de mais luz um sobre o outro. A luz cria entendimento, o entendimento cria amor, o amor cria paciência e a paciência cria unidade.
Quem te ensinou a se odiar?
Quem te ensinou a odiar a textura do cabelo? Quem te ensinou a odiar a cor da pele (...)? Quem te ensinou a odiar o formato do seu nariz e o formato dos seus lábios? Quem te ensinou a se odiar do topo da cabeça às solas dos pés? Quem te ensinou a odiar sua própria espécie? Quem te ensinou a odiar tanto a raça à qual você pertence a ponto de não querer ficar perto um do outro? (...) Você deve se perguntar quem lhe ensinou a odiar o que Deus te deu.
(22 de maio de 1962, Los Angeles)
Muitos que antes pareciam voar, agora rastejam, a falta de humanidade, mais cedo ou mais tarde, coloca qualquer presunçoso na lama.