Coleção pessoal de CesarKaabAbdul
O muçulmano crê que a criação de Deus tem sentido, e que a vida tem uma finalidade sublime além das necessidades físicas e atividades materiais do homem. A finalidade da vida é a adoração de Deus. Isso não quer dizer simplesmente que devemos passar a vida em isolamento permanente e em
meditação absoluta.
A natureza reflete nosso estado de espírito e, como um aspecto de nós mesmos, quanto mais em sintonia com ela e o Criador, mais fortes nos tornamos.Estar rodeado de materiais e das coisas ditas “não naturais” pode ser prejudicial para alma e coração. A simplicidade e a tranquilidade da natureza abrem uma infinidades de portas, essas que nos ajudam a enxergar o que antes só conseguíamos ver.
Podemos descobrir quem realmente somos e não o que a sociedade nos faz acreditar que somos.Sempre ouço pessoas falando sobre a importância de ter uma diversidade de pessoas e idéias na terra, mas como podemos ter a verdadeira diversidade se não somos capazes de descobrir o eu natural, livre da sociedade?A natureza não é apenas a janela para nossa história, mas também para o centro de nossa existência.A natureza oferece perspectiva às pessoas e ao nosso lugar neste mundo.
“Vê! Na criação dos céus e da terra e na alternância do dia e da noite há sinais para os sensatos.”
(Alcorão 3:190)
Eu não gosto de você, Papai Noel!
Também não gosto desse seu papel
de vender ilusões à burguesia.
Se os garotos humildes da cidade
soubessem do seu ódio à humildade,
jogavam pedra nessa fantasia.
Você talvez nem se recorde mais.
Cresci depressa, me tornei rapaz,
sem esquecer, no entanto, o que passou.
Fiz-lhe um bilhete, pedindo um presente
e a noite inteira eu esperei, contente.
Chegou o sol e você não chegou.
Dias depois, meu pobre pai, cansado,
trouxe um trenzinho feio, empoeirado,
que me entregou com certa excitação.
Fechou os olhos e balbuciou:
“É pra você, Papai Noel mandou”.
E se esquivou, contendo a emoção.
Alegre e inocente nesse caso,
eu pensei que meu bilhete com atraso,
chegara às suas mãos, no fim do mês.
Limpei o trem, dei corda,
ele partiu dando muitas voltas,
meu pai me sorriu e me abraçou pela última vez.
O resto eu só pude compreender quando cresci
e comecei a ver todas as coisas com realidade.
Meu pai chegou um dia e disse, a seco:
“Onde é que está aquele seu brinquedo?
Eu vou trocar por outro, na cidade”.
Dei-lhe o trenzinho, quase a soluçar
e como quem não quer abandonar
um mimo que nos deu, quem nos quer bem,
disse medroso: “O senhor vai trocar ele?
Eu não quero outro brinquedo, eu quero aquele.
E por favor, não vá levar meu trem”.
Meu pai calou-se e pelo rosto veio
descendo um pranto que, eu ainda creio,
tanto e tão santo, só Jesus chorou!
Bateu a porta com muito ruído,
mamãe gritou ele não deu ouvidos,
saiu correndo e nunca mais voltou.
Você, Papai Noel, me transformou num homem
que a infância arruinou, sem pai e sem brinquedos.
Afinal, dos seus presentes, não há um que sobre
para a riqueza do menino pobre
que sonha o ano inteiro com o Natal.
Meu pobre pai doente, mal vestido,
para não me ver assim desiludido,
comprou por qualquer preço uma ilusão,
e num gesto nobre, humano e decisivo,
foi longe pra trazer-me um lenitivo,
roubando o trem do filho do patrão.
Pensei que viajara,
no entanto depois de grande,
minha mãe, em prantos,
contou-me que fôra preso
e como réu, ninguém a absolvê-lo se atrevia.
Foi definhando, até que Deus, um dia,
entrou na cela e o libertou pro céu.
Enquanto houver desigualdade, o programa de pobreza criado pelo sistema de escravização e condicionamento continuará a condenar aqueles que nem mesmo sabem o motivo dessa penitência.
Precisamos de mais luz um sobre o outro. A luz cria entendimento, o entendimento cria amor, o amor cria paciência e a paciência cria unidade.
Quem te ensinou a se odiar?
Quem te ensinou a odiar a textura do cabelo? Quem te ensinou a odiar a cor da pele (...)? Quem te ensinou a odiar o formato do seu nariz e o formato dos seus lábios? Quem te ensinou a se odiar do topo da cabeça às solas dos pés? Quem te ensinou a odiar sua própria espécie? Quem te ensinou a odiar tanto a raça à qual você pertence a ponto de não querer ficar perto um do outro? (...) Você deve se perguntar quem lhe ensinou a odiar o que Deus te deu.
(22 de maio de 1962, Los Angeles)
Muitos que antes pareciam voar, agora rastejam, a falta de humanidade, mais cedo ou mais tarde, coloca qualquer presunçoso na lama.
Se você colocar toda a sua confiança em Deus, como você deve, Ele certamente irá satisfazer suas necessidades, assim como Ele satisfaz as das aves. Elas saem com fome de manhã, mas retornam satisfeitas para os seus ninhos.
Deus revelou a mim que vocês devem ser humildes. Ninguém deve se vangloriar sobre o outro e ninguém deve oprimir outros.